sexta-feira, 4 de maio de 2012

NÍVEIS SENSÍVEIS

NÍVEIS SENSÍVEIS
DE 
AFETOS
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Contemplar a tua face
e seguir os teus olhares é uma comunicação intensa. Há uma porção se
alastrando no símbolo do teu olhar e a flor da tua boca hesitante, dominante a cada instante, diferente e bela, exibe sinfonias paralelas de versos e conjuntos de múltiplas sonoridades. Integram varíssimos aspectos de atrações lógicas nas extensas sequências minuciosas das proliferações dos tons sensíveis, e na ordenação dos movimentos incessantes do teu rosto... 
A intuição do efêmero que arrebata a bela estância e chama a música, e nela, danças formosa, elegante, radiante. Frascos de astros que se expõem em raios ardentes a tremularem em efeitos temporais onipotentes que avançam, insondáveis no florear da tua face, oceano em flores, lábios que fluem frescos incensos, adornando o céu sereno florido e corre nos pensamentos, as incursões fantásticas, impetuosas que embriagam ardentes fantasias dos sonhos de amor na flor de mil visões1 Dos traços do teu rosto que embebeda a aurora da alma e fenecem ardores, amores e mostra viçosos os júbilos de gozos do perfume que espraie a estrela vasta, vergada, com ânimo celestes das cítaras e harpas que soam cantando, sorrindo... A paisagem do teu licor que invade os bosque doces e nas valsas dos teus lábios guarda o silvestre do sono que no meu coração...
Deus! Propaga...!
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O que achas que fazes comigo quando assim me olhas?
Oh! Por que me provocas?
Oh! Movimentos rápidos, mas perceptíveis e perfeitos pelas as codificações das interações interpretados em cada linha da tua face. A sua duração é intensiva na ligação íntima de cada deslocar da teu rosto pela a minha imaginação! Comove-me a sublime
expressão da mágica penumbra que moldo quando te olho. Oh1Faz vibrar a minha alma nas elevações das criações do céu ornamental do teu rosto! Assim tu te revelas à portadora das festas e orações que se denotam em mim!
Mergulha, ó diluída alma! Abre a minha boca, pois a tua intensidade se passa no meu espírito, e as cenas do teu semblante estremecem os vapores que saem da minha boca.
Desperta o calor do meu sono entre nebrinas e raios de desejos. Caminha nos cravos da rosa exposta nas relvas, onde a açucena derrama seu mel, violeta ardente, morena trajada de cores vivas e virgem açucarada, animada, ardendo no altar da consumação. Consolação da minha boca que arde no fogo sagrado do jardim encantado do mágico prazer adolescente, crescente!
É um pórtico o convite da tua face de visitação ao teu templo que se consagra e faz a sondagens dos meus olhos de virtudes, ilusões, sonhos e sempre à fantasia que anina a chama dos meus olhares em ti.
Das áureas coroadas luzes dos teus olhos precedem exaltados anjos de coroas incandescentes a me oferecer abrigo e suprir o ar das bênçãos das tuas festas.
No franzir frondoso da pele da tua face tu me convidas. Fazes bradar as vagas da lua do teu convite! Informas-me as correntes límpidas das tuas alucinações e dispensa sobre mim o clima imenso do teu prazer! 
Oh1 E ainda gemendo me convidas a vagar no atrevimento do teu olhar! Cada fibra do êxtase me amarra e concede ela o abalo que sentes o meu coração. O movimento do teu olhar afronta e faz a recreação da leitura dos meus olhos que desejam subir e fazer virações por dento de ti... Que impulso irresistível!
E vem da cânfora da tua boca os ósculos que suspiram abrasados entre olhares e desejos de afagos.
Derramas, oh! Os esboços nus em desordem e deixe-os rolarem e mexerem os seus gestos no espelho dos meus olhares, apertando expressivamente os suspiros dos meus delírios que se levantam da tua face. Confidências, segredos em aparências ardentes de suores em febres de volúpias. Criando vertigens que inflama a órbita da minha alma fascinada, onde a cena do teu rosto me domina, nos densos astros que deixam rastros da tua face que não passam. Intimidas-me! Não vês que tenho receio da alucinação movida e veloz que se agita, e, o meu coração, precipita-se na ardência das noites que não durmo!
As estrelas
 deste teu clímax me cercam, e o cheiro das cores das flores dos teus olhares se debruça, entre dedos e mãos que querem te tocar! Pare de me provocar!
 

Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 04 de Maio de 2012
 

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