“Aplume a luz da tua lua nos teus olhos... Faça o teu silêncio e deixe os seus reflexos, na tua pele, revelar os seus sinais”
Avoz dos cânticos...
Amor e Beijos

Do moço que sonha...
Não durma, ó pálido amor! Não durma assim...
Ressoam lânguidos e níveos os sons dos teus beijos...

O meu beijo te saúda! Toca-te, apertando as veias da tua alma!
O seu sangue é quente e floridos são os seus pastos, com elucidações que te fará ainda maior, quando também me apertar a língua...
Ah! São preces! Laços de galanteios e selos de felicidades, que se ungem nos lábios para se fazer calar a boca, entretanto, a língua se move...
Suspira...
Dança...
Debruçada nas fantasias olha a fonte que corre.
“Eu tenho sede do beijo...”
Move-te, ó língua! Por que o meu beijo nasceu para ti! Faz-te girar e acender a satisfação do teu método em se enroscar na introdução do sabor... Prepara-te para o ataque e com os teus dentes fortes, seguras a tua presa e faze-a girar nos úmidos convidativos da tua delícia... Olha nos olhos… Faz inclinação da tua face e cola os teus sintomas nos ardores das maravilhas. Teus desenhos é uma moldura, onde o teu quadro exposto à boca, o teu coração se encherá... A tua visão exibirá o sabor que se entregará aos teus atos...
O teu odor é a pura brisa da respiração que se agonia aromaticamente, com os traços dos teus perfumes...
Com a convulsão da tua força...

Teus olhos serão abertos e verás...
Nos seus pistilos... O símbolo indissolúvel dos fragrantes goles de açúcares, que serão derretidos pela a luz da tua alma, e as estrelas dos teus anjos te arrebatará da tua consciência, onde romperás em lágrimas extáticas, e o seu langor atravessará...
O arquejar do teu espírito...

Fluxos da luz que possibilita os olhos, interpretarem o corpóreo das tuas sensações e emoções que nos tocam a pele...
A vertigem temporal que se faz no interior e a perpendicularidade dos lábios, quer seja na vertical, horizontal, focalizando a escultura angelical, e em um nível alto, os pés interceptam a morada dos anjos, que voam flutuando no seu interior...

O código da tua regra na entrega do Amor e Beijos, onde o teu escultor talha, com o ponteiro na boca, o primeiro corte adoçado com saliva, que a grande obra não terá fim e pelos os dentes do evocado, são gravados a efígie do beijo instaurado...
Teu sistema liga os canais dos lábios e nos seus poços, viram espumas as tuas águas e a seiva ornamenta o teu perfume que explode da tua junção...
Oh! Deixas que eu te conheça, amor e beijos! Ativa a velocidade da minha língua, por que o êxodo apressados dos teus ardores virão para a passagem...
Da minha boca, onde no seu espaço se encontra o jardim envolvente do teu gosto e delícia.

Cala a boca...
Utilizam tuas contrições na mente para explodir o teu gozo...
Geram intermitências dos anseios da febre ardente dos nossos males e nos fazem, momentâneo, explodir por dentro o o teu belo singular, cravando para sempre o teu selo...
Os teus gestos e sinais são revelados apenas ao coração, que sustenta a coluna da tua linguística como sussurros e múrmuros, que se acham perdidos por dentro da gente...
Oh!
Deixai-me dentro da tua alma me senti e no meu espírito a sinfonia do teu gosto emitir!
- Cerra-te os olhos e dorme filho das minhas entranhas, por que chegarão noites que os teus olhos não mais se fecharão: “a febre da quimera da tua alma se expandirá pelos os sintomas do teu espírito, e tu desejarás o retorno da tua meninice...”
Lembras-te Juberto do meu concerto e do novo nome a ti dado por mim...
Maria Selma de Almeida Silva
Oh! Como sinto saudade de ti!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Domingo, 12 de Fevereiro... Uma hora e alguns minutos e eu não durmo... Pra quê?
Domingo, 12 de Fevereiro... Uma hora e alguns minutos e eu não durmo... Pra quê?
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