sábado, 11 de fevereiro de 2012

COMPOSTO LÍRICO

                                              AMOR E BEIJOS
“Aplume a luz da tua lua nos teus olhos... Faça o teu silêncio e deixe os seus reflexos, na tua pele, revelar os seus sinais”
              Avoz dos cânticos...                 
 
   Amor e Beijos
 Folhas e pétalas que ornamentam o coração, para que esse se abra, como uma coroa espontânea, onde as suas vibrações serão levadas pelo o vento do hálito, como lume, fazendo despedaçar o amor úmido e único. Que escorre pelos os meus olhos, e a sua lira interna, faz vibrar as suas cordas, agitando o último perfume seminu, que vagueia no tímido olhar do poeta que pranteia...
Do moço que sonha...
Não durma, ó pálido amor! Não durma assim...
Ressoam lânguidos e níveos os sons dos teus beijos...
  A minha boca suspira nas virações dos seus afrescos...
O meu beijo te saúda! Toca-te, apertando as veias da tua alma!
O seu sangue é quente e floridos são os seus pastos, com elucidações que te fará ainda maior, quando também me apertar a língua...
Ah! São preces! Laços de galanteios e selos de felicidades, que se ungem nos lábios para se fazer calar a boca, entretanto, a língua se move...
Suspira...
Dança...
Debruçada nas fantasias olha a fonte que corre.
              “Eu tenho sede do beijo...”
Move-te, ó língua! Por que o meu beijo nasceu para ti! Faz-te girar e acender a satisfação do teu método em se enroscar na introdução do sabor... Prepara-te para o ataque e com os teus dentes fortes, seguras a tua presa e faze-a girar nos úmidos convidativos da tua delícia... Olha nos olhos… Faz inclinação da tua face e cola os teus sintomas nos ardores das maravilhas. Teus desenhos é uma moldura, onde o teu quadro exposto à boca, o teu coração se encherá... A tua visão exibirá o sabor que se entregará aos teus atos...
O teu odor é a pura brisa da respiração que se agonia aromaticamente, com os traços dos teus perfumes...
Com a convulsão da tua força...
  Insinua, ó língua! Arranha a cortejada face do clamor da boca, que espera o vinho suave do teu aroma, por que a tua embriaguez, causará o fogo, que mordiscará a tua instituição saborosa e ardente, e o lóbulo da orelha se entregará aos músculos da tua porção...
A excitação das glândulas da tua carne...
Teus olhos serão abertos e verás...
Nos seus pistilos... O símbolo indissolúvel dos fragrantes goles de açúcares, que serão derretidos pela a luz da tua alma, e as estrelas dos teus anjos te arrebatará da tua consciência, onde romperás em lágrimas extáticas, e o seu langor atravessará...
O arquejar do teu espírito...
Ah! Sublime, doce e inconfundível educador, instrutor da multiplicação das expectativas que nos distraem, e inspiram as construções dos murais fortes das tuas formas, por que os ciclos da tua concepção são eclipses de gritos de atrações!
Flutuação da alma dos olhos...
Fluxos da luz que possibilita os olhos, interpretarem o corpóreo das tuas sensações e emoções que nos tocam a pele...
A vertigem temporal que se faz no interior e a perpendicularidade dos lábios, quer seja na vertical, horizontal, focalizando a escultura angelical, e em um nível alto, os pés interceptam a morada dos anjos, que voam flutuando no seu interior...
   Circunscrevem na consciência, os eixos de direção única, e na sua organização de visibilidade, interiorizam-se...
O código da tua regra na entrega do Amor e Beijos, onde o teu escultor talha, com o ponteiro na boca, o primeiro corte adoçado com saliva, que a grande obra não terá fim e pelos os dentes do evocado, são gravados a efígie do beijo instaurado...
Teu sistema liga os canais dos lábios e nos seus poços, viram espumas as tuas águas e a seiva ornamenta o teu perfume que explode da tua junção...
Oh! Deixas que eu te conheça, amor e beijos! Ativa a velocidade da minha língua, por que o êxodo apressados dos teus ardores virão para a passagem...
Da minha boca, onde no seu espaço se encontra o jardim envolvente do teu gosto e delícia.
  Eu cairei hipnotizado dentro do teu espaço envolvente, por que o teu elemento é o império de intervenções que
Cala a boca...
Utilizam tuas contrições na mente para explodir o teu gozo...
Geram intermitências dos anseios da febre ardente dos nossos males e nos fazem, momentâneo, explodir por dentro o o teu belo singular, cravando para sempre o teu selo...
Os teus gestos e sinais são revelados apenas ao coração, que sustenta a coluna da tua linguística como sussurros e múrmuros, que se acham perdidos por dentro da gente...
Oh!
Deixai-me dentro da tua alma me senti e no meu espírito a sinfonia do teu gosto emitir!

- Cerra-te os olhos e dorme filho das minhas entranhas, por que chegarão noites que os teus olhos não mais se fecharão: “a febre da quimera da tua alma se expandirá pelos os sintomas do teu espírito, e tu desejarás o retorno da tua meninice...”
   Lembras-te Juberto do meu concerto e do novo nome a ti dado por mim...
Maria Selma de Almeida Silva
               Oh! Como sinto saudade de ti!  


                     Carlos Alberto
albertoesolrac
 silêncioelágrimas

Domingo, 12 de Fevereiro...  Uma hora e alguns minutos e eu não durmo... Pra quê?

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