SUBJETIVIDADE FEMININA

Não te torne hermética a viver sem o fluir do cândido belo amor

                      O temporal que tece os desafios eloquentes no teu corpo
Sinta o grande mergulho do teu ser e será ainda pouco
Se não fizeres eclodir nos teus lábios o grande sensato ardor 
Interdisciplinar é preciso o paradigma dos estímulos da tua língua
Deixe produzir no organismo a forma diferente do teu ser
Incluía a multiplicidade e se deixe renovar e reconhecer
Mostrando as diferenças da luz da  lua que em ti não mais míngua
Ah! A etiologia do teu eu incluirá os sintomas no teu odor
Nos fenômenos da purificação da tua grandiosa alma
E nos teus olhares possuidor da instância psíquica da tua calma
Acontecerá como chuva outra vez o estímulo do  sabor
A produção do intangível na tua alma... A deslocada bela lágrima
Suspender-te-á como ímpar e se derramará nas asas do teu novo doce amor...
     - “ Deve Manifestar o teu sensorial para a captação do meu perfume... Depois jogue as  pétalas da tua flor na minha face... Fecharei os meus olhos e sentirei o quanto sou amada e idolatrada por ti...” Assim ela me disse toda esvaecida e eu feliz por amá-la eternamente...
                 Impetuoso! Assim surgiu a clássica admiração de um espírito artístico na sua independência e liberdade, onde a bela fantasia e a emoção fizeram reencontrar o fascínio da composição. As incursões dos meus olhares perspicazes investigaram o extremo doce da constituição daquela bela face que me levou a decifrar como se deve extrair o existencial e original sabor que unifica a vontade de permanecer constantemente com a pessoa de quem se gosta. Houve uma direção, quando, educadamente, pedir que ela lançasse a sua mão na minha e sairmos a um suave passeio pela à praia e foi esse andar que me trouxe a definição do homem absoluto e cheio de felicidade.
Ah! Vibrátil é a densidade de um espírito que convoca as suas asas e se lança no azul eterno do firmamento que ascende em torrentes existenciais por dentro da alma...

          E, quando soprei aos seus ouvidos… Pedi-lhe que fechasse os seus olhos e que não tivesse medo, porque a mulher iria subir por dentro de si e gotejaria o incenso e mirra que tanto ansiava seu coração...
       Convoquei o efêmero da sua alma e a densidade do seu olhar foi tocada e o tecido vivo da sua pele de fluxos ingênuos, sofreu várias combinações incessantes de atrações... E a constelação se formou no estender da sua emoção que palpitava e sorria: “Quero voar…”
     Emergi de mim e fi-la imergir no perfil da sua subjetividade que foi estendido ao dispor do seu licor mais profundo. O fluxo penetrou pelos os seus tímpanos. Percebi que a luz da sua alma feminina explodia em lumes de sussurros e seguiam adiante… E nesta etapa da minha viagem, delineie os efeitos das curvas que determinavam e ansiavam pelas as provocações de uma língua e pelos os seus cômodos dependentes. As suas fronteiras inusitadas e regiões curiosas ousei levar novo o doce aroma. O ar do meu hálito penetrou na composição do seu ser e os espaços que estavam separados pela a falta do pólen do amor, explodiam agora ocupados pela a essência eloquente de uma viva alma.

      Circunscreveram nos seus olhares perplexos… A nascente das forças que foram engendrados no examinar do fluir dos seus lábios que se contorceram e neles se concretizou o artificio que pulsou e captou por dentro de si o seu perfume.
Ela agitou a pele. Impulsionou a trava do seu coração e a vertigem do seu espírito fez sucumbir a bela diva que respirava ofegante.
        Ah! O artístico do teu eu mulher é uma bela cartografia de harmonias e sensibilidades Instaurado pelo o circular do doce que fica a disposição da tua língua, entretanto, ela não consegue alcançá-la...
    Farei a ti um circular de paisagens com confluências da tua subjetividade e dobrarei teus olhos para dentro de ti e tu verás a grande mulher que palpita e faz sacudir a filosofia ardente que se debate pelo o teu fogo castro e solúvel a percepção do teu espírito. Ao mesmo tempo em que descerei no teu íntimo, farei subir ao teu coração os processos que se formam quando a alma angelical permanece inerte diante do teu espelho a fitar teus olhos e tua face que incendeia o cubículo do teu ser. Eu explorarei sem interrupção as tuas vertigens e forçarei a vibratilidade, anestesiando e acelerando a força que estar instaurada nos teus suspiros e a tua única opção agora é voar...
          A tua identidade agora tem forma angelical e as novas formulas mágicas dos teus abalos se curvarão com glamour e falarão para as tuas turbulências, envolto por uma áurea que coabita as altas ondas serenas e etéreas e visuais do deslizar dos teus lábios pela a tua língua. Oh! No vasto terreno da tua campa, as sublimes correlações das tuas forças chegarão à paisagem que anseia o oxigênio vivo do teu coração, que é se sentir amada, promovendo assim em ti, os vários períodos férteis de embriaguez e danças da tua transversalidade que promoverá o teu momento histórico... Da tua transformação... Do teu desejo... Da tua sensibilidade e da pulsação que te faz compreender o quanto tu és amada...
      E a tua revolução agora será agitada nas linhas das escutas dos meus ouvidos que traduz em ti a delícia do amor... E as sínteses dos infinitos dos teus gritos ampliarão a capacidade de te encher de ocupações doces aos teus toques criativos e profundos.
       Oh! Denso é o caminhar  agora que foi postulado pelo os teus anseios adolescentes no teu coração... A esperança emergencial da passagem que não foi vedada por um sonho  se concretizará.
A tua flor será a inteligibilidade que adere às manifestações do teu existencialismo que ensaboa a delícia do teu ser cuja procedência, fixa as ações dos teus atos sensíveis que tombam pela a beleza do teu eu mulher…. É a voz do teu anjo que contigo fala e olha o teu conjunto de ligações e variações da ciência que de ti fez a soberana... O grande deslizar das frequências dos olhares quanto te verem e se agitam...
    Sustento que a tua definição é encadeada pela a dança do universo dos teus olhos...É a criação das diversas vertentes dos desejos que não se esgotam e eu te descubro através dos teus olhares e a ação da ligação dos teus suspiros que inspiram as verdades que são abordadas no suscitar da tua boca... É a criação do meu teatro imaginário que faço, quando eu te olho.
Ó doce mulher! O teu potencial transforma a forte influência dos meus sintomas e norteia a relação do meu sujeito e a tua forma de andar elaboram os pensamentos do teu fluir e faz instigações e argumentações aos olhos, onde se nota o fogo do produzir da tua língua na ciência da transformação e do contexto do teu movimento, abrindo significações e produzindo o particular sonho teu e meu…
     Oh! Oceano de glórias! Onde o teu mergulho é elevado e adquire a forma, pois o teu conteúdo artístico, anuncia o extrair restrito da individualização universal feminina! Eu escuto a tua voz densa apresentado nas artes e exigida em todas as composições poéticas do artista que te molda, onde a tua estética intuída, transcende e ultrapassa o todo de um sonho. Ah! Obra de arte sensitiva! Onde o meu desejo é apertar o embutido do teu espírito e vê-lo voar nas mais altas constelações das línguas e de puras subjetividades. O andar dos meus olhos pela a tua face constituem em exercícios sempre inovados pela a audaciosa alma que é norteada pelo os odores picantes e características de engenhos da basicidade na passagem do teu espírito delirante.
        As tuas gradações aludem na minha instabilidade e nos vínculos da tua face às ações e atitudes me faz delirar e cair, compreendendo a intensidade apaixonada da mais perfeita obra exemplar do seu ente no meu ser... O amor que aspira... Perscruta o sentido empreendido na intergeração do espírito absoluto que rompe a sua matéria para espreitar os dotes físicos que reintegram no equilibro do olhar inquietante quando para ti é dirigido.
     A fluência da exposição do teu ser no coração enamorado é a imortalidade... É a razão prática do sensível que pelas as palavras, pouco se explica, porém se vive de uma forma radiante… Escrito pelos os sinais do sentir, fluir e pulsar...
    Ah! Olhei-a e disse-lhe:
          - “ Como vês tu podes voar agora por que a tua subjetividade é rica em essências e as tuas asas aplumam pelos os voos que ascendem ao teu coração apaixonado... E ela, naquela hora, soltou um grito...
       - “ Eu posso voar...”