O
JARDIM ENVENENADO
Metáfora
dentro de uma Antítese
OU
VICE-VERSA
A
mesquinhez de um remorso que se agita na grande
tolice de um olhar, e que ainda se sacia na contrição de um coração que chama e grita.
Confessadas nódoas de um pecado com face de mulher.
Fiel e alegre,
puro consolo que me veste, e tece nos meus lábios uma coroa de prece, mas um medo que manuseia a sede de um beijo, oferta de uma carícia que exprime a ganância de um desejo, proibido sonho que atiça um fogo renomado de loucura, paixão do expoente bem dentro da fresta de um poema, e que alicia suas frases ardentes, lamentos que crescem e fervilham as carícias que se derramam na flor proibida que a boca tanto aclama. Uma fera no seu lodaçal ululante.
APUNHALADO MEIGO E SERENO olhar que na sua inocência
lágrima derrama. Um desenho sobrecarregado de traumas e bordados à mão do mísero engano, E ENTRE ESCORPIÕES E HIENAS, e bem recônditos no jardim envenenado onde seu pérfido perfume se espalha e contamina o homem que tanto a ama.
tolice de um olhar, e que ainda se sacia na contrição de um coração que chama e grita.
Confessadas nódoas de um pecado com face de mulher.
Fiel e alegre,
puro consolo que me veste, e tece nos meus lábios uma coroa de prece, mas um medo que manuseia a sede de um beijo, oferta de uma carícia que exprime a ganância de um desejo, proibido sonho que atiça um fogo renomado de loucura, paixão do expoente bem dentro da fresta de um poema, e que alicia suas frases ardentes, lamentos que crescem e fervilham as carícias que se derramam na flor proibida que a boca tanto aclama. Uma fera no seu lodaçal ululante.
APUNHALADO MEIGO E SERENO olhar que na sua inocência
lágrima derrama. Um desenho sobrecarregado de traumas e bordados à mão do mísero engano, E ENTRE ESCORPIÕES E HIENAS, e bem recônditos no jardim envenenado onde seu pérfido perfume se espalha e contamina o homem que tanto a ama.
Que
devassa oferta inocente de um mendigo
remorso que no dorso alucinado da sua luxúria se entrega. A potência da sua serpente que afronta com sua língua escamosa a plateia que a favor do mal torce. A graça dos mil prazeres que se ocultam nos corações humanos e vivem no silêncio as suas rupturas. Vis maldições das bocas que se afagam, beijam e bebem o cálice das suas maldades e discórdias. E prepara a pira da sua falsidade. Veneno no elixir da fênix onde essa não mais renasce. Afronta nos botões da sua camisola que se abrem e os seus seios se reabrem nos veios da sua indecência que se rompem.
remorso que no dorso alucinado da sua luxúria se entrega. A potência da sua serpente que afronta com sua língua escamosa a plateia que a favor do mal torce. A graça dos mil prazeres que se ocultam nos corações humanos e vivem no silêncio as suas rupturas. Vis maldições das bocas que se afagam, beijam e bebem o cálice das suas maldades e discórdias. E prepara a pira da sua falsidade. Veneno no elixir da fênix onde essa não mais renasce. Afronta nos botões da sua camisola que se abrem e os seus seios se reabrem nos veios da sua indecência que se rompem.
O
JARDIM ENVENENADO aos olhos se mostra.
Estarrecida
insolência de um fruto que se colhe e com afã já se quer levar aos dentes,
cartas de amor com o seu belo ninho arquejante e dolente, auréola de um anjo
vigilante que logo cai na sua sonolência, ventos nas canções que choram ao
relento, e a mente com o seu bel-prazer ardente.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 02/04/2020
05:08
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 02/04/2020
05:08
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