REFLEXÃO
“Dores filosóficas”
Oh, vida empírica!
Remete-me a tua Gênese
só assim
poderei discernir as contingências que foram geradas pelas as tuas entranhas! Porque
o pórtico das tuas lembranças está gravado na minha pele, e entre memórias e leituras
dos teus aforismos... Assim conhecerei a teoria de interpretações dos teus
domas e sinais”!
Meço o viço e o potencial
da sua textura para encher a minha boca
com o seu dilúvio de vontades, porque o sonho do delírio com o seu sinal de
vendaval subsistem nos olhos que reluz o seu mal.
Ativo o calendário
das minhas dores, e assim o tempo conclui, e às vezes alterados, os seus longos dias de loucuras.
das minhas dores, e assim o tempo conclui, e às vezes alterados, os seus longos dias de loucuras.
O Ser NO SEU solitário
a construir dentro de si o seu mundo ébrio, e assim os efetivos espaços da solicitude
preenchem com artimanhas, analisando o modelo, OS GRITOS, a afinidade do
múltiplo conceito da existência, e assim enleado se deleita o estágio vital de
uma alma agraciada pelo o silêncio, nutrindo o campo das ilusões nos seus mais
profundos quocientes, onde seus adornos de seduções tonteia a libertação do
corpo.
Devo colocar no meu pulso
uma pulseira artesanal e bem feita no seu adorno singular, e assim fazer a
descrição do projeto humano que tento ser, e nos instantes de sucções dos meus
gritos tristes ajo nas suas ações de despejos... Porque o cômodo fugaz da sua
solidão é trazer escárnio aos meus lábios e uma sepultura na minha face.
O isolamento do sangue onde
nas veias corre o mal,
e que na imensidade de um desejo que viceja o veneno... Eis que se move no silêncio
o predeterminado significado de um sinônimo que se ausenta, e no tabuleiro de
xadrez o rei chora pela a captura da sua rainha, e o eu fictício do seu elástico,
entre signos e simbologias cria suas mentiras.
Mente, ó vida!
Pois a tua desmitificação permanece intacta,
e o verso “feliz” dos teus poemas não existe, e sempre desdiz o teu coração
infernal do bem e só quer o mal, e burla as emoções que se petrificam no
combate horrível entre elas e as fantasias.
Que grande mentira!
Pois se debruça na
inversão da infelicidade a falsa criação artística de um “eu falso”, e onde
sempre patrulha a falsidade, e o chefe do seu clã o leva a imensidade.
Mas se faz necessário a
mentira senão as suas considerações ficaria perdidas, e justifica-se a sua
insensatez com a sua fugacidade.
A façanha de olhar com
atenção, e que na sua
autêntica protagonismo da fórmula do seu mover causa rubor.
A recriação na recitação
da
temporalidade, e onde em contato dos sentidos o “ser-no-mundo”, e no processo interminável do seu significado fenomenológico atiça
na clínica da sua loucura a terapia de salvação, e onde a sua metamorfose
sempre olha os escritos da sua carne pútrida, e onde cristaliza o mal que brota
espontâneo dos polos da sua pele.
Instigo essa vertente sombria
que nasce no âmago das correlações
poéticas com o olhar sistêmico, e entre cores e fórmulas de cânticos, e no
registro sensível do relatório do seu vazio experimento da erva amarga que se
chama dor. E SEMPRE AGITADA a adversa sorte que do sul ao norte do corpo sacode
com suas sombras, e onde sua emergência psíquica dilacera a alegria desenhada
no meu rosto.
Evoco o constituído atributo
do signo da inveja, e rodeio galante
e falso em busca de quem usa o seu nome, e assim formular as prestações para a
compra da sua vergonha.
PORQUE
Repudiável
e acessível
é o seu mundo
profano onde os sentimentos pouco valem, ou nada valem, e onde a
sociedade não evolui para um nível mais sensato, pois nem os esboços do amor os
recuperam, e no trânsito progressivo de um mundo para o outro, matam-se.
A crítica do equilibro (a
tal construtiva)
é um ato sem perceptiva, e onde o seu exercício de
comportamento é fingir construção, mas sob a consciência de configuração, é essa
plena e sensata, e se deriva, então, por viés de amizade, onde engrandece até o
próprio coração.
Construir o objeto para o
significante perceber o significado, e assim obtendo a percepção transcrita na
secção de cada olhar, e que ainda no périplo da sua navegação registrar a
distância de todos os portos do seu aportar para assim não cair em território
inimigo.
Uma ligação que na sua
metapoesia a sua metaescrita verseja sobe um
adorável tema: amor...
Que seja infinito... Assim
dissera o poeta (faltou enquanto dure), mas vivamos do seu flash ao flash back,
e assim ativamos o exercício do verso do amor, e quer seja na entrada, quer
seja na saída. Riremos ou gritamos de dores.
Sobe-se na dimensão do ouvir,
e a
pedra filosofal de quem ama, às vezes, cega-se o entendimento, e a transformação
avassaladora da sua cegueira também nos tornam bobos.
- Eu fui bobo!
A consciência do equilibro mínimo
é que eu cale a minha boca, não que eu queira me expor, pelo contrário,
quem nunca fingiu? Ou quem fingiu e amou? O verbo aqui soa bem estilístico,
isso porque sempre achamos que a “roupinha do amor” irá NOS VESTIR COM A SUA
BELEZA E SENSIBILIDADE, entretanto com o todavia e nunca esquecendo o mas
somos cúmplices de uma enganação!
Oh, novo mundo!
O teu visual nos convida a chorar!
A beber o desgosto da sua
profusão!
Pois os teus sonhos são fantasias,
miragens que borbotam do choro e tristezas, e onde se desfila a tensão real da
dor do seu absoluto, e a unidade do AMOR na sua multiplicidade é o instrumento
imaginário de um principio de riso, e isso porque ascende uma nova outra língua
no expoente da sua multiplicação, E “PROFUSA” a sua ideia causa alucinação, e
uma nova e já velha realidade se funde na memória.
Uma euforia onde se divulga
a sagacidade, porque visual e audível são as lágrimas que se elegem dramáticas e com suas línguas de delírios a soprarem um fogo que não cessa. Uma voz poética que endurece a sensibilidade e o seu potencial enlouquece os sentidos que aos poucos se esvaem.
a sagacidade, porque visual e audível são as lágrimas que se elegem dramáticas e com suas línguas de delírios a soprarem um fogo que não cessa. Uma voz poética que endurece a sensibilidade e o seu potencial enlouquece os sentidos que aos poucos se esvaem.
Um território cheio de Abrolhos,
mas com seu alimento loquaz, e que envolve a significância da liberdade e causa
transtorno ao coração, mas esse eis que se aporta no seu porto, e na dimensão da
produção dos calafrios se entontece com a febre ardente que causa nas raízes o
vínculo da perdição, e neste jogo nos leva para o lado de fora da sabedoria.
Manipular “o corpo dos impulsos”,
e nos seus extremos, entre suas labaredas e tonturas, sentir-se uma cratera de
um protoplasma, e que no universo primitivo “SER” bicho, e ainda na força
rítmica da sua cauda, fremente provar do seu apetite para depois se lançar dentro
de uma caverna, e assim a olhar dentro do seu próprio olho os estalactites
preste a caírem para cegar a visão.
Oh, euforia romântica!
Chão
mágico com o seu trapezista bêbado! Onde devo colocar os pés sob as tuas
linhas, banhar no teu rio e não morrer afogado?
Devo comer a resina da mirra?
Porque as frontearias dos sentimentos são doces e salgadas, e a desarrumação do
seu palácio é um enfado.
O amor era para poder voar;
entretanto, eu fecho meus olhos porque a sua altura é imensa, e enterrada nas
suas areias a joia de libertação jaz no seu esconderijo, porque o silêncio suja
seu espelho, e assim asfixia o seu mundo que rompe sibilante o verbo que em nós se formará mais mórbido.
Um conjunto de reflexões
que não
funciona. Um olhar que atravessa os pensamentos, e a sua concepção é apenas
linear, sem curvas, sem parábolas e sem exatidão nos seus gráficos. Sem o
principio dinâmico da potência do sensível, e onde a sua graciosidade não flui,
e nas suas direções apenas areias movediças onde enterram a si mesmos.
Um labirinto se constitui,
e está
contido na falsidade, e fixado as suas ramificações se expandem, e assim vindo
à tona as “mazelas humanas”.
Obsoleto refúgio onde
sua
abertura permanece sempre trigonal, e o recuo da instalada ambiguidade das suas
palavras é uma afronta ao estatuto do sensível.
Oh!
Que inesgotável sensibilidade!
O
moço planta os seus ângulos retos que não interagem com a matemática geométrica
do poeta!
E que não esgotam seus teoremas
tortos e sem anexos!
E o perfil da sua aparência
sempre é um ângulo obtuso na sua maior área!
E o medo, (supõe-se eu) é a deformação do seu
nascimento!
O tecido que visto não revela
quem EU SOU!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasilia, 01/07/2019
18:30
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasilia, 01/07/2019
18:30
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