domingo, 1 de julho de 2018

AXIOMA





Os conteúdos das edições da antologia de um coração, e com seu esboço feito uma equação, e que tende no contexto da sua mortalidade, e onde o seu belo é um extraordinário vigor estimável e adorável a cercear aos olhares.

Oh! Albergue da boa vontade! Atitude recepcionista onde o artista registra e depois elucida todos os seus gemidos inexprimíveis! A pulsação de uma respiração, e que no envoltório do seu fôlego se agita é a centelha da fé do seu pensamento que mergulha, e bem no fluxo do mundo que vive submerso em cada um dos seus versos.

 Que bela inserção dos argumentos de um jogo de sedução que vira contra o seu próprio autor. E os papéis do enfeite do seu egoísmo é apenas uma capa onde esconde seus verdadeiros maus atos, e sem restrição da liberdade eles falam dos seus vis efeitos malfadados, e emblemáticos soam como reais as suas falsidades.

 Por que se intercepta o riso de felicidade para assim soar nos lábios o escárnio louvor que impulsiona a falsa amizade, e onde se solta à língua de uma estátua no confessamente da sua eterna sinceridade. Intenso diálogo sem a proposta exata das vielas sistemáticas sentimentais, e que não investigam o intuito exclusivo da lógica filosofia, e que entre a sua epistemologia não se percebem as degradações dos pensamentos que não respeitam as proposições de uma fala que se tornou ausente.

 Que sonâmbulo conteúdo com o seu jogo estéticos da degradação do coração humano!  Grande anarquia que sob a pintura da sua luta se esconde a construção desestruturada de todos os seus sonhos.

Que totem ingrato de discórdia! Suas palavras me levam às lágrimas de felicidades! Incômoda harmonia falsa de um enlace! Visão de um nível que no eixo da sua discórdia trava a sua roda! O uso das suas especulações que transitam nas bordas dos olhos, e que na parte do seu mundo, e por duas vezes divididas, e que nunca se escapa da rota da sua colisão desprezível.

Oh! Postulações que moldam as abrangências agraciadas dos perfumes humanos! Tempo deslumbrado com suas efígies desconhecidas! Acoplamento do seu presente ao passado! Faz-me repugnante diante do mal! Torna a finitude do universo do meu coração absoluta e bem fundamentada no juízo celestial! 

Porque eu sei que chorarei no meu falar!

- Afinal eu também sou carne! 

Oh! Paz as perguntas que não descansam das respostas de aspectos reais, e onde os seus anúncios de desgostos atinge a comunhão da motivação que se estabelece no coração, e na sua visão longânime de pureza e fé, o vento da sua boca aproxima o som aos ouvidos como um barulho suave feita pela a sua paixão.
 
E DEPOIS...

 O silêncio das manifestações da consciência, e onde as profusões das suas denúncias se agrupam à margem do esquecimento, e que se evocam translúcidas pela a salvação, entretanto permanece absorta a boca que não mais fala, e que na sua graça não abre mais a porta da sua salvação. E o órgão não se cansa de bater no peito na elucidação da sua oração.
 
E pinta-se o mundo perceptível com suas mentiras, insignificante fuga paralela à sagacidade das suas falsidades. Porque se olha pelo o prisma grotesco da sua falta de humanidade, e a análise comparativa do seu sistema é um “Eu” das flores do mal: Título retomado das mentiras dos seus olhares.

O piscar misterioso com suas alterações indiscretas, e onde nos seus contornos paira um minucioso diágrafo de uma prisão, e que espichadas, investidas e redesenhadas, as maldades com seus rearranjos de falsas velocidades, e que se completam com a tátil transmissão de insanidade do seu mal.

Que grande transição contínua da decepção, e onde o veículo da compressão não mais movimenta a filosofia da sabedoria, e onde também a divina paciência tomba pela a arrogância de uma alma negra.

Oh! Onde se oculta à inteligência? A sagacidade e a criatividade? O grande veículo que movimenta a compreensão do espírito, e que nos assuntos díspares da humanidade articula a expansão da transição do afeto humano?

Quem ouvirá as tuas preces, pois os teus cavaleiros são corruptos, e contra a luz se revela o ardor dos teus pensamentos. O outro lado do rascunho com os seus pontos de convergências, rupturas e ironias na analogia das metáforas do Eros, e onde o ocaso do seu futuro não passou pelo o seu passado, (subtende-se que ninguém entende)– Mas se arrasta a irreal repetição do perigo pelo o seu real, e com cores e sabores flexíveis, mas calores e ardores aos seus desejos pagãos, drama no centro do íntimo do seu âmago, e onde não se excetua a trégua do seu egoísmo. E que ciclos sempre idênticos na sua falsidade! Sucessão de cisão nos cortes de irreversibilidades dos seus sorrisos! Manhãs contínuas e sempre inalteráveis das reconciliações das afeições que não passam! Promessas vãs com seus círculos de glutões da fome! Calamidade das memórias sem o princípio prodigioso e temporal de reconhecimento das verdadeiras respostas!

Coser e fiar as lembranças. Porque foste tu que arrancaste meus pés do chão e me fizeste voar bem assumido e vinculado nos sonhos, fantasias e ilusões, e que me cercaram seus poemas bem acabados na construção de um universo de pluralidade dos sentimentos nunca virados, porque crava em mim a cadência da ternura, e deste aquele dia que levantamos do leito eu sempre te procuro. E nas nuvens o coração te desenha com algodão doce à consagração da interação da minha adoração.

FOSTE-TE! E AGORA?

O palco solitário onde a alma nua com seu sangue escarlate olha o seu axioma, e onde grita o silêncio, e assim ressoa declinado o medo com sua angústia cósmica. Porque se curva o beijo ferido dentro de uma eternidade de escárnio, e onde os aplausos endeusam os gritos e alaridos nada pacíficos, e onde TAMBÉM o coração nas fendas dos ecos tomba com seu sinal estonteante de amargura.

- E mil vezes apaixonado se lava nas usas próprias lágrimas!

Um espelho cego apenas com vestígios de imagens fugidias, desenhos feito fóssil, e descarnado olhar saltitante e perdido no vazio, insultos, grau de loucura no seu desempenho, transfiguração no exílio dos seus fantasmas, vulto fragmentado para colar um autorretrato, anônimo cravejado por maldades, o universo consumado por amontoados pecados.  

TUDO QUE VEJO SÃO
 FANTASMAS!

E quem articulará a verdade naquilo que foi dito com sua roupagem de mentiras?   O declínio de uma voz oprimida pelas inverdades, e que no memorial do seu ficcional não existe um testemunhal para a sua salvação. A densidade dos pedaços de egoísmo que estremece a liberdade, e onde os seus tantos fios não refaz o bordado da jurisdição dos seus preceitos. Os programas de armadilhas que enche o discurso retórico da sua cilada?

 –SOMOS A PRÓPRIA MALDADE!

Que belo pacto com lobo! Pois eu me assento entre espinhos para ouvir as verdades, e assim redescobrir tudo aquilo que antes ouvi, mas não entendia nada. A função além do último suspiro do amor é a reflexão de competência da imposição dos olhares que acatam os significados exemplares de misericórdia.

 Oh! Equivoco da igualdade que não existe! Privados sonhos realísticos que só pertencem a alguns! Onde se acumula a prática da inocência e o seu inesgotável acesso de humildade? O lírio afrodisíaco da vitória que pulsa nos códigos explícitos dos sentimentos, e que, entretanto, permanecem anônimos por dentro da gente? E quem tem em si a esplêndida forma lúcida e resplandecente, e sem intransigência, do reagente e excelente do verdadeiro ente?

–Entende-me?

Neste caso eu me afasto de mim mesmo! Irei hibernar na minha sonolência maior!

- Oh! Gnose da anulação! Babel tridimensional de um coração! Quebra-me e monta-me de novo! Pois a ficção mundana em mim virou realidade! E as duas faces da sua moeda se tornaram agora quatro falsas caras!
Folheada câmara ardente do desgosto onde pelo o seu cânone chove tristezas. Fio da navalha que corta a carne. Insólita forma que silencia o verbo que foi vivo. Mundo interrogativo onde a inversão das fórmulas das suas palavras é uma metaficção nas obras estranhas das suas conexões de corrupções.
 Ânsias da corruptibilidade, e que no seu gesto vulgar leva escuridão aos risos. Súbitos espectros de uma luz que gera incircuncisos vícios e alaridos de delitos!
Soterrado mercenário a sonhar dentro das avalanches de ilusões. Frustrações de colorações pungentes, e bem entre desenhos de escárnios e soluços extravagantes de desprezos. Obsequioso minuto silencioso que se atira para o encobrimento das suas maldades. Sufocante competição para se esconder dos olhos sua falsa identidade. Anjo mau na invisibilidade corrente da sua falsidade. Torrentes incessantes dos feios pensamentos que no seu ciclo de miséria roubam e depois mata a inocência.
Métodos e exercícios com sua respiração cansativa para assim definir uma postura elegante do falso humano. Progressivas ocultações das verdades, farpas e desavenças de um humorista que nas suas preces esconde o falso deus da sua própria vista, e na sua maldade somente acredita.
Uma concha solitária onde se espalham por dentro dela sussurros e gritos inexprimíveis. A compartilhar medos e ambições, pois nos grandes roteiros dos seus crimes suas recém-células são novas engrenagens para a sua prisão perpétua.
– Quem salvará a liberdade?

Uma aparição sempre deitado de um pensamento emissor sob uma cena em silêncio. Um adágio que eleva o erro e mata a verdade.
Guardar em silêncio as mensagens que se manifestam no leito da misericórdia, e assim perscrutam nas grandes profundezas as ordenanças que faz viver o coração, pois essencial é a metrópole onde a célebre memória descansa, e entre as suas várias ressonâncias se ativa a bonança da esperança.
 Repousar os olhos na sublimação e deixar imolar dentro deles o mórbido brilho do descaso. A máscara louca e incorrigível que aspira diluir as retinas em mentiras, e finge depois amizade sublime.
O vestígio da sua cólera é um dicionário de fraquezas, e nua sempre é a sua imagem pervertida, prostituta que enfeia a vida, pertinente ritual da discórdia que anula a beleza esquecida. Atado ao pescoço uma avaliação insidiosa de um perverso círculo que se aperta, e que assola o corpo, alcança as emoções e mata o coração, pois é tardio o arrependimento da metamorfose da alma, e que nas suas reflexões fica cada dia mais doente. Que retrato entristecido pela a análise enlouquecida de um olhar esfacelado! Pois instaura o efeito de um medo nas suas pupilas, e desacelerada a sua visão tem um baixo grau de luz, e onde essa aos pouco morre de exaustão. As imagens que se soltam dos olhos cheias de negações, e que talhadas pelas as indiferenças se aglomeram sem paciência.
Atrofiar as minhas mãos para assim apontar diante dos teus olhos os maiores pecados, e assim envelhecer o grande calhorda que suspira dentro de ti. Porque os teus poemas têm versos sarcásticos e macabros, e o carvão incandescente das tuas injúrias comanda o volume de ódio da tua carne, e ainda o sujeito que se locomove pelo o teu interior é igual aos loucos que nas suas crônicas observam rindo o mundo desmoronar.
A emblemática solidão com a sua fúria e seu imenso fogo, é como uma água a se sustentar no ar do hálito, a perseguir o vértice da origem de um coração que não se consola com as lágrimas, e as sete pontes de Königsberg divide um coração em dor. Quem passará somente uma vez por cada uma das pontes e matará o seu opressor? A somatória de uma abordagem se alarga nas estruturas de uma linguagem vulgar, e mesmo sombrio se bebe da vergonha que paira aflita no seu olhar. E sem salvador, eis a morte a chegar com os seus executores.
– Quem o salvará?
Oh! Eloquentes dias ardentes frouxos!  Carácter que se desvia no fluido ritmo de uma agonia triste! Um mundo à deriva que próspera cada dia mais o seu mal! Eis que os pensamentos maus nunca se acabam! E a doutrinação da negação do meu próprio “eu” se afasta.
– Eu sou semelhante a eles?
Manias e vícios obstinados, mil desejos ocultos no fundo poço da alma! Desolada solidão com o seu linguajar desvairada! Pois o mundo que eu habito é dos outros, e o jogo sem legenda sempre vence o surdo-mudo, e eu nunca disso aprendi nada!
Um perfil ingênuo com sua projeção poética mansa, o sol e a luz a guiar seus passos, retrocessos nos seus gestos, e na conversão da sua assembleia uma horda de infiéis! Pagãos traidores que se assentam a mesa da promiscuidade e rirem da sua própria covardia!
E que angústia! Isso porque o interior é intransigente, e a verdade da sua dor é o amor com os seus nervos sonolentos. Irreverente consciência onde o seu prazer é o desamor! E estrebucham as suas ânsias nas lágrimas dos olhos onde o ego e a intolerância domina a pele do seu espírito.
Juro que não sou poeta, mas passo as noites de eclipse a escutar calado o silêncio que se pinta, a confissão dos lábios que se entrelaçam com a fusão encadeada pelo o medo e a maldade. Uma passagem sob a neblina de uma narina que respira. A arte delicada, mas apagada de uma música rebelada, e por fim um coração que todo o dia chora, e onde suas lágrimas exalam infelicidade.
E devo por acaso escrever na lousa dos meus olhares um pedido de socorro?
 Os transeuntes são loucos e não percebem o grito de apelo, e o meu maior adversário executa dentro de si a minha pena de morte, e a sensação de um breve sono começa a nascer no meu pensamento, e devo construir a minha palafita para que o meu próprio sangue não possa me contaminar.
A PRECAUÇÃO de um silêncio que se torna perambulante, isso porque a voz solitária de um homem percorre a arca de denúncias que não chegam à justiça, e mesmo que chegue, essa dorme inerente aos acontecimentos dos fatos verídicos que tombam entre os olhares e ouvidos. E avalanches de denúncias escorrem sorrateiras e medrosas de uma boca que teme ser arrancadas dela os seus dentes. 
E que bela dominância da maldade inumana com o seu sol desbotado a pintar de maldade a face ingênua de um humano! Fixam-se as cenas de um azul intenso nas memórias de um amor ausente! E o seu oceano enche todos os espaços que se ocupa a MENTE.                             
Desmitificar os paradigmas agressivos com a sua percepção extrassensorial, e nas suas tramas não cair moribundo nos seus braços, pois a sua distorcida figura aparenta ser um anjo onde dentro de si carrega o seu assassino, e esse embaralha suas maldades e joga-as radiante na alma.

Um proscrito que no seu rito ativa seu emblemático sorriso para enlaçar com suas tempestades um belo coração apaixonado. Grande colapso onde as montagens dos uivos dos seus lábios foram distorcidas, um grafo mórbido da fonética dos seus sons que não mais comove! Só há mentiras recitadas por tua boca porca! Mescla a manipulação de todos os teus sentidos, e emoldura em ti o retrato da desolação!

Um figurino abundante de mobílias velhas repletas de covardias, e ainda acoplando planos de mortes no coro insensato dos seus lábios, insolação do ódio pela sua face, e nas mãos dois dedos que se levanta pela falsa paz. 

Que cancerosa cólera se estampa no coração e destrói? Inimigo atroz onde sua chaga punge, e assim nasce à espuma do ódio, atordoa as suas exasperações o amor companheiro, e onde o seu relevo não mais sustentará o suave odor do corpo. E se desenha uma veste apertada onde seus botões não abotoam a sua divina flor! Laceram rasgando a constituição das leis, fantasiando com seus papéis demoníacos, deliciando-se com as sombras das suas maldições, palpitações à luz das suas descrenças, saliências nas volúpias dos seus descasos, atinando, apunhalando pelas às costas a consciência, negros altares de mentiras, e com sua gordura de inocente jorrando, escatelando sentimentos com seus falsos juramentos, e nos olhares um sorriso profano!

É ENGANO! É ENGANO

Que monstro grotesco e disforme no seu catecismo de angústias e mentiras! A metátese deste teu câncer te consome, mas ainda assim ajunta tua ignorância, a insanidade dos teus argumentos e a associação dos teus pecados, jardins cobertos por presságios e migradores espinhos que se esticam para ferir a carne humana, cios famintos pela a servidão dos códigos de febres ardentes, entidade obscura com a sua apócrifa interpretação fraudulenta, textos extensivos e sem uma só razão, controversa leitura para enganar e seduzir o coração.
O corpo dentro de um olhar que flutua na sua ampla inocência, e com o seu extenso motivo de alegria a interpretar o impacto crítico das blasfêmias, onde mensagens e ritos subliminares escondem o mal em forma de bem.
Alerta-me, ó céu da constelação poética do sensível! Alerta-me, e no teu “corpus” agasalha a frequência dos tremores do meu coração! Condiciona-me a um abrandamento sem a vinculação do medo! Pois a corporeidade das tuas palavras criadora fundamenta a cooperação da alma, corpo e espírito! Pois a transição da normalização do teu debate é a minha salvação! E a disposição do meu juízo se empenha com a sua natureza e razão eloquente em formalizar a ordem da doutrina da inteligência!
 Estrito ar de melancolia na aceleração de um coração, e que no seu emocional foge do exterior humano, e nas confidências absolutas da sua solidão as ligações sensíveis da sua personalidade se afastam, e assim o torna um animal metafórico, e com conglomerados de raivas que se percepcionam a favor da execução do seu sujeito. Regressivos abraços acometidos pela a força da desgraça, e enlaça a falsidade deliberada pelas as manchas de uma má amizade, e enfática é a epístola da sua carta.
E despojam nos ornatos dos teus olhos o meu retrato, inflamados seios que nus se acham, o corpo se abre e o amante ri desvairado, lascivo cão a se debater no seu cio, descobrindo o grande apetite da sua fome, esfomeado monstro vil e infame, e que na divisão dos frutos é o que mais come, instigando as diversas formas das articulações nas suas memórias, teor impróprio recriado para dilacerar o jogo das imagens mentirosas dos seus olhares, seduções petrificadas das palavras que saem da sua boca, e onde os percursos das suas falsidades transitam com garras afiadas no recôndito da sua história. A fonte geradora de um significado que transforma gestos em fala, e que eleva nas pupilas dos olhos a sagacidade do egoísmo, e a carga dupla dos receptáculos das imagens aumenta no coração a inveja, onde o seu teor de inventividade se apossa do domínio da carne, e rege no caráter a perdição do humano, e o cerco da neblina de uma inimizade capta as impressões mortas de um ser que reluz apenas seu mal no seu dia a dia.
Suspender a memória e não mais tecer nela bordados com suas sete cores, fios cheios de símbolos e uma tinta universal da visão do fim do mundo, radiante espera de um ato que não acontece, e que a contingência do seu salto sempre leva com ele o moribundo. O poema com o seu imoto tempo a sacudir no peito do vagabundo.  Os atos reinventados com as suas ações em espirais, instantes do ser-temporal recriando e eternizando suas fantasias, seus sonhos e devaneios sobrecarregados por uma angústia, onde as comarcas dos seus sentimentos pululam solitárias, porque desvelado o seu voo tanto esperado, e que não alcança a sede do seu coração em pranto. 
Engendra os “feitos e desfeitos” no índice de um coração, enche-se de fusões temporais de insensibilidades o poético sensível de um ser, e que no seu próprio conceito é uma réplica de “um não ser”.  O produto de interação dos seus questionamentos que foram mapeados por gritos aflitos em busca de socorro.
Oh, nova ideia! Destino embriagado, inalterável e estável da glória do espírito! Sem uma truculência das bruxarias de uma Medeia! Sem o desgrenhado olhar embriagado pelo o comício dos covardes! Sem as fúrias do ser que só servem para seus espetáculos! Faz descer o teu pulsar. O remoinho dos teus hinos que aclamam vitórias! Revolve e fecunda no singelo coração a tua doce e verdadeira oratória! Quem detectará na face o enfoque dos movimentos? E que sob o trilho da esperança desperta a lógica profunda do verbo da verdade? A mão que corta profundo o corte, o olhar à manivela com sua falsa orquestra. Imagens desfocadas, imprecisão luminescente das pupilas que só abrem no silêncio, e a engenhoca da falsa amizade a soar amiga.
 Que ouvido e revelado som da concórdia na alma! Interpretado discurso de um mar de força com a sua feiura, impulsionando a violência. Ziguezagues de cores brilhantes dos voos da mente, refulgências de interações das suas asas, traços fascinantes dos seus lançamentos com suas modalidades discursivas e cheias de efeitos, e onde a sua transição eleva a sondável procura da gramática exemplificada do seu conhecimento, e que tange o exercício lógico do cenário da sua didática.
 Ah! Não é sonho! Eu Vejo anjos nos claros sóis intensos dos meus pensamentos, e sonâmbula a visão da dama que me abandonou, faminta solta seus risos garbosos onde o carrasco do seu hálito me consome, e os meus olhares se arrastam ainda por ela. Desliza a nau quebrada e solitária, e uma ardente espada com o seu corte profano a penetrar minha carne, e entre meus fantasmas que cochicham ainda que meio asfixiado a vasta terra onde meu corpo será sepultado, além e na audácia da recepção o belo conflito que me tens matado, aparições extensivas das dores no coração apaixonado.
 Materializou na minha pele o suor do seu corpo, e a força da harmonia da contemplação dos meus olhos viraram um totem, odes de migradoras lembranças se assentam à porta dos pensamentos, e assim criam os monumentos vividos com alegria no leito onde apascentei da sua boca o vento, e dentro do leite do evento do seu contentamento derramei todo o unguento.
 Oh! Recriar um novo universo íntimo e na temática dos seus anjos revestirem os fascínios dos seus voos, enfatizando os elementos das suas asas para que na cadência do seu abrir sentir o prazer da aliteração dos seus sons, exprimindo na progressiva ordem o vocabulário das suas bocas, porque jamais se escorregará a índole da sua matéria sensata no monólogo dos seus poemas radiantes, e entre pseudônimos, alcunhas e apelidos se esconde aquele que se diz ser homem.
Perturbar o enredo que sem regra e no clímax arbitrário da sua inversão cronológica lança seus golpes de “mortis”, e no enigma do seu sensacionalismo infame e sem realdade decepa até o seu maior amigo, pois prefere o ponto à vírgula.
 Que estranha preservação do mal no coração onde o material violento da sua história é cheio de ódio! Pois a insuportabilidade das conclusões da sua boca são duplicações de “velhas miragens”, e com sua areia movediça que leva a morte, e na contínua deformação do ciclo do vício da sua amizade, e que é arbítrio indigente da sua falsa santidade.
 A potência do princípio do movimento da unidade de um sentido, e onde a força da metafísica estabelece a conexão com o coração, e que através da percepção interpreta o papel do SER nos atos da indicação da sua multiplicidade, e a hipótese da sua condição humana impulsiona e difunde as grandes mentiras para a reflexão do seu vazio. 
Ó cognome abstrato da impureza! Entrelaçados e místicos aromas com suas intenções maléficas! Males que nas suas jactâncias espalham o seu doce garboso transvertido de mel! Onde se perdeu a benevolência? A colisão da lógica em uma matemática fria e insensata. A mergulhar na sua física na química da razão pura, e onde seus diálogos, e bem advindos da propulsão da força da mentira, eloquente disciplina da construção falsa da carne, marco decisivo para quem tanto ama os seus pecados. 
Oh! Monólogo de uma língua surda! Casa do ser no entorpecer do seu sofrer! Pois o ente não analisa a si mesmo e assim se torna aos seus olhos o verdadeiro humano, a sua substância imóvel vegeta sem o intelecto, e na injúria da sua boca recebe grande energia da sua maldade para assim fazer a sua guerra, pois na consumação dos seus discursos apenas mentiras.
 As cosmogonias deste mundo entre mitos, deuses e humanos, com as suas sexualidades transviadas, histórias mitológicas e agonizantes das suas paixões, ciúmes que levam as rupturas de uma alma inocente, e onde se esmiúçam os conteúdos da compreensão, e atropelam-se, e bem cheios de anônimas aparências os beijos ágeis restaurados por uma lucidez entornada de parábolas, a contracapa que esconde o real do seu retrato, o abstrato onde os seus fatos são quinquilharias obsoletas e como a sua face também falsa.
 Contínua flutuação líquida, estimulante que injeta cada vez mais a falsidade. Enigmática síntese intensa e bem reflexiva de uma visão com as suas continências precoces, artifício de uma gestação com oposição a lógica da verdade, disseminação crítica e falsa compreensão, porque uma lacuna transita abertamente ao olho nu da alma, e que o seu negativo mergulha com a sua ruptura no seu presente para assim tornar opressor o seu futuro.
O impulso tímido de uma distância entre os meus dois olhos é um sugestivo paralelismo fracionado de uma MORTE. Onde está o elixir da vida eterna? A PERFEIÇÃO DA MORAL com a sua perspectiva exata que contribui para o conceito real da amizade? O choque da verificação de um pensamento que desmonta a paz, e que não mais rege a soberania do espírito que chora com as suas asas dilaceradas. 
Oh! Corte formada por déspotas!  Baderneiros das prevaricações das relações sentimentais!  Não podes matar uma alma ressuscitada! E não podes também mais saquear a boa vontade de uma alma aquebrantada! 
Indócil catástrofe de um imbecil, e que dentro do seu campo de concentração expande o seu holocausto, e latente a sua heresia em forma de “cordeirinho”, pois esdrúxula é a visão da potestade do seu antideus com a sua hecatombe de vítimas, e onde nos seus lábios uma flauta feita de osso humano destoa com o som da morte. 
   Uma melodia que uiva e assovia com o seu sinistro agouro, e que depois volta ao seu velho caixão de madeira para assim tornar eterno o efeito do medo pela a terra.
 – Uma ave de agouro a grasnar DENTRO DE MIM por uma vida inteira.




Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/07/2018
14:28



"Que mera descrição da intimidade, e onde o seu método aberto é criativo, e assim fornecendo a chave das cartas líricas que são publicadas no coração"!

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