SONHO E REALIDADE
A embriaguez dos impulsos
do seu
perfume onde a sua música transita no lírico fenômeno da paixão, e onde
também a bela aliança dos sonhos alimenta a esperança. E sobre grandes e
variadas, e ainda míticas roupagens novas, eis que se expandem os beijos.
Porque a sede imensa de estar contigo causa calafrio ao meu coração que se
agita, e a música no seu solúvel enche a porta dos olhos que te procura. Pois
fluído é o sensorial do teu perfume que mesclam os meus íntimos sonhos. E ONDE também doce é o momento saudoso quando eu te vejo, e ágeis os ruídos dos meus
sussurros que clamam e pulsam por ti.
E voam a se contorcem
no ar as pupilas que se abismam com tanto
amor assim!
E voam a se contorcem
no ar as pupilas que se abismam com tanto
amor assim!
E hoje te vi assim e pude
contemplar teus belos olhos verdes.
Estremeci e perdi o siso
assim abalando todos os desenhos do meu juízo. Apaixonei-me pela a tua face, e hoje também sou enamorado da tua alma.
Sempre fito o sol em
busca de aquecer minha pele, e vem à memória o brilho do teu rosto. A minha alegria é ouvir teus sorrisos, e a alça da minha ansiedade é poder te olhar, enchendo assim a taça dos meus olhos, molhando o pincel do meu amor no ardor que veste teu corpo, onde o intérprete do meu coração são os calafrios que sinto quando te vejo.
assim abalando todos os desenhos do meu juízo. Apaixonei-me pela a tua face, e hoje também sou enamorado da tua alma.
Sempre fito o sol em
busca de aquecer minha pele, e vem à memória o brilho do teu rosto. A minha alegria é ouvir teus sorrisos, e a alça da minha ansiedade é poder te olhar, enchendo assim a taça dos meus olhos, molhando o pincel do meu amor no ardor que veste teu corpo, onde o intérprete do meu coração são os calafrios que sinto quando te vejo.
Oh! Essa eloquência que é um
arranque!
Cubro-te de flores e versos!
Mais a figura mais bela
é a
minha amada na janela. O meu desvario me atraiçoa e meus pensamentos me
pega pensando nela.
E como eu te amo!
Talvez seja um desvario,
mas é
delirante, pondo assim a covardia de lado e falo do afeto que me consome, aclamo
sempre pelo o teu nome, e como Otelo:
- Matando-me morro depois de te
beijar!
Ah! Angel!
Receba-me e deixe afrouxarem os
nossos olhares! O refúgio das alegrias saltita
a espera de um só teu
beijo.
- Vem!
Incansável tarefa em lapidar
os
contornos dos pensamentos, mantendo às vezes branca as páginas que não se dá ao
conhecimento, e assim multiplicando às escondida, os gráficos que se arrastam sombrios
e sem diligências.
Fisionomia cega marcada
pelo o seu tempo, tateando e sem
aptidões nos seus movimentos, desenhos inscritos na palma da sua mão que aperta
a sua consciência.
A dinâmica da introspeção do
coração, e onde se tece na alma as resoluções bordadas dos preceitos das suas
doutrinas, e onde o seu altíssimo assovio já não mais desperta.
- SERIA ENTÃO, ANGIE?
Os diálogos dos olhares que
- SERIA ENTÃO, ANGIE?
Os diálogos dos olhares que
sofrem mutações constantes, e que em cada piscar segredam uma razão, e que como
bumerangue volta suas relações para o cotidiano, onde sua dramática intimidade
frágil circunscreve na sua solidão os afrescos íntimos das suas ardentes
lágrimas, e que em desordens fragmenta o verdadeiro amor da sua história.
- DEIXE-ME GRITAR!
- DEIXE-ME GRITAR!
Apreciados sentidos que se
enroscam
na veneração maior de um olhar, e que atiça o caráter ideal de um
artista, e na sua poética figurinista se insira o ponto de partida, e que a cada
dia traz mais brilho, e o seu mito causa voos ao espírito, gênio que na
evidência dos seus impulsos invocam avatares, recepção além para a visão
entusiástica, e que nos seus grandes altares, e bem centrado, canta a sua bela
alma de artista.
Que belo artificio!
Pois o seu
metafísico atiça
as peça míticas do seu lírico, e que nos meandros das
manipulações dos seus sorrisos se prende com astúcia a dama, e que na sua
justiça teórica fica a MOÇA olhando e se perguntando:
Que belos prodígios com suas
tantas
mil maravilhas! Será esse homem decorativo? Pois ele também se desloca
nas verdades e mentiras! Pois o demiurgo da sua consciência lateja às
escondidas, e marcante é o teatral da sua ilógica, e que sem intervenção da
salvação, Nele a cada dia se torna mais louco o seu juízo.
O acento é a temática da sua
preguiça,
mas aflito, mesclam-se mentiras, e o cômico do seu riso tem subidas e
descidas, e onde os moldes vitais dos seus suspiros são ilusórios gritos, intimidade
física e frágil onde a velhice da sua solidão ronda o coração, e nem tão
renovado, mas não lhe falta criatividade para matar um doce espírito enamorado.
- Diga-me de quem eu falo?
O estigma da sua vergonha arruaceira,
falida compaixão, um falso fogo cardíaco no gerador corpórea da sua ilusão, ebulição
do sangue, e que sem noção enche o corpo até afogar o coração, mola propulsora
para fugir com a sua vergonha.
E que belo ardente esboço
corrigido,
mas sem mudança de um humano! Martírio com a sua descriminação na
sua estética que não recupera a fenomenologia do seu espírito, linha sem
reflexão e onde não capta os ecos que se entrelaçam e morrem antes da sua
chegada aos tímpanos.
Que desdém, e que ainda vem cear
comigo
neste casulo infame da humanidade? Algemas que se lançam e que prendem braços
inocentes, e que envolvidos em risos os seus conselhos de hiena ressoam
inocentes, e sem nenhum eco da compaixão, pois é pura falsidade os seus
preceitos, e onde o seu maior mandamento.
O ar me escapa e através das
comoções da minha própria alma me assento entre dois monstros desta existência,
porque me torturam todos os beijos que foram enfeitados pelas as minhas
lágrimas de felicidade, e que frente a frente com aqueles olhos eu me rendi a
sua santidade.
Fúnebre grito! Suaves e
melancólicos
sonhos onde o ogre os devora! O virtuoso suplício a olhar no
cadafalso o laço da sua morte. Pois perturba a consciência o ritmo do seu
alarido, o tremor dos nervos da sua matéria e o sangue da sua miséria.
E ASSIM...
Desenrolam-se os adornos e os
anéis, sendo OS MESMOS ainda apertando os dedos.
O cordão a sufocar o pescoço
e a consciência se escondendo dentro de um tolo, e não mais são privados os pensamentos tortos que ejaculam falsidades, pois em cada lacuna existem feridas abertas, ícones e símbolos recônditos por sob toda a terra, e tão fértil é o chão que encobre a “besta fera”.
O cordão a sufocar o pescoço
e a consciência se escondendo dentro de um tolo, e não mais são privados os pensamentos tortos que ejaculam falsidades, pois em cada lacuna existem feridas abertas, ícones e símbolos recônditos por sob toda a terra, e tão fértil é o chão que encobre a “besta fera”.
Que imensa luz crua que no
curso
da sua aceleração consome o homem! Os prazeres de volúpias e grotescas
curvaturas nos berços, e onde o gozo é feito de falsos beijos, e em revoados
gostos acéticos de ensejos, fulgurante, louco e indeciso amor traiçoeiro.
Não sei o que me dói
mais, se o olho direito ou esquerdo, não sei se é uno ou múltiplo aquilo que vejo, e nem se tem reta, curva ou convexo o meu desejo.
Será que ainda falo do amor?
Não sei o que me dói
mais, se o olho direito ou esquerdo, não sei se é uno ou múltiplo aquilo que vejo, e nem se tem reta, curva ou convexo o meu desejo.
Será que ainda falo do amor?
Que bela investigação filosófica!
Pertinentes e errôneas
consciências,
e que no seu princípio, e ainda com sua teoria de campo cósmico
afugenta o sensível ato da misericórdia, e o seu gravitacional, e muito guiado
por paixões vulgares onde à proposta da sua elevação mentirosa escarra um
cérebro sem flexibilidade, larva induzida por uma falsa inocência amarrada no
seu rabo.
E como se articula a manifestação
de um inumano estranho a si mesmo, e onde a sua índole com suas diversas formas são arbitrárias.
- É muito estranho!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 09/12/2018
12:17
EIS QUE NOEL JÁ VEM COM SUAS HIENAS
12:17
EIS QUE NOEL JÁ VEM COM SUAS HIENAS