quarta-feira, 13 de setembro de 2017

ALMA SOLITÁRIA





A aderência dos diálogos

- alma solitária -
Banhado imperial de lágrimas fulgentes.
 Pórtico luzente.

 Esplendido teto
 com sua abóbora incandescente. Incrustado nácar que veio do oriente. Gemente brilho perfumado a correr pelo o interior ardente. Sons, cores e silêncio todos em movimentos.

Culminante manifesto
 de uma alma que na sua dispersão é assombrada pelas as tempestades humanas, e queimado pelo o sol das maldades, e dentro do seu íntimo se levanta a caravana para o refúgio do seu descanso.

Mergulhar no solo
 do inconsciente e uni os fios dos desejos que morrem com medo, e na coextensividade da alma descer até o eixo do seu fogo para assim trazer a tona o seu fôlego. Porque se inocula ódio e a ambivalência do seu álcool anestesia a substância viva do ser para trazer o ócio da dissipação do éter a consciência, e assim se afundando no vapor do verbo morto.

Um movimento em direção à volúpia. 

A sublimação que 
expressa os fascinantes braços de florescias dentro dos poemas tentadores de delírios que empinam os “ais” polarizados de uma colossal dança genuína.

Fumegantes e súbitos
 olhares que no cume das suas luzes esmaga o imenso luminoso sinal de esperança. A PAISAGEM QUE USA UM ENTRAVE, e onde no seu maior ponto cego usa das inverdades, e onde também a marca do seu particular é a falsidade encoberta de INGENUIDADE.

O meu posto foi
 destruído e a iminência da chegada das lágrimas já começam a fecundar o coração solitário. Porque o convite da minha solidão já foi lançado, e o mercado negro dos queixumes já rirem exaltados pela a desgraça da minha alma.
E QUEM MESCLA EM MIM 
as tristezas e desesperos da existência? A dor que punge a alma e produz uma vingança absoluta, onde a sua moção cria um vinculo de ódio sem limites?

Onde se congrega a vertente da liberdade?

 As composições cheias 
de cores incorporadas pelo o AMOR? 

O cenário da paixão
 é um labirinto onde se refugia o mito da desolação do
 humano.

Analisa-me, ó sentimento! 
Pois na minha pele não existe coberturas de tintas falsas!  E a descrição do seu adjetivo somente um significado! Impassível florescência do contato fecundo da beleza ímpar do AMOR! Suprema originalidade eternizada em um sorriso rico de amizade! Uma aura harmônica apoiada pela a sintonia melódica da sinceridade! Formas sem contornos e sombras que causam a bestialidade da inveja a pulsar recôndita por dentro da alma. 
  
E NINGUÉM VER!

Apenas o estranho leviatã
 com suas orações de ondas imensas. Análises de hosanas nas alturas sem aleluias, e onde a cor ardósia celebra a ruptura da sonoridade das suas preces.  E ONDE TAMBÉM SE MODELA DENTRO DE SI A SUA PRÓPRIA VONTADE.

 Formas idealistas 
dos seus escritos onde o corpo físico da sua matéria é a fantasia da prosperidade! Presságios das revogações mágicas do principio do seu universo de maldades! Ritmo a explorar uma criação ingênua onde essa lentamente morre asfixiada! 

Oh, o receptor de uma 
música que transita suave na sua arte de fazer sonhar
 um coração que ama! 

A sua conjuntura
 romântica onde os laços da saudade é um diálogo captado
 pelos os olhares de liberdade.

Que bela Pombeia destruída na sua maior
 eloquência primitiva! Subversiva nos seus comentários torpes e onde o seu próprio filho assassina o editorial da justiça. Onde estão as asas da fraternidade?

DURMO...

Dissonante, 
indeterminado é a conexão desorientada da vida, mas tão rigorosa pelo o afeto que jaz na tábua de um sacrifício, onde o conteúdo dos seus olhares é o fracasso.

 Porque aprisionado
 o ímpeto da sua alegria faz parte de um conto de fada, pois o corredor da existência é fustigante e vazio. É o ouvir de quem somente transita pelo o seu jardim.

A DESCRIÇÃO QUE SOLUÇA ENFADADA
 e que depois se veste de uma falsidade. O mover de uma prece a soluçar segurando um retrato. O espasmo do seu silêncio a ri inquieto e secreto, e onde apunhala com a sua adaga o coração magoado que se cala e JURA NUNCA MAIS não falar.

"Pai inquieto", 
braços abertos no alto obscuro, e na sua posição preocupada, radiante e advinda na sua forma perfeita de compaixão, emotivo a exaltar sempre presente o sangue colhido pela a sua carne.

 Preciso me nutrir 
do efêmero, e na contínua segurança do seu paraíso poder gritar sem ser censurado. Perambular ociosamente nas aparições sensíveis dos sonhos açucarados sem as artificiais cores de um olho invejoso, e na substância contínua do seu processo se misturar aos sons da sua fala.
Que grandes
 destroços alienados nas questões existenciais e ainda acentuados pelo o artesanal da vaidade que cava o fruto da perdição para a elevação de um corpo em transe.

 O grotesco
 de uma angústia com sua reflexão dogmática para o ensaio disponível do legado da miséria.

 O acesso de morte onde 
a ação dos seus simbolismos é ser machucado pelo 
os outros.

 Semeia a desdita
 incerteza de um céu onde o seu precipício incendeia o vinho maléfico que encanta a luz de uma candeia.

 Insensato tolo indiferente as joias da beleza!

 Onde estar a tua perscrutação perceptível do sensível AOS teus sentidos? A lógica inesperada que se tem quando se fecha os olhos? O conteúdo da correlação do coração que treme no insular da espécie quando ESSE quebra o seu fôlego? O QUE TANGECIA O TEU SILÊNCIO? Onde o devorador da tua boca se cala? As lagunas do teu spleen impõe a ironia do desespero, e a fixação do teu discurso é de medo! Pois a desordem opera nos teus olhares e o latim da tua língua mórbida não é morto, e sem a designação sentimental dos ecos enamorados que quebram a organização dos sentidos onde faz o coração bater dilacerado.

Carmim, ó belo
 desmaio solitário! Horizonte que monta nos pensamentos de um céu e causam desmaios das suas estrelas!

 Manto de vivas
 cores que embrulha a flor do meu desejo! A rasgar o meu seio de ensejo e galgar dos meus momentâneos olhares o pedir de um beijo!

A orquestra com sua 
vontade dançante a sublimar o Cosmos que se alavanca dentro do coração do homem. E onde o intenso clímax aureolado da sua matéria inveja a mutação exemplar do afeto. Melancólica e fria sombra estranha que foge do corpo humano, pois retido o choro se torna clamor todos os anos.

Que grandes resíduos
 de solavancas de mágoas a circularem na oficina de uma mente. E no limiar da prática frívola de um pensamento estoura o fogo ardente DE GRANDES simulacros pervertidos de uma suprema delícia que rabisca os cinco sentidos. Máscaras pífias de um menino que no seu oposto é tão inocente e fera no seu real.

Um rastro sugado
 pelas as mentiras onde se retrai a piedade humana e se mata até por injusta causa. O sarcasmo violento DE QUEM RI E SE DIZ HUMANO.

QUEM É O FILHO INSANO?



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 13/09/2017
10:20

"Ao moço que completa mais um período de existência".
"Que pelo menos hoje o ar lhe seja leve".