terça-feira, 1 de agosto de 2017

AMOR: FORMAS E ATOS


AMOR:
FORMAS E ATOS
Preâmbulos e explicações
 que se enredam nos acessórios acumulativos dos olhos, e onde a sua ficcional luz se apaga no prefácio da sua primeira angústia, e acumulada à matéria das suas mágoas evapora o ensaio da substância das suas mentiras, e corta-se rente aos seus cabelos o rejuvenescer de uma ficção que na sua face atira pesado fardo.

E QUEM ENTENDE?

 Porque é temível a 
dominação de um velho ídolo que gracejas injúrias sob o incenso do seu ardiloso perfume.

"Não se quer amar".  
Condensar a sua 
compreensão e potencializar o psíquico da dinâmica da sua fusão, e assim injetar no seu belo campo a sincera credibilidade em busca de um caminho mais curto para o entendimento das suas fórmulas e atos. Porque as suas ações indagam o método que se apropria de uma afeição profunda para assim fecundar a beleza do AMOR ETERNO.

Miríades de estrelas
 cheias de desejos desenrolam seus brilhos nas pálpebras, e atravessando diante da face o lindo arco-íris nas íris dos olhos. Porque se nivelam no coração os sonhos, e a dualidade alma e espírito torcem por um elo que sustente a divina providência da felicidade.

Construir o eco de um olhar 
e na cadeia do seu desejo enrolar saciados os beijos, e na sinfonia crescente dos seus ardores, e bem afoito buscar o seu patamar mais alto, e assim fazer com que os pés possam alcançar o universo dos sonhos que flutua no silêncio.

As minhas notas 
introdutórias são inesgotáveis. São riscos, mas gravados sob eles os mais belos enigmas da existência dos sentimentos. 

Um corpo transversal
 em cima de uma linha dourada, e onde a flutuação serena dos seus toques são pistas de sensações absolutas, e onde dentro delas se inclinam belas ilustrações, e ainda no meio de cada um dos seus laços de ternuras, os abraços se fecham para não sentirem medos, e assim beberem dos mais suaves arcos do amor.
O conceito de um contexto
 na discussão desenvolvida das práticas inaugurais dos olhares amorosos, e onde a sua criação poética é destacável para a figuração exemplar das obras dos signos personalizados em um coração, e que no seu assento enamorado absorve belas figuras atrativas de enlaces, e onde as carícias circunscrevem, e sem escalas ou medidas os sinais que se abrem, e onde se condensam em cada um dos seus gestos os mais sublimes rastros de sentimentos, e não se esgotam nas suas memórias as maiores declarações de AMOR.

ENTÃO...
“Onde estou que não sinto o 
AMOR?
“Porque me disseram que ele é”?

Que belo vislumbre
 cheio de curiosidades! Um mundo sobrenatural, e ainda bem cercado por tristezas e dores. Figuras caricatas das mil solidões, atreladas as lágrimas, e ainda cheio de enigmas de rupturas, paranoias de embates entre luzes e sombras, e sendo caçado por uma grande PAIXÃO.

Instiga a alma o 
seu mundo de temas, intensas e sublimes visões das diversas formas de sopros vivos. Olímpico dentro de um Universo, e onde a sua morada é sensível, emoções metaforizadas de raros brilhantes, e bens sobrenaturais sentidos construídos pela a fé e razão, absolutos odores de um perfume de ações personificadas, cheio de comunicações dos olhares, toques garbosos e onde o mortal simplesmente se torna deus.

E SE NÃO MORRER...

Germinar orvalhos cândidos
 de esperança, e faz sucumbir à tristeza, tochas incendiárias que acerta o alvo, alados suspiros que vêm como oráculos, oblação do coração a uma luz que lhe dá visão, potência de uma consciência onde a sua liberdade é vestir com sua própria pele as vestes do doce AMOR.

A revelação da lei que no 
mais alto volume do seu glamour se gradua com a sua técnica, e a ascensão de cada item das suas substâncias, onde transluz a elevação dos códigos das bênçãos, e onde imersivos os gráficos dos seus sorrisos abundam as fluídas ventilações de um 
doce beijo inesquecível.

Consumir o tempo do amor 
amando, e em todas as suas palavras de plenitude, e sem receios, gozar o seu impossível, e sem limitações, e ainda ser unânime na força dos seus comentários para assim fortalecer a opinião enaltecedora de um coração, e que esse convoca a magnitude dos beijos para imortalizar dentro dos seios a grandeza das iluminações dos olhos que saltam faíscas verdadeiras.

Oh, é verdade! 

SERÁ?

As raízes profundas 
de um sentimento que mergulham nas vertigens tresloucadas das proliferações dos sentidos, e assim criando multiplicados anúncios de desejos. O ritmo interligado pelo o recurso do ouvir, e nele o despejar do silêncio que tanto atina e afina as visões enfáticas, e essas se agrupam para a formação dos sonhos que desfilam pela a realidade.

Quão bom

Romper as correspondências dos membros que atiçam discórdias a carne, e definir depois em cada região da sua eloquência o prazer que estrutura a confiabilidade do espírito, e fazer funcionar, e sem divisão de rupturas todos os sentidos que necessitam das leis da bondade, e assim tornar valorizados os passos da alma que cansada permanece sentada a chorar desatinada.




Como a minha última 
refeição!

PORQUE
 EU SOU, POIS AINDA 
RESPIRO:


Carlos Alberto
Albertoesolrac
Silêncioelágrimas


Brasília, 01/08/2017
18:23