SOMBRA E LUZ
Os
rastros de um olhar
sob as paisagens fechadas e melancólicas, e que deambulam o grande
relâmpago da solidão, duradoura aflição, e bem onde na sua biografia poética o
seu personagem exótico traça lânguido a luz inerme dentro de uma sombra, e onde a coleção dos seus ruídos conduz a vulnerabilidade da sua alma, e também
de onde se subtraia o desejo, e que esse se converge à absorção dos seus
anseios em um grande templo da desolação.
Percepção
anêmica, e bem
desarmado o seio que bate e treme, e que suscita sobre os passos
fugitivos doidejantes despedidas, e que não contidas tristezas se alargam, e que
depois apagam as riscas das alegrias, pois não se lhes aliam as fragrâncias da
flor, e que exclusivista não planta o seu odor no sabor.
Além
e remota a
plangente lua chora com os seus contornos
murmurantes. Constelada fantasia onde nas suas bordas azuis pousa a dor.
Palpitações e anseios
soluçantes onde tomba o frescor do amor, e que ecoa convulsa a agitação que vibra febril no pulso do ardor, presa, insensível aroma que não denota nenhum sabor. Íntima escuta que não se eleva o seu esplendor.
murmurantes. Constelada fantasia onde nas suas bordas azuis pousa a dor.
Palpitações e anseios
soluçantes onde tomba o frescor do amor, e que ecoa convulsa a agitação que vibra febril no pulso do ardor, presa, insensível aroma que não denota nenhum sabor. Íntima escuta que não se eleva o seu esplendor.
Eu
tenho sono
dentro de um súbito olhar que transita à flor da pele, e onde o seu
gesto ameno implora pelas as promessas que na nau das lágrimas caminham cheias
de faíscas entrelaçadas, e com enormes partículas que alimentam o
imaginário. Negra miragem de um ósculo que no seu cenário esconde seu doce, e que apesar de ser tão triste, o espírito que vela no jardim tem o tom significativo da
surpresa imóvel que odeia mentiras, e que partilha as pálpebras com o sal que
afoga as luzes nas sombras das dores. Músicas com melodias e suas estações
entre duas dimensões dos lábios, e sobe e desce como se fosse uma fragmentada
ampulheta. Um som lânguido que vem banhando solitário e confuso uma boca que
não se molha, e com a sua língua embalsada que estremece intrépido os lábios que
se mordem.
Descobrir
o que a
mente tece e assim poder sentir aquilo que o coração não esquece. Olhar
O QUE SE REVELA no universo de uma face, e bem onde têm seus sonhos abaulados
de profecias recônditas, entremesclados de fantasias e ilusões, e com a
mediação do justo e verdadeiro amor.
Oh!
Primitivo árbitro que cerca os pecados da alma! Órgão que acessa o fenômeno da
culpabilidade! Quantas vezes chorei inocente pelos os atos dos outros? Passagens
que não respiram a ingenuidade de uma alma?
A
máxima saborosa
de um tempero onde lhe é peculiar o sintoma da inveja. O
trânsito da sua predileção que coabita em toda a sua formosura, e com o ciúme
do seu coração. A grande escuridão que abnega a sua fé em prol do seu egoísmo
DE LUZ.
EU
FALO DA SOMBRA E LUZ!
Estranhas
repúblicas
que moram no íntimo, e com o seu feudalismo de comédias, mimos de
tragédias modernas nos dramas largamente difundidos por uma boca profana.
Preciso
comer o
pão da eucaristia, e nos sacramentos dos seus cânticos, assim
fortalecer os movimentos dos meus olhos que exercem grandes fascínios pelos
os pecados. Porque o primogênito do meu primeiro olhar desfila a nudez sedenta
da carne, e o bater das asas da minha fome já começa a emplumar por todo o meu
corpo a ganância que é costumeira ao humano.
Um
repouso aconchegante
sonha a matéria na vivificante brisa do amor, e depois pôr
em movimento outra vez a “vida” ungida com suas relíquias férteis da bondade, e
COM UM FAISCANTE tremor no código da mensagem que me entrega no simples gesto
do meu olhar.
QUE
BELA ARMADILHA DO FOGO!
Incendeia
e rompe
e traz à tona o desejo QUE SE INSTALA NA
ALMA.
ACENA E GRITA
E TAMBÉM VIBRA O SEU CORPORAL, E COM níveis exorbitantes das paixões, e que rompe a dinâmica da inocência, e dolorosa se instala e depois se acena no berço ardente da falência do espírito.
ALMA.
ACENA E GRITA
E TAMBÉM VIBRA O SEU CORPORAL, E COM níveis exorbitantes das paixões, e que rompe a dinâmica da inocência, e dolorosa se instala e depois se acena no berço ardente da falência do espírito.
O
eixo das imagens
sem a consistência dos sentimentos, e que resultam em páginas brancas
insinuantes, e sem a concentração expressiva da sensibilidade criadora do mundo
particular e sem nenhum aneurisma.
Grandes
formas complexas
se acentuam nas emoções, e que nas cinzas do seu sofrimento
ainda queima uma réstia do futuro que se adianta para assim fazer sofrer mais a
atração do passado.
Doloroso
é o encaixe
do seu medo nos lábios, é por onde se aperta com os dentes as
frustrações que são seguidas por apalpáveis medidas que cabem na palma da mão,
produzindo assim o imposto dos suores que salga mais a esperança. E como doí
beber o áspide que produz a vida!
Porque a
agilidade da língua traça o seu veneno, e nas suas proporções débeis se divulgam os edifícios sombrios onde moram a sombra e luz.
Porque a
agilidade da língua traça o seu veneno, e nas suas proporções débeis se divulgam os edifícios sombrios onde moram a sombra e luz.
ESTOU
CEGO!
O
corpo na carência
ardil de um gozo que exalta exasperadamente todas as
congruências da carne, criando a ciência do medo, e que essa perpetua no principio do
avanço das lágrimas emotivas, a desembocarem com as suas variedades amargas nas veias
profanas dos desejos.
A
luz está nua
e vestida vem à sombra com o seu traje convidativo. Variedades
excessivas de tantos diamantes a reluzirem dilatadas imaginações que prosperam
na mente humana.
A passagem da consciência
onde se eleva as opressões que divide o homem em dois. As ambiguidades implícitas no seu tempo contaminado por névoas pesadas, e que não se consegue enxergar, e o seu oposto é posto diante de si para extorquir um EU acorrentado por sintomas de acusações.
A passagem da consciência
onde se eleva as opressões que divide o homem em dois. As ambiguidades implícitas no seu tempo contaminado por névoas pesadas, e que não se consegue enxergar, e o seu oposto é posto diante de si para extorquir um EU acorrentado por sintomas de acusações.
Dissonâncias
que dissolvem
as alegrias da vida. Elevações insensíveis das imagens que pintam
cada passo e não fixa as elucidações na alma humana, e a efusão da força do
coração é arrebata pelo o anjo da discórdia.
Onde
habita o verbete da salvação?
A
tolerância sujeita a mutabilidade, e sem o triste apanágio do instrumento da
sua aflição?
O
contraste da propagação das
luzes causam sombras ao coração, e a virtude da
razão não instaura no âmago a razão, e as evidências justificam que o ser jaz
gritante nas roupagens das mentiras, e dolorosa é a multiplicidade que se
subdividem em quatro partes para um só negro coração.
Eu
morro
a cada dia. Fecho meus olhos em silêncio e como das migalhas do pão, e assim busco a cegueira entravada no pluralismo do barro que me gera, e no fanatismo do horizonte que me espera sempre me lanço temeroso a esperar por ela.
Tudo é delírio!
a cada dia. Fecho meus olhos em silêncio e como das migalhas do pão, e assim busco a cegueira entravada no pluralismo do barro que me gera, e no fanatismo do horizonte que me espera sempre me lanço temeroso a esperar por ela.
Tudo é delírio!
O desejo sem a lógica dos seus eufemismos. Os complementos
simbólicos do amor que são lançados nas ilusões, e onde se projetam velhos
fantasmas inacabados! As ideias
abstratas sem súbito caráter do real!
É A MORTE!
Cesso o inconsciente de uma explosão
sentimental, e na profundidade dos seus ecos peço perdão por ser tão sensível! Balanço a casualidade adormecida da minha inocência e me jogo nu a espera de um novo nascimento. Viro-me com a vergonha que se acende, e no súbito relevo de um pensamento, eis que me escondo impregnado da justiça na mente.
É A MORTE!
Cesso o inconsciente de uma explosão
sentimental, e na profundidade dos seus ecos peço perdão por ser tão sensível! Balanço a casualidade adormecida da minha inocência e me jogo nu a espera de um novo nascimento. Viro-me com a vergonha que se acende, e no súbito relevo de um pensamento, eis que me escondo impregnado da justiça na mente.
Uma
voz que se
eleva nas alturas, íntima e cheia de uma realidade inesgotável,
atmosfera profunda presenteada por uma dádiva suprema, e onde as suas
transmutações é um “amor fati” regado por um imenso cenário dinâmico e criador
das suas vontades.
Grandes
empreitadas
das informações que cercam singelas o bom artesanal das palavras,
lapidadas com suas mentiras, perfuradas com precisão com as nódoas dos pecados,
roliços sons que atrevidos alfinetam o tecido da pele, encrustado o fio do
entusiasmo que percorre e cinze a carne, nascendo admiráveis hastes para enganar
o mágico traçado das verdades.
Sempre
vou ao
seminário da discórdia, e o meu anfitrião sempre pinta o seu itinerário
deslumbrante, é por onde as figuras de explicações das suas metáforas são sempre
alusivas aos deslocamentos das suas constituições macabras, e nas transposições
dos seus eventos sempre renasce o trágico discurso onde o curso das suas
figuras sempre o salva dos pecados, e atinam aos inocentes a persuasão das suas
palavras.
Salve-se
quem puder!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/02/2017
15:22
Ah... o ser humano!
Demasiadamente desumano!
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/02/2017
15:22
Ah... o ser humano!
Demasiadamente desumano!