quinta-feira, 2 de novembro de 2017

A POÉTICA DA SAUDADE





A POÉTICA DA SAUDADE 


Vê, ouve e sente as visões 
com os seus provérbios inundados de
 temas amorosos. 

Deslumbrados misticismos
 que nas asas dos sonhos o crepúsculo da sua lembrança atina os lábios, e esses suspiram afoitos pelo o doce das aventuras.

 Uma inspiração que alucina
 e inflama o peito onde no seu casulo o coração arqueja no seu quente leito.
O ritmo expressivo.
As figuras no âmago das imagens com os seus símbolos e temas DENTRO DA SONORIDADE DO POEMA com os seus significados.

 Latências e potências 
em busca da claridade QUE FAZ PULSAR UMA 
FEBRE ARDENTE.


A captar os sinais 
sensíveis de uma matéria que pulsa vida. Movimentos de expressões que são descobertos, e no florescer do seu belo nasce à saudade. 


Atração e fascínio
 nas inquietações de um “corpus” dos pensamentos, e onde na afloração dos seus símbolos o invisível se torna visível, e bem através das formas e dos gestos que consolida a linguagem de um "corpus" com todas as suas alegóricas figuras.
A modelar a percepção
 que no clímax do seu estatuto maior adquire sua configuração nos ciclos da música com dança e olhares final.

 A mágica da luz dentro 
da cenografia do AMOR a influenciar as inovações de um coração que se fantasia com suas roupas multicores.

Um Farol a iluminar à fina flor
 que mergulha nas tensões românticas 
cheias de emoções. 

A ênfase da convenção 
perfeita do AMOR que se debruça sorridente na superfície do mar da afeição, e onde a fonte energética da sua existência abastece o sedento olhar que se alinha nos códigos das linhas por onde passa as mãos trêmula. 

E também pelo o coração a sua vontade de 
AMAR.  
Agito-me no fundo dos suspiros 
e na essência manipulada de um perfume, e bem onde irradio o equilibro de um salto que se espanta com a distância tão perto do AMOR EM MIM. 

Liquefeito olhar
 transloucado pela a gordura do prazer que como fermento cresce a te olhar sem cessar. 

A exercer o seu ofício 
de te amar. Alterações nas insígnias particular de um coração que não para de te buscar.


ASSIM SENDO...
Atravesso as referências dos olhares,
 e no seminário da busca da sua luz ascendo alífero o seu ensino que aborda a transferência da candura do AMOR na sua total sensibilidade. Pois o que não se explica com palavras se sente com as sensações que mergulham na subjetividade, e que recolhe depois o profundo instinto que goza das ações. ELAS pulsam no seu jardim as doces reminiscências fecundas de uma ausência que sempre se faz presente.

Pois se reacendem 
os sonhos que desencadeia a esperança de ser amado, e assim reunidos os seus perfumes se expulsa o exército das tristezas, e no o jardim da sua benevolência se carrega por definitivo a profecia SOBERANA do AMOR.

Que bela fórmula poética 
 onde a sua efígie bebe o eterno ego que se abraça a imagem da sensibilidade, e que na alínea do movimento do seu gosto transmite a afeição não intrusiva dos sentimentos humanos.

E onde eu me escondo?


Porque eu circunscrevo na 
ardente cartografia da anunciação do universo sensível dos seus olhares, e nos seus textos silenciosos que 
percorrem os lábios. 

Afago à imaginação das suas
 frases para não afugentar os açúcares que se aglomeram na sua língua, pois os tons dos devotos dos tremores da sua boca pintam os seus sorrisos onde esses se entreabrem para a organização suprema do seu belo interlocutor.
E que alegria na sua face exemplar! 
O mito da sua voz na pulsão do seu corpo e na transposição silencioso dos seus olhares, e com seus traços e desejos bem legível na memória de um poema que no silêncio abre a passagem para as palavras escrita dos seus lábios.

Encorpado olhar que se pendura
 na matéria que transporta o berço da candura
 genuína.

 O afã régio ladeado da
candura com os seus eflúvios de risos. 

 A sua dicção que
se derrama em formas de sons tão perfeitos ONDE seus faróis irradiam as confissões dos beijos no seu arraial de dança.

Fresca luz com suas límpidas paisagens,
 e na balada da música das flores germinam os perfumes que se lançam na aragem do hálito. Alegre berço de ninar onde o potável ar dominante ejacula o circundante prazer que se embeleza.

E como se AGARRAM os pensamentos
 nos sonhos que alimentam as frases de amor! Esguicham pelos os olhos a alegria que celebra a vitória com o seu buquê de flores, ornando os espaços dos sentimentos que se alastram nos abraços do sabor! 
Nomear o ato da ação do olhar,
 e no gesto do seu falar dar nome a sua linguagem que tece no silêncio o largo sonho dentro de um luar de volúpia, e onde o deleite viçoso dos lábios purpureados brinca no delírio de uma boca límpida, e com a sua auréola inquieta a 
espera de ser tocada.

 Cheiroso incenso
 secreto e molhado por uma saliva perfumada. Diluentes vapores místicos fluindos aéreos na luz e onde a sua claridade convida a fechar os braços.

Um solo caramelizado pelas 
as fantasias gigantes e sem redundâncias da beleza dos seus anseios, e onde vibra cada estágio da sua beleza. Incessante tema glorioso e ejaculante onde se respira o conceito infinito do seu AMOR.

Que bela mimada abordagem 
de um ato que se curva com todo o seu esplendor, e assim concentra as suas imagens nos signos dos pensamentos que se entreabrem para dizer:

 Eu te amo!

Extraído clímax modelado
 E BEM REDIGIDO de uma frase que completa os círculos de um ar que sai da boca enamorada. 

Sucessivos desdobramentos dos
 olhares tão cheios de significados apaixonados, e onde as suas citações é simplesmente por estar embriagado de um sentimento maravilhado.


Oh, transe que 
revela sem limitações o elixir da alma! 

Um coração que 
ama e cheio de cadastrais estranhos! 

Intensa e suspensa lâmpada 
que transporta os prazeres a um carinho delirante!

 Convulsionado sabor
 divino de uma festa que se quer a todo instante! 
- QUERO TE AMAR!   

E bem dentro de uma vertente
 que cresce incessantemente, e que invade a luz, adormece os sentidos e faz despertar o mundo. 

Profundo langor insaciável 
que fareja os densos lampejos de uma mente ardente, e sem ser indiferente, crescendo no interior a cada instante amável do monumento que se ergue no Âmago da gente.

Pois atroz
 é a última festa que se brinda dentro de um baile dançante nos ares de um belo céu radiante.

Pois o ocaso do amor
 é claro e ardente. Clarividência forma onde na sua alcova sonha a doçura gloriosa do degustar que enche a boca com todas as suas belas formas. Didática e acessível fusão de uma luz que ÀS VEZES VEM COM A SUA PORÇÃO DE SOMBRA, mas cortejo de ideias novas que faz a gente querer AMAR...

NO SEU TOTAL INFINITIVO. 



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas



Brasília, 02/11/2017
13:21


" O silêncio é meu único amigo a ouvir as minhas confidências..."