ENIGMA
(ao anjo)
E como treme
o
coração que vos
fala!
fala!
E que se move
na elegância do achado da sua
fala.
fala.
E quando me olha:
Eis que picante a sua fragrância me embala.
Eis que picante a sua fragrância me embala.
Leva-me e me
arrasta.
Porque o eco
doce
do seu perfume, requintando e florescente, e junto com o seu hálito que vem montado na sua boca
suave,e com os seus adjacentes lábios que sentem o alegre e suave estado apaixonado.
Sábia
face
tresloucada pelas as correspondências dos belos olhares enamorados.
Cenário
dos impulsos
das narinas que sentem o licor sendo derramado.
Que belo anjo de
olhar assim:
-
Esverdeado!
Pontiagudo,
penetrante e flamejante é o fogo
que vem na luz do AMOR.
Crescente símbolo
consagrado à felicidade que se espalha
pelo o círculo loquaz da mente.
Uno
emblema que
atiça a circunferência da visão, e bem quando esse olhar roda com
os seus raios solares, e que depois paira no centro da lei de atração, entre as
joias de um céu onipotente e o cai-e-cai das estrelas doadoras da regeneração
do seu coração.
E como a sua
formosura goza da cortesia do fresco ar que trança a aurora.
Convertida e
guarnecida
dos seus olhos - O verde fino de um cristal lisonjeado do prado do seu
rosto - E que sobre as flores vindouras do gosto do amor... Espalham ressonantes
festejos dos cantores nos seus amores!
Rasga-se o
véu
de um tabernáculo e a designação da sua figura é uma lua redonda como emblema
da sua salvação. A tecer o chamado vivo e doador do amplo pilar do seu fôlego.
O interior
regenerado e o novo nascimento feito pela a tríplice aliança da liberdade.
As amplas
expressões que fecundam e introduz o arquiteto absoluto nos pilares estabelecidos do seu grande querer.
As amplas
expressões que fecundam e introduz o arquiteto absoluto nos pilares estabelecidos do seu grande querer.
A força do seu
uniforme são as belas palavras, e todas elas dizentes e cheias de grande
significados, e onde o seu pórtico é a promessa de um trono firme, e com o fogo
perpetuo que incendeia.
Mas que não
queima o célebre assento do templo da sua prosperidade.
Devolve-me,
inédito, o absinto retirado de mim! O tempo que não fora estranho as minhas
lágrimas!
Excitar os
instintos
dos prazeres nas paixões avassaladoras, e nas falácias do óbvio da sua composição, e assim alargar os seus voos alarmantes, e bem para o entretenimento da arte
dinâmica do pensamento, a recriar a personagem no veículo motivador da sua mente.
Um olhar que
atravessa a alma. Às margens das suas pupilas a pregar o evangelho da
salvação.
Esgotadas trajetórias de ardores que se fincam nos contornos provocadores, e sem desvios, e bem nas bordas dos lábios que delineiam as evidências dos mexer dos seus músculos, e assim deslocar, emergir as áreas eloquentes do seu mel para fazer crescer os olhares nas influências diversas dos seus desejos.
salvação.
Esgotadas trajetórias de ardores que se fincam nos contornos provocadores, e sem desvios, e bem nas bordas dos lábios que delineiam as evidências dos mexer dos seus músculos, e assim deslocar, emergir as áreas eloquentes do seu mel para fazer crescer os olhares nas influências diversas dos seus desejos.
A genialidade
de
uma contemplação, e que não decai e nem malogra nas tarefas esquecida por uma
mão, e essa sem a dispersão da outra que se lança na energia criadora da alma,
e onde nasce o gênio da liberdade. Porque apesar de se tornar pesado a
instituição sentimental do coração, o divino ato criador da libertação realiza no cérebro todo movimento dinâmico das orações.
- Devo abrir a
minha boca?
Que belo vértice
autêntico onde florescem as rosas e as suas pétalas nunca caem! Pois se espalha
a ressurreição no mórbido ser que agora se decompõe das suas imundices, e o novo
terreno já o espera, e agora sem as máculas da sua má deformação e os vis
pecados da sua esfera.
Quem pinta
assim
a luz que cai esmaecida dentro dos olhares, e queima divino o destino que flerta o suave momento que arde?
Entusiasmos reunidos
na língua filosófica da matéria que compõe o amor?
Entusiasmos reunidos
na língua filosófica da matéria que compõe o amor?
O lisonjeio intenso
de um desenho que insiste na sua personificação, e na precisão
luxuriante e meditativo do seu exagerado, e que quebra a privacidade das suas
gravuras, e depois se mostram as falhas intensas da sua sexualidade ao Safo, e que este se engasga com a sua saliva seca a espera do borrão na pintura que não será
depois repintada.
Onde devo falar
dos meus recitais? Na área decorada da sua ignorância? Nos assentos de mármores
do seu egoísmo? Ou ainda no terraço da sua falsidade?
Febril eu caio,
e
ao teu lado tremo.
Suspiro o gozo de
o teu hálito exalar.
Perto de ti sinto
teu doce coração falar.
E transporto-me
ao langor do extremo.
Confuso e zonzo
eu quero te tocar.
Pálido eu ouço o
frêmito do ar.
Um fogo sutil no
meu respirar.
Pondera-se em mim
o desejo de te amar.
Inclino-me
e vejo o mar nos teus olhares.
e vejo o mar nos teus olhares.
O mistério que me
sonda no seu clamor profundo.
Intenso gelar que
impede o meu falar.
Ruborizo-me com
o
perfume acolhedor que me chega aos lábios. Espiando estonteadamente as suas
montanhas, e como também o clímax esvoaçante da sua frequência que transita
arrebatador no nu comportado dos meus pensamentos.
O luxo das
suas sombras no
veludo do silêncio, e que se curva na sutil ventania das delícias dos seus afagos.
Transitando nos
seus sopros, e nas dezenas e serenas noitadas dos sons
delicados das suas vozes.
As gradações
dos suspiros das palpitações da luz do seu olhar.
dos suspiros das palpitações da luz do seu olhar.
Tudo é tão sombrio!
O gesto da sua imagem na paisagem da sua face,
e que transmuda um ar no riso fresco do seu horizonte.
Uma beleza ébria
dentro
da volúpia dos açoites dos seus desejos, embebecida no largo êxtase,
deslumbrante e supremo dilema da insolência do balé das cores do amor.
FALO DO ANJO OU DE MIM?
FALO DO ANJO OU DE MIM?
Abre-se!
Abre-se
e vem à perfeição na adoração dos corpos, e entre salivas lânguidas e pavores
gostosos!
Intensas passagens bondosas das caridades dos declives dos beijos, e
com os seus sulcos arrebentados, ruídos de aço nos dentes quebrados, prado por
onde fluem as falsas mágicas, poços de desejos nas cisternas dos seios, porque
o paraíso é a sua noite que canta e dança no seu trabalho, sobre as plataformas
cintilantes das alegrias que hasteiam os seus mastros de felicidades, e
suspensos os seus sinos badalam a hora exata de fazer adormecer a alma.
Sentar-se diante
dos seus
próprios olhos, e erudito ouvir, e bem distraído, os sons dos gestos de um
coração, e que esse se interna dentro de si mesmo para obter o elixir da sua
própria vida.
Os ruídos
de uma solidão
quebra o silêncio, e esses se embriagam com as dores, e convalescente o
organismo na sua transição de desespero é o paciente frio com sua estranha
doença sem fim.
Múltiplas variantes
dos
olhares que se entregam desesperados por abraços. Um afagar de efeito seguro que se sustenta com os sinais de cortesias.
Cortante é o lampejo
fresco que corre rasteiro, e o líquen do seu ventre rodeia com o medo, o cálix
que inquieta a paisagem selvagem da surpresa.
A grande insolência
da
voz que se asila no íntimo e causa badalações.
ENTÃO...
Badalam! Badalam!
Badalam! Badalam!
Lendas evoluem e nascem os
fantasmas!
Agitações fabulosas
a arderem nas
bravuras e bravatas de uma boca!
OS OLHAREM
OS OLHAREM
A SONDAREM
rebentados os delirantes roucos
sons convidativos que se estocam nas feridas dos ouvidos,e na negra dança que
se levanta e faz rugir a lança que consome a pele, e BEM dentro de um leve intervalo
dos abraços que se reveste com uma falsa amizade.
Surdas se
levantam
as músicas dos atos profanos, e com seus aspectos feridos e desumanos. A estocarem as suas sibilações nos foscos frissons dos rangeres dos dentes. Porque os escudos dos braços já convidam a um grande sonolência complacente das almas que se vendem a luxúrias.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília,01/10/2016
20:10
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília,01/10/2016
20:10