domingo, 1 de maio de 2016

SE EU FOSSE EU

 

                
           

              E
 SE EU FOSSE EU 


Seria o céu 
da morada, e bem estrelado no seu pleno assento alfa, e onde os guardiões celestiais seriam a altíssima força das bênçãos do amor, e de onde se sugam os beijos do meio de uma joia que se move e age nas carícias que fervilha pela a alma.

 Emoções que se
 agarram como sarças sedentas no ventre da prosperidade. 

A esculpirem 
nos frutos fecundos os decorados ais de santidades.

 Um mar 
de vertigens onde o seu espelho refletiria o pulsar dos lírios dos bailes de delírios dos olhos inflamados.

 Cenário bem
 aureolado onde a esperança não se apaga, e na fanfarra da pele brotaria as cores que banham os perfumes dos sopros da mocidade, e nas suas folhas e flores seus pensamentos se abririam atônicos de alegria.

E
    SE EU FOSSE EU 

Daria à graça as pontuações
 da minha língua que seriam libertas,
 e que debruçariam na saudade, e me 
estenderia por dentro de mim, e 
assim me deixando aberto, e como também
 o abrigo que me esconde, e nós nos
 mostraríamos por partes aperfeiçoadas,
 e com edição de particularidades 
genuínas, e bem revisados e sem 
interferência dos sorrisos editados 
dos males, e sem estruturas acidentais,
 mas harmônico na métrica e bem alterados
 apenas pelo o amor singular que tanto
 sonham as almas.

NÃO ME ESCONDERIA!
E 
   SE EU FOSSE EU  

Revelaria o prefácio umedecido das
 raras lágrimas de felicidades e sem
 acidentes pornográficos.

 Falaria da 
fonte primacial com as colorações 
severas da ingenuidade, acumulando 
nelas os poemas significativos que 
elevam as relações humanas sem 
falsidades.

 Fidedignos ATOS SINCEROS
 de realidades amigáveis para
 corrigi-lo dos erros, e que nas suas instruções de vaidades se consignam
para si a falsa amizade, e na 
sequência dos meus 
olhares de respeitos amararia o feio 
e deixaria em mim o seu maior espaço,
 e os meus olhos não seriam altos, e 
sim baixos, e bem divididos em iguais
 partes para o cortejo do fraco, e 
ainda bem rodeados de sonhos das 
verdades, e seriam o seu albergue, e 
dentro deles exaltaria as doces palmas,
 e a sua cruz não seria tão pesada.

 A erguer com ele as pertinências que
 nos deixa malfadados. 
E 
    SE EU FOSSE EU 

Embelecia-me das verdades que se embebedam SOLITÁRIAS DAS MENTIRAS.


E NÃO DEIXARIA
 ser usadas como uma
 pintura grega.

 Um vaso de alabastro 
turvo por dentro no seu cheiro. 

Beijos com 
roupagens sem queixumes e
 de mágico nascer mimoso, refinados e
 vastos, e de um retrato não decorativo,
 mas elegante e pontual a ouvirem os 
pecados e se compadecerem do adorno da 
sua face, e que solitário na sua estética
 desatina a doer, e inebriante 
abrindo os sonhos poéticos para 
sacudir a missão de voar na doce dança, e assim mostrar o ar da inspiração dentro dos
 lábios da emoção. 

Sussurrar ousado
 e assim quebrando as amarras, e colhendo mel para o frenesi da boca, porque sendo traço singular no ritmo intenso da potência dos gestos de amizades nunca se esquece. Um anjo da guarda com a sua lira a cantar para amenizar as dores da alma. Voluptuoso aroma embriagado dos devaneios que enchem de vibrações os lábios, assoviando o berço dos gozos dos cometas que sacodem os desejos.


Eu voaria
 e beberia o licor da profusão da vida,
 e dela me esbaldaria, e dos seus sonhos
 faria o castelo da minha existência, e 
nele habitaria e sonharia totalmente entregue ao pôr-do-sol dos sentimentos, 
e em devaneios convidaria os beijos que não foram arrancados dos meus lábios, e respiraria
 cada perfume de alegria, e assim tatuaria
 as suas nuvens que choveria sobre mim 
todos os grãos das suas brincadeiras,
 e o seu hino de gozo explodiria na sublime fantasia que me inundaria, e no seu
 regozijo apascentaria o desatino do 
amor que me encheria com todas as
 suas alegorias.
E
   SE EU FOSSE EU 

O amor 
entraria pelos os meus olhos e Eu seria o mensageiro da sua alegria, e assim fazendo arder o perfume que se agita quando se fecha os olhos e se sonha.

 Pois a sua
 voz se alastraria intensamente no vórtice dos suspiros que se rasgariam quando as carícias embriagadas tocassem nos seus ares!

Eu comprimia a
 minha boca nas suas mordidas que arrepiam arpejos de felicidades.


A sintonia 
do íntimo descarregando aleatoriamente os encantos bem delineados do amor, e dentro das imaginações que mantêm o seu interior cheio de códigos que transpõem a comoção que contagia dos pés às mãos. A admiração despojada e bem colada dos sentidos que nas suas acrobacias equilibra a fusão dos sentimentos no universo sensorial da sua vontade. A conciliação do nascer da trombeta de ritmo bem medido para fazer soar nos ouvidos a felicidade. A seleção de todos os seus versos sem disfarces na grandiloquência de fazer voar uma alma. Piruetas de fragrâncias no gráfico do bater de um coração, e assim enunciando os passos da piedade, e que no corpo do silêncio respira uma doce santidade.

POR QUE...
  
Oh! Nus e abertos os campos alísios ESPERAM descansar meus seios!

 Conheço todas eles, e quando os ouço me sobe calafrios emendados, e ainda pontiagudos pela a minha alma,e isso porque eu sou o transeunte da sua matéria, e na sua bela justaposição de sons e letras estouro meu coração nas elevações oscilatórias das suas glórias.

 E
 SE EU FOSSE EU 
O AMOR EXISTIRIA!


AGRADECIMENTO.

Estremeço e balbucio a
embriaguez inundada das palavras que ficaram perdidas na tua ausência, e os meus sentidos deliram intensos no vazio da tua despedida, e os meus braços sem juramentos se tornam frágeis só em pensar na tua partida, e as emoções dos meus sentimentos já choram com a saudade da amiga.

 Porque assim EU devo retornar para 
A MINHA SOLIDÃO.

E eu fico
 tão acabrunhado neste arrebatamento da saudade.
 É que sempre ouço uma voz apaixonada a exclamar 
bem alta:

- Não se vá e não mate O AMIGO!

E muito obrigado pelo o mote:

"E se EU fosse EU" 

E apesar de desconhecida, 
creia moça! Obrigado pelo o brilho
 DOS OLHOS EM MINHA VIDA!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/052016

13:07