EXALAÇÕES PERFUMISTAS
OS AIS LÍRICOS E POÉTICOS DO ESPÍRITO
Contemplar
o inconsciente
que brilha no consciente dos desejos, e com o seu belo quociente
arrojado, e ruflando o contido do seu pólen na alma, e assim completando os saltos
dos olhares em cada intervalo do fechar das emoções, e no corpóreo absoluto do
seu fruto sondar o seu lado mais doce e sublime.
Porque
pelas as suas frestas as delícias minam aos toques dos dedos que deixam seus sinais estonteantes gravados nas
Porque
pelas as suas frestas as delícias minam aos toques dos dedos que deixam seus sinais estonteantes gravados nas
memórias dos sonhos.
E
respira-se
o silêncio que leva o quieto olhar, e que se dedica sem medo a
esperança de se formar o círculo interior do verbo amar.
Porque as
duas partes caminham na fé de se encontrarem com as suas faces iluminadas pelos os poemas que voam nas jornadas radiantes das almas, e nos maravilhosos azuis
passos das suas obras, e assim realçadas pelos os beijos supremos das verdades absolutas.
ESCREVER todas as mais belas notas
musicais na pauta do espírito, e no tópico da sua designação formular o seu
romântico em todo o seu conjunto escultórico de reflexões sentimentais, e ser
dentro das suas imagens o falante dos seus traços.
O ARTICULADOR
dos seus temporais, e que no seu contexto teórico
vivencia na alegria ou na dor todas as suas formas de AMOR.
Luzes e Sombras
Assim
unidas
para a nitidez de o mágico
transpassar do polêmico
ardente vigor do equilibro da estátua do
sofrimento, e que sempre perpetua o coração,
e os seus gritos fulminantes ao
ressoarem
todos os seus dramas, e cheias de
exclamações no que compõem a sua
cólera nos
campos dos gemidos dos
grandes infortúnios gritantes.
O
corpo dotado
de beleza, e que no seu passatempo maior
se deixa ser olhado pelos
os desejos
gratificantes e picantes das luxúrias
maiores, e que despertam o estudo
das afeições sentimentais dos seus olhares.
O
mágico
das mãos a se comunicarem com os seus gestos,
e a técnica do seu objetivo é
tocarem as
gravuras multicoloridas, e que despertam o
cérebro com as suas inúmeras
artes de
exercícios agradáveis às mensagens imediatas
da grandiosidade dos seus
afetos.
A grande
fome que já vem marcada nas pupilas.
O
colibri
volta a sua flor, e deliciosamente, e a
cada momento ele paira no
deleite do seu
leite, e a beber do encantamento dos seus
olhares que se derramam atônicos e todos
melados dos prazeres, e que faz saltar no íntimo
a fome da disposição de se doar.
melados dos prazeres, e que faz saltar no íntimo
a fome da disposição de se doar.
Fazem
os lábios sorrirem
quando se beija com ardência a bela e
maior láurea que
desatina a insolação do
corpo em suores. A transpirar ensopada a
sedução
ardósia, festivos galanteios do
encantamento lírico feitos beijos acessos
a se
expandirem nos versos dos lábios que
gotejam a mirra, e onde o jardineiro
fúlgido
escuta o rouxinol a cantar divertido nos
seus acordes do amor,
contagiante e a
dispersar os seus braços pelos os montes
de exaltações e desmanchado de saudades que
navegam nos gestos do SABOR lírico, e bem
transbordante
pelos os beijos das paixões
de uma Julieta nas noites serenas e sobrecarregadas
de estrelas dentro dos seus olhos açucarados pelo o ÊXTASE DO AMOR.
O
SILÊNCIO SE ESPALHA
nas sensações cinzentas de um áureo
traje de ardor.
A plainar os
seus vestígios íntimos na fachada do encosto do seu pensar. A galgar o movimento do seu hálito que se debruça nos contornos purpúreos dos filamentos de rendas da sua doçura. A meditar nos sopros das paisagens vívidas dos interruptos enleios, e assim despido da sua matéria de devaneio que intersecciona até a sua forma de falar, gaguejar ao luar e a mergulhar no Tejo com a ilusão de se fartar de uma atenção que nunca deverá chegar.
PORQUE O
CORAÇÃO SEMPRE SE SUBDIVIDE.
nas sensações cinzentas de um áureo
traje de ardor.
A plainar os
seus vestígios íntimos na fachada do encosto do seu pensar. A galgar o movimento do seu hálito que se debruça nos contornos purpúreos dos filamentos de rendas da sua doçura. A meditar nos sopros das paisagens vívidas dos interruptos enleios, e assim despido da sua matéria de devaneio que intersecciona até a sua forma de falar, gaguejar ao luar e a mergulhar no Tejo com a ilusão de se fartar de uma atenção que nunca deverá chegar.
PORQUE O
CORAÇÃO SEMPRE SE SUBDIVIDE.
Que
absinto!
Ou minto!
Suprimida emoção que é apenas um apetrecho
nas páginas de um
olhar.
O que deve mudar?
Assusta-me a forma do seu andar!
Arrancar
o
quadro pintado com a sua face e deixar a vergonha pernoitar nas ardentes
vestes dos teus disfarces.
Porque
se desnivelam e extravasam depois as porções das mentiras que na desolação da falta de amor se enrolam no órfão poeta que canta e espera e nunca vem à melodia da brisa que respira no seu coração, e que movem todos os arredores da sua sensibilidade!
Porque
se desnivelam e extravasam depois as porções das mentiras que na desolação da falta de amor se enrolam no órfão poeta que canta e espera e nunca vem à melodia da brisa que respira no seu coração, e que movem todos os arredores da sua sensibilidade!
Os
cortejos voluptuosos elevados que no parapeito germinam fumando o ópio da
sedução, e entre risos e embrulhados de sedução!
Que
belo sensual
requintado de um sentido que atiça a cobiça,
e que na sua
realidade torna frívola
a fantasia da esperança!
a fantasia da esperança!
É UMA CHAVE SEM PORTA!
E Quem é disforme?
Talvez a
crença que
compreende o medo das formas exatas
de um chamado infinito, e que rege com a
sua onipotência os tributos de uma visão que morre
no escuro bastardo do seu
pecado.
Indefinida é
Indefinida é
a sua sombra que cola repudiada nos
passos da salvação! E onde seus seios se mostram febris e ardentes de segredos.
Ah!
Os seus parques têm sonolências!
E quando
me atiro nos seus balanços não mais volto
à infância.
Pois a
ruptura dos seus movimentos me dá náuseas, e chusma o vício da mágoa que me atira no seu poço, e as suas catástrofes me levam aos palácios das mentiras.
me atiro nos seus balanços não mais volto
à infância.
Pois a
ruptura dos seus movimentos me dá náuseas, e chusma o vício da mágoa que me atira no seu poço, e as suas catástrofes me levam aos palácios das mentiras.
A olhar o
horror convencido dos seus pedidos, pois tortura-me a distância que se alarga entre a minha alma e espírito, e que na superfície das alegrias não renunciam das tristezas e agonias.
horror convencido dos seus pedidos, pois tortura-me a distância que se alarga entre a minha alma e espírito, e que na superfície das alegrias não renunciam das tristezas e agonias.
É
preciso sentir a vida!
A se mover
pelas as suas feridas, e no contágio do
método
da sua sensação dolorida, absurdamente se molhar
nas chuvas de angústias
que caem do seu tempo,
e cujo tempo nos torna rude, e que embrabecido juramos
nunca mais amar.
E
EIS QUE PERCO
UM
DOS MEUS SENTIDOS!
E
cisma-se
infiltrado nas memórias o vinco azul de uma emoção
que palidamente
repousa na separação de um verbo,
E BEM torto e confuso a se deixar ocioso no
biombo insensível que projeta o seu
medo de amar.
Oh!
Propor
a generosidade consciente a uma voz que não
é esnobe,e depois torná-la tolerável
na sua bela profundidade, e assim acordar os atos dos
seus tons a beberem os seus
grãos de misericórdia,
e no espetáculo da miséria de um coração mau
ser surdo
aos seus instintos de pecados,
aquietar-se na cegueira das fantasias que nos
tentam levar a futilidades esfarrapadas das
suas ficções que manufaturam e
esmagam os
sentidos.
Porque aniquilado está o profeta
Porque aniquilado está o profeta
que aclama pela a
nulidade do criminoso. A
erigir a consolação da sua consciência na
revelação do
seu vazio absoluto.
Quem
assim respira?
Quem aniquilará a grande solidão da
alma?
alma?
O instinto
prospera quando se abrem os olhos, e diante dos prazeres eles piscam
prospera quando se abrem os olhos, e diante dos prazeres eles piscam
em forma de
consolos!
E
UMA MIRAGEM DO AMOR BRINCA!
E O
FOGO SE FAZ
FRIO E QUENTE!
E O
FOGO SE FAZ
FRIO E QUENTE!
Inflama
a
tensão que arrebenta as convicções das
verdades, e indecente o apocalipse
abraça e
namora o dogma da preguiça que se esbalda
com o fanatismo da carne.
CURIOSIDADES!
CURIOSIDADES!
Carismático
paraíso onde reside um punhal para
crucificar a sua paixão nas lepras do
mórbido coração.
O
fulgor
de um movimento que se atraca com a lauda
cauda de uma lágrima, e que sucumbe
a escala
da voz com os seus apetrechos roucos
e sílabas TORTAS nos aposentos
dos
acordos em segredos.
BEBAMOS!
Ó
fórmula
solidificada e que exige uma utopia de
fingimento, e que se avalia por
uma enorme miopia disfarçada, e que nos seus braços mal
iluminados já não mais
aquece!
BEBAMOS!
BEBAMOS!
Ajoelho-me
diante da febre e no branco brilho do seu espelho arrumo meus emaranhados
cabelos, e na brisa noturna que espanta a mariposa friorenta espalho a lua e as
estrelas, e logo um pedilúvio bebe os meus pés, e a prometida convincente e
protegida guia as suas viagens no bolso da esperança, e a criança medrosa nos seus sonhos viaja enquanto
morre o poeta na sua total velhice. Inesperada frustração de um incauto salto que na sua desastrada chegada, e tão sinuoso e também perigoso no seu sobressalto a deixar a sua profunda eloquente marca.
Onde
brinca
no peito os vapores do AMOR?
O seu tempero
de primavera com a perfeição
da sedução e
que gera garras tão afiadas?
E
ando a
pensar demasiadamente se ela também
pensa em mim!
SERÁ!?
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/05/2016
Quinta-Feira dolorida nas suas vinte HORAS e cinquenta e cinco MINUTOS.
ATÉ AGORA.
Brasília, 12/05/2016
Quinta-Feira dolorida nas suas vinte HORAS e cinquenta e cinco MINUTOS.
ATÉ AGORA.