Exilado
e decadente
o sonho em delírio eterno de
lágrimas.
A vadiar nas noites de
mármores.
Ave!
Risada...
A
UM FILHO
A
pagã
do seu campo na plangência das
manhãs frias.
A se desenrolarem secas suas
flores.
E a adúltera
de uma DOR A ILUMINAR opaca
UM céu QUE FOI ABSOLUTO no seu esplendor.
do seu campo na plangência das
manhãs frias.
A se desenrolarem secas suas
flores.
E a adúltera
de uma DOR A ILUMINAR opaca
UM céu QUE FOI ABSOLUTO no seu esplendor.
A TUA Cruz me mata!
Já
não consigo
Só
levá-la!
O
negro da carne a vivenciar a
dependência dos seus instintos, e os tons insaciáveis da sua voz é um corporal chamativo, e onde seus faróis famintos
na rebeldia das suas sombras desterram os fantasmas que enterra a vida.
dependência dos seus instintos, e os tons insaciáveis da sua voz é um corporal chamativo, e onde seus faróis famintos
na rebeldia das suas sombras desterram os fantasmas que enterra a vida.
Que
belo individuo gerado entre frases
eternas de amor, e com poemas cheios de orgulhos a se entrelaçarem uns nos outros e bebendo o tópico lírico de um “EU TE AMO”. E no seu discurso de êxtase as
promessas se derramando dentro da
matéria dos orgásticos, apropriando-se das revelações de inglórias mentirosas e luxúrias naqueles instantes se fabricando.
eternas de amor, e com poemas cheios de orgulhos a se entrelaçarem uns nos outros e bebendo o tópico lírico de um “EU TE AMO”. E no seu discurso de êxtase as
promessas se derramando dentro da
matéria dos orgásticos, apropriando-se das revelações de inglórias mentirosas e luxúrias naqueles instantes se fabricando.
Basta!
Os chacais, abutres e serpentes!
Os chacais, abutres e serpentes!
Um
olhar viscoso de piedade!
Uma
só carícia íntima inflama!
A
sede sedenta da sua fome!
Que
curva de aparição
não simétrica do coração que não se
comove, e se sobressalta com o convívio
pulsar da presença fervente da figura
íntima, crescente e asfixiante, triste e centenas de noites às margens das
dúvidas, enlaçado por uma angústia
gritante nas imagens ambíguas!
não simétrica do coração que não se
comove, e se sobressalta com o convívio
pulsar da presença fervente da figura
íntima, crescente e asfixiante, triste e centenas de noites às margens das
dúvidas, enlaçado por uma angústia
gritante nas imagens ambíguas!
Quem
ouvirá a minha amarga
indignação?
indignação?
O
abandono do meu próprio
Nome!
As
sombras não me ouvem e a
estrela dos meus mimos perdeu a voz.
Porque solitário ressoa o passo de
quem me olha, pendente e infinitamente vazio e com uma réstia perturbadora
de um abraço insonoro.
estrela dos meus mimos perdeu a voz.
Porque solitário ressoa o passo de
quem me olha, pendente e infinitamente vazio e com uma réstia perturbadora
de um abraço insonoro.
O
ciclo da vida é uma pré-figuração
de uma angústia que se dilata cada
vez que as pálpebras se fecham, e tudo
aquilo que vejo no escuro ele não
percebe no claro.
Perdoará a amada
o seu amado? Por que a amante recolhe
forças para ser pisoteada, e mesmo
assim se concentra ainda mais nas suas mentiras.
de uma angústia que se dilata cada
vez que as pálpebras se fecham, e tudo
aquilo que vejo no escuro ele não
percebe no claro.
Perdoará a amada
o seu amado? Por que a amante recolhe
forças para ser pisoteada, e mesmo
assim se concentra ainda mais nas suas mentiras.
Festiva
é a superstição mórbida de
um tempo que não avalia a violenta discursão, porque os caos dos meus
painéis saltam ao chão e as suas tintas
foram dopadas, e bêbadas roubam as
canções do meu coração, e esse tomba
vestido de corte boba e a moer as braçadeiras
que um dia o prendeu.
Porque chorar
não é o que não me faz voar, e sim o
peso do sal das lágrimas.
um tempo que não avalia a violenta discursão, porque os caos dos meus
painéis saltam ao chão e as suas tintas
foram dopadas, e bêbadas roubam as
canções do meu coração, e esse tomba
vestido de corte boba e a moer as braçadeiras
que um dia o prendeu.
Porque chorar
não é o que não me faz voar, e sim o
peso do sal das lágrimas.
Ah! Tudo é lenda!
E sobressaltado o vazio escreve a árida e súbita vibração, e o seu esmagador se mistura no coração, e o seu conceito é um curioso abstrato de um lugar utópico e cheio de maledicências que se movimentam apenas no seu falso real.
E sobressaltado o vazio escreve a árida e súbita vibração, e o seu esmagador se mistura no coração, e o seu conceito é um curioso abstrato de um lugar utópico e cheio de maledicências que se movimentam apenas no seu falso real.
Grandes
subsídios
de fantasias atiradas nas mãos e sendo enterradas nas emoções que não
procriam as suas verdades.
Porque os cenários mais
profundos não são os sonhos que
não se realizam, e sim...
Os meandros do fôlego
não compreendidos pelo o espírito
humano.
Porque os seus valores
absolutos são extremos e
transcendentalizam as suas
sátiras mais absurdas.
Inúmeras
são as odaliscas errantes
e esmaltadas entre um Fausto
desmaiado e um beijo de um Don Juan apaixonado.
e esmaltadas entre um Fausto
desmaiado e um beijo de um Don Juan apaixonado.
Por
que o medo nasce nos ruídos dos
fechares das pálpebras, e os sulcos de uma insônia vêm a galope de uma Amazona
que me toma como gerador do seu
consolo.
Desmanchar-se a imaginação e nos
mantos dos primores das cores da beleza retirar de si mesmo a sua sobrevivência.
Porque os malfeitores não mais choram
no seu calvário, e a sua sensatez se
arrebata em uma senzala de
impurezas.
fechares das pálpebras, e os sulcos de uma insônia vêm a galope de uma Amazona
que me toma como gerador do seu
consolo.
Desmanchar-se a imaginação e nos
mantos dos primores das cores da beleza retirar de si mesmo a sua sobrevivência.
Porque os malfeitores não mais choram
no seu calvário, e a sua sensatez se
arrebata em uma senzala de
impurezas.
Quem
fechará os meus olhos que
apascenta o sol e fecunda o pastor da minha salvação?
apascenta o sol e fecunda o pastor da minha salvação?
Oh,
meu Deus!
A cor do meu campo é mórbida e
nele gira o beijo da consolação que
arqueja na lágrima da
infelicidade!
A cor do meu campo é mórbida e
nele gira o beijo da consolação que
arqueja na lágrima da
infelicidade!
Eu
só preciso de um único
beijo!
Verdadeiro e que não se furte ao seu ardor primeiro!
beijo!
Verdadeiro e que não se furte ao seu ardor primeiro!
A
minha honra não é gerada da
carne humana, é um sentimento de formosura, fino e bordado, gracioso e
tecido por mãos únicas, e postergado
pela a inocência de um anjo que reside
na flor do amor sincero.
carne humana, é um sentimento de formosura, fino e bordado, gracioso e
tecido por mãos únicas, e postergado
pela a inocência de um anjo que reside
na flor do amor sincero.
Escrever
a percepção e detectar a
bela navegante que leva o escudo das
emoções nas cápsulas dos seus sorrisos
e não mais chorar.
bela navegante que leva o escudo das
emoções nas cápsulas dos seus sorrisos
e não mais chorar.
Um
tabernáculo vivente onde a fumaça
das oferendas do seu amor não chega às narinas de quem sempre vem ofertar
suas doloridas orações.
das oferendas do seu amor não chega às narinas de quem sempre vem ofertar
suas doloridas orações.
Tudo
foram ensinado e marcado na minha
própria pele.
Nadar nas suas águas de imensidão profundas.
Fogos
a devorarem todas as minhas belas piras.
Não!
Esse não pode ser meu filho!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/09/2015
09:00
Tudo me dói!
E não consigo dormir porque brinco com o meu fantasma!
Um jogo:
"MORRE QUEM VIVE"
foram ensinado e marcado na minha
própria pele.
ENTRETANTO...
Nadar nas suas águas de imensidão profundas.
Encher
o pulmão de ar nos mares das suas dores.
Sem
voz e tentar gritar e sentir os seus amargores.
Lento
se afogar nas suas correntezas vagabundas!
POR QUE...
Fiz
um templo onde o seu insólito
pilar.
Feito
de resinas infiéis a esculpirem
mentiras.
Um...
Dois e três!
Não sei mais como pular!
Pois
suas mordidas concebem
calafrios...
Um
ESPATALHO a brinca com os meus círios.
No vício bestial da sua luz cômica e tão fria!
Não!
Esse não pode ser meu filho!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/09/2015
09:00
Tudo me dói!
E não consigo dormir porque brinco com o meu fantasma!
Um jogo:
"MORRE QUEM VIVE"