domingo, 14 de junho de 2015

SONHOS






SONHOS

 Cheios de destilações em um alambique poético, e que repousam com suas asas molhadas, e onde o privilégio sonhador se entrega as suas dormências simbólicas, mas essas cheias de detalhes. 

A luz medita
 na cor, e o azul se ergue na profundidade do poema e olha os punhos das mãos que transmutam todas as variações das tintas do 
AMOR.


- O moço vai partir?
 Por que a luz do teu sol me toca a sensibilidade, e úmido o clima da audiência da tua voz incorpora os cortejos de olhares tão enamorados, pois florida sou quando contigo estou, e as minhas paisagens experimentam das tantas alegrias das ênfases dos sentimentos; reluzente e ardente sou e também poente do teu ouvir, e que transportam as sensações areoladas dos luares dos sonhos que se subdividem em doces estradas, onde a graça das suas searas desaterram frescas e gentis alvoradas, e onipotente canta o pássaro também:
-Moço não se vá!
Sentirei saudade e ela vai me matar! 
 Pelo menos diga que voltará!

Opta-te pela a fuga e a minha angustia com a ausência do incrível solo
 firme para os meus pés 
crescerá!

  A particular transcendência das emoções de fontes nutridoras 
dos meus olhares!

  O hipersensível 
deslize do culto íntimo de admirações regadas de apegos e
 diálogos que me faz ordenadas! O sentir carinhoso e altivo, e também
 ilustrado de todos os beijos nos lábios de sabores molhados! A clássica arte
 dos teus olhares na reunião dos afetos sensíveis a se agarrarem e a se
 aplicarem com maestria, espalhando-se
 cânticos e vingando as raízes de crescimentos dos meus sentidos.
Por que vais me deixar?
O curso do talento de todos os gemidos de amor! A corte talentosa de todos os
 toques dos teus dedos! O raso servidor da procissão das dádivas solicitas do teu provedor.
 A se engajar nos nados mirabolantes e cheios de brincadeiras por todas as ondas do balançar 
dos meus nervos, e que se tonteam pela a suavidade doce e cândida da segurança do teu gostar.
 As ingênuas experiências sem limitações das batidas do coração a fiar as suas cenas de
 gravidades, e assim ocupando todo o espaço do fôlego da vida com suas ideias
 e lembranças que é tão bom amar.

A tua imaginação romântica a sondar todos os estágios das minhas fantasias, 
encontrando meios de expressões apenas em sorrir. Mostrando assim as ânsias
 infinitas e imensas a espelharem o grau absoluto que se alcança no lançado
 fogo do AMAR.

A euforia de uma sensibilidade inquieta se rompendo, e assim transmitindo códigos 
de sussurros, sons escritos nos métodos dos períodos de todos os seus gemidos
 inexprimíveis, através da síntese universal do agir real e 
sincero.

Quem
 implorará a intimidade cheia de recursos ilimitados?

  A buscar a minha intimidade alucinada com a vivência pintada na sua 
face. 

Porque o som da tua voz é um perfume com sonoridade azul 
que me acalma a alma. Um sensorial de versos que banha em abundância
 A MINHA PAZ.
Por que eu 
cisco à sombra da tua boca como 
abelha suave que se deita e repousa
 nas flores dos teus lábios. 

A vagar 
no lago do prazer de ser
 tão amada, escalando palácios 
mágicos, e debruçada e agarrada
 nos teus cabelos que me afaga, tonta
 de amor a subir risonha nos suspiros 
da tua alma, a brincar com as 
lágrimas de felicidades, e nos espaços
 largos da tela ardentes de abraços
 todo o meu corpo por ti é exaltado,
 sentar e se balançar no encanto tecido
 pelos os teus 
olhares. 
- Por que vais me deixar?
Pois nasce
 a estalar o sangue nas veias da princesa, e assim pertencer cintilante
 a sua alteza... Porque pelo o vapor do teu hálito pinto todos os meus gestos
 de realeza. E assim também sei que sou amada com o sentimento da beleza.
 E eu me movo bailando e colorindo o meu reino de tanto amor. A tecer estrelas,
 porque quando falas que me amas eu posso
 vê-la!

Meus beijos
 a quem entregarei?

 Pois tenho certeza que moço igual a ti apenas um só foi
 feito. 

 Intenso arcanjo
 que com seus sopros acaricia a virgem que se
 guarda para o intenso abraço.

Escutas
 as minhas confidências, pois os cílios da flor da minha alma
 te aguarda com aromas inebriantes e leques de hinos a entoarem 
sagrados o teu ardente nome. A vicejar uma imensidade nas alturas 
soluçantes das aventuras, pois perturbado sempre a ti me entrego no
 acortinado perfumado segredo dos nossos abraços e afagos, e desnuda bebo 
o cálice veludo do teu hálito, e enternecida abro a boca para carregar toda a 
tua bagagem, e não me enfada, pois a consolação celeste faz flutuar minha
 alma.

 Por favor, não vá e não me deixe!
 Sentirei falta de todos os pedaços dos teus agarros. 

Escuta-me!
 Eu te falo com ensejo e meus seios estalam e já correm com 
seus gracejos.

Teus rituais são sementes de glórias que penetram na luz crepuscular do
 meu coração, e o seu braseiro é um céu amoroso onde a lua caprichosa
 no seu triunfal de abalos se deixa voar.

Porque embriaga a cor da minha pela que se deixa se usar. A abençoar a 
dinâmica da música vital com o seu fulgor Aurora-boreal dos lampejos
 cativos de cada um dos teus materiais.

Consolo-me sob o teu céu humano e nunca me engana. Pois a fleuma 
que embala o teu nome sempre é constante na gema do meu espírito radiante,
 e que me prendes nos grandes voos onde jamais se alcança, apascentando assim 
em mim as delícias que ganho, e que na minha pele todas elas disponho.
Revesto-me com a tua substância e fluído e também  o divino
 dos teus olhares que me ganha.
 E quando me olhas e falas:
- Como eu te amo!

Oh! Como gozo do teu banho!
A dardejar fogos de brilhos que estremecem minhas entranhas.

Olhe-me porque eu sou aquela que verdadeiramente  
 também te ama!


Pois absoluta 
eu vivo o repouso toda hora, e cheiroso, delicioso é o paladar 
da tua boca. Um clima despedido a cantar enamorado pelas as núpcias
 delirantes de todos os meus sonhos. A vagar pelo o palácio onde 
me sinto fada, deusa e imensamente amada, e nas doces noites do
 harém dos teus braços quando acho que me perco, eis que me 
acho... Por que o purpúreo do perfume murmura no alto cume, e à vista 
olho e me calo, e depois nele me banho absorta nas privadas cenas serenas
 e açucenas dos seus aromas matinais, embebecida e doce e também ansiosa
 por sempre querer mais e mais. A espiar sua alvura, o seu sedutor astuto a
 colher de mim a polpa do melhor fruto. Estampado o seu incenso na minha face
 consagrada e a pedir cada vez por mais e mais,
 DESATAR DE REPENTE RISADAS ESTRIDENTES e 
 erguer o seu excelso aroma ardentemente.

Pois se resgatam as lágrimas que exprimem o verbo eterno da aliança, e que
 se orgulham da justiça da paixão. Lua clara e bela e também constelada pelo
 o néctar que me faz abrir o blusão para a coroação das carícias cativas
 plantadas no meu coração.

- Dizes-me que voltarás!

Pois o eco derrama o éter e o seu olhar dormente pende nos
 versos frouxos do poeta, e o delírio súbito se curva pelo o orgasmo
 da alegria que se menstrua com os sorrisos das suas
 fantasias.
Soluçante 
é o coração que circula na criatura ausente, e o esmagamento da solidão fecunda o bruto sofrer profundo de um mundo em chamas.

Abre-me com referências ao que foi vívido entre a nossa alma e espírito, e eleva o branco da hóstia da sua inocência, e não faça sofrer os meus sentimentos!
Pois serão proscritos as cóleras dos gritos a acenarem medrosos no frio da boca que bebe gemidos!
 A uivar ais rolantes que vagam trêmulos nas pálpebras ardentes.

- Não mates o meu coração!
Pois peregrina serei dos cortejos celestes de desmaios que me atinaram a pele. O sidéreo bálsamo das águas harmoniosas cheias de espasmos a brotarem raios de alucinações nos olhos, na carne e no coração.

Faça transbordar e alargar nos meus seios meigamentes as recordações dos mistérios celestiais dos meus desejos que são torrenciais, e que somente o eterno astro de fulgor dos teus oásis é que acrescentará  nelas tudo aquilo que em nenhum outro homem se encontra.


Por favor! 
Aviva-te da infância dos primeiros nossos beijos, e todas as sensações que foram espalhadas nas íris febris dos nossos desejos. O intenso aroma dos perfumes cuja envergadura nos fez deitar um sobre o outro e agarrar com músculos viris o fogo que nos fez se agitar e  se queimar.
E FEZ A BOCA DIZER: 
EU TE AMO.


- Então se fores digas que vais 
voltar!

Teu nome está
 centralizado.
Sentir oculto dentro de um coração o ressoar de uma melodia que sonda um céu místico cheio de vibrações, e que em segredos dos acordes dos seus perfumes fala: vem me amar!

Ardem labaredas de volúpias, e o seu oculto quer se saciar. Pendente e ardente por um tesouro que nunca chegará.

Não sei se devo ir, ou... Céus! Por acaso devo voltar?


AINDA SOU:
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

ENTRETANTO:

Simultâneas são os agrupamentos de tristezas e das lágrimas em “TEMPORE” E QUE ENTRE SI

 ENTRELAÇAM... 

Unindo com nós apertados a canção de um significado QUE agora foi perdida. Juntos EU E VOCÊ o HADES foi 

derrotado e a bruxa dentro dos seus raios foi queimada.

Reparti a minha voz nos duetos que fazíamos abraçados, e eu te ensinei a tocar as melodias porque tinhas talento e 

sabia que amava a música.


“TUDO EU COMPREI PORQUE EU AMAVA A MÚSICA E AMAVA VOCÊ QUE ERA A MÚSICA”


Dei as minhas letras e fiz pulsar as melodias pelo o teu espírito, e na intensidade do meu amor, lembras:


“Eu quero ficar contigo”!


A bruxa retorna e o seu HADES vem vivo E CELEBRA A VITÓRIA diante de um moço que chora nas suas noites 

ardentes.


“E só chove e não terá fim”


A bruxa me olha:


“EU FUI VENCIDO E AGORA TOMBO...”.


- Por favor! 

Permita-me que pelo menos essa noite eu possa pela última vez vestir meu gibão de gala.


PRONTO!


 VAMOS...




Aqui no Distrito Federal
 são ou é... Pois não estou côncio. Neste caso é ou são exatamente:
Ou quase isso...Sei lá!
SÃO NOVE HORAS E QUARENTA MINUTOS
 DE UMA MANHÃ ROMÂNTICA.
14/06/2015

"Vou sair e visitar as HIENAS"