ÁGUA de ardor com vitórias
e conquistas no sereno
olhar de um perfume que
se afunda nas gotas do
coração, e dentro do mar
de desejos dos seus
sonhos.
Por que
à BEIRA-MAR se vive, e a
temperatura da sua
ÁGUA convida para um
mergulho.
Assim
o encaixe se fixa quando
se sobe à tona para
respirar.
Vorazes a perscrutarem
entontecidos o êxtase de emoções consagradas
na ressureição
embebecidas de entusiasmos.
Um prazer que ruge profundo
a
cortejar as lágrimas quentes
que se queimam com os
calafrios da alma.
Densos a rodearem
a sensibilidade que empina
beijos faceiros a passos
úmidos e perturbados.
Arrebatadas
Arrebatadas
pétalas que se agacham na
claridade dos olhos.
A luz ardente
de graciosidade fluindo grandes
alegrias nos lábios dissimulados
que se agarram.
A nutrir borbulhante e
fervelhada, e de tamanho
exato, e ainda
fermentada
do vinho despendido a escorrer
pelos os braços.
Uma joia nas
pálpebras
com o seu corporal que viaja
nas estrelas que caem e não
se esgotam.
Pois existe a
Pois existe a
cumplicidade do amor sendo
carregado e depois unificado.
Oh!
Subir à tona para
respirar!
A excelência do íntimo
de interação do ímpeto da água, e
onde se mergulha para se
sair todo ensopado,
e no som
brilhante de condução das suas
gargalhadas.
Potência de
Potência de
efeito sutil
no acústico intérprete
do cântico apaixonado.
Somos lavados!
Instaurada
e tocada o
respiratório da
pele quando ela mergulha
para sair molhada.
O senso desperto... Tresloucado
na conversa com o perfume ao
qual se entrega.
Ouvindo em
Ouvindo em
um céu
aberto sonhos
deslumbrados que crescem.
Umedecem os olhos a tremerem
nas curvas
comoventes dos
beijos que se incendeiam palpitantes.
Braços que se abrem e depois
cheios se fecham.
O dourado vestígio que
soa sussurros que soluçam, e que
sobem e
descem...
Abençoada
Abençoada
luz que para ficar mais intensa
a outra bebe.
Espere...
o
outro pede!
OH!
SUBIR À TONA PARA RESPIRAR!
As vozes
colhendo
milagres no silêncio
e a construir castelos de
EMOÇÕES.
A enxergarem
ruídos e ecos em
sequências
rítmicas, e em grandes momentos
que duram até o som das águas
declamarem o
seu silêncio.
Cingidas,
entrelaçadas as volúpias a luzirem
as suas mãos abertas.
Instantes em que
Instantes em que
os delírios crescem...
As mãos se fecham
As mãos se fecham
nos seios sequiosos e trêmulos que
palpitam gozos supremos.
E não se cansam porque a água
umedece...
E por todo o corpo ela
E por todo o corpo ela
desce.
Esguichos de
fôlegos sendo
derramados.
A divertir o lago
profundo que molda as saliências.
Rasgam-se os alentos e vêm à tona
os juramentos, e que são confissões a
balbuciarem estendidas tudo
aquilo que a alma sente.
OH!
SUBIR À TONA PARA RESPIRAR!
MERGULHAR PARA
SE
AFOGAR!
No
seu corpo...
nos seus
beijos...
nos
seus seios arrebatadores
cheios de feitiços e
desejos...
Nos
aromas
dos seus sussurros e nos sedutores toques dos seus
dedos.
dedos.
POR QUE
Dentro
de mim a púrpurea boca
aberta
Nervo
doce de fantasia a
palpitar
mãos
de folias loucas que se
deixam
tocar
ânsias
de volúpias que faz a
alma
sonhar
Dentro
de mim o intangível da
pele a
borbulhar
braços
divinos entontecidos
para
abraçar
face
extasiada que se levanta
no
desejar
os florais
na boca que não
cansam de
mastigar
nos lábios
a fonte dos beijos
não cessa de
andar
o seu vinho
doce não cansa de se
derramar
cravado
no meu seio invade o
mar de
amar
e dentro
de mim os belos
ventos
norteiam
o corpo
que se lança na beleza
do
olhar
astros
efêmeros de prazeres me
incendeiam
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 27/06/2015
Vinte e uma horas e vinte minutos.
Só faltava essa:
"A mariposa voa e voa e cai justamente no meu copo de café..."
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 27/06/2015
Vinte e uma horas e vinte minutos.
Só faltava essa:
"A mariposa voa e voa e cai justamente no meu copo de café..."