perturbam, e com arruaças as suas
quentes
palpitações aflitas
caminham
caminham
loucas pelo o coração.
DESASSOSSEGO
DESASSOSSEGO
Eu
sou o resultado de uma inibição onde se articula o sujeito dos
seus próprios desejos.
E neste discursório apelo por uma prévia pulsativa de uma
só fantasia para que se exprima na minha existência
a conclusão do seu real.
sou o resultado de uma inibição onde se articula o sujeito dos
seus próprios desejos.
E neste discursório apelo por uma prévia pulsativa de uma
só fantasia para que se exprima na minha existência
a conclusão do seu real.
Por que
febril dissipa o mar calmo da alma e a vulnerabilidade
integrativa da
sua ereção primordial cai nas desilusões de uma atração
sem energia.
febril dissipa o mar calmo da alma e a vulnerabilidade
integrativa da
sua ereção primordial cai nas desilusões de uma atração
sem energia.
É o sósia
enigmático!
Com a sua tonicidade
dentro de uma psíquica a reverenciar
o espelho
que opera simétrico e consistente o
que opera simétrico e consistente o
“EU-PELE”
AO
“EU-FOGO”.
Circular
por baixo da sua pele e depois
emergir para receber os
ventos
que sopra da sua boca, e sob a sua
inquietação dilatante ainda sentir
grandes desejos de voar, e sem
direções pelas as aventuras das
suas águas
salivares que banha e
faz lavar a carente e tão rica
alma dos seus prazeres.
Sendo aquecida pelos os seus
sopros, e que se deixa arranhar
pelas as gotículas orgásticas que
passeiam pelos os seus campos.
OH, DESASSOSSEGO!
A pairar como fogo ardente
nas
tempestades que vêm dos seus abalos,
e que se formam em chuvas de
apegos e
carícias de desejos!
Fervores que se espalham para
aprisionar O ÁLCOOL que vem
e
dissipa os meus sentidos alargados
dos prazeres estonteantes
dos seus
abalos.
Tenho que levantar os meus
voos e beijar os meus próprios
lábios,
porque neles estão encrustados
as delícias que não se mostram.
Uma inspiração que se aloca em
uma poética ardente.
E ninguém me
E ninguém me
morde a língua e com a minha doce saliva não
enche sua boca.
enche sua boca.
O seu céu que tinge constelado com
os seus suaves lábios fervescentes e cadentes.
Existe
um chamado fora do coração.
Uma inquietação que
aguça os sentidos curiosos.
Eis que se levanta algo sublime,
e quando dele se experimenta...
O seu efeito
brilhante alucina e
também domina.
também domina.
Soluçante e palpitante e vem
como uma dor.
(Ai! Ai!)
(Ai! Ai!)
Um
licor gotejante, convulso,
transfigurado em forma
líquida de gritos
alucinantes.
A descer e subir perdido
e errante na alma.
Atônico,
inquieto no seu
céu de desejos secretos.
OH, MEU DEUS!
E vem a encher o apetite
voraz dando liberdade as sarças
da
mente.
Perfeita sensualidade
Perfeita sensualidade
cativante a apanhar seu bálsamo,
entoando inesgotáveis
furtos
de nudezes.
A SE ENROSCAREM NA PELE.
A comerem delírios massacrados
dos suores, aparições
inoportunas do seu fetiche de
luxo e graça.
A manipularem
A manipularem
todos os seus sentidos.
Olhos fechados, cravados nos
beijos pálidos e abertos.
A dançarem
nas luzes vendadas
da alma, entre fios vivos de
cabelos tocados, imaginados, e
A varrerem para dentro
da boca os seus orgasmos.
A brindarem com as suas injeções
as infecções do corpo estendido,
entregue na
gravidade
vertida dos seus delírios.
A derramarem o seu hálito nos
estouros dos
seus gestos
que se agarram.
Unhas de cortes que crescem,
apertam e deixam as suas
marcas.
Rodam braços e faz cócegas
por onde quer que eles passem.
Entrelaçados
de espasmos.
A borbulharem insanidades,
e que depois escorrerem pelos
os lábios.
Línguas a invadirem os densos
Línguas a invadirem os densos
apertados espaços, e que se
abrem e se alargam...
E por todos eles as línguas passam.
E por todos eles as línguas passam.
E as bocas se enches de água!
Insinuações das curvas dos
suspiros dos seus seios
incendiários, e
que disparam
no exato momento que diante
Excitações alteradas e
alternadas de toques estimulados
por uma
contração rítmica do
coração no clímax do seu sonho,
latente, pulsante e
arrebatador.
O altar do seu olhar que santifica
a virtude da glória sendo
induzida
a um ousado erótico.
A desterrar celebrados sonhos
dourados que se entregam aos
seus desvarios, e acua a sede
tocada das sensações nos botões
dos
seios que se eriçam todos
molhados, cobiçosos ardores
permeados de cheiros nas
suas cavidades...
Molhadas de
Molhadas de
ensejos das relíquias doces que aprisiona
o ventre e
capta as manobras
dos embalos dos
corpos tombados.
- FALAS DE MIM?
- FALAS DE MIM?
Ungir o amor delicioso
com os sucos dos perfumes
das paixões
maravilhadas.
Pasta de carícias em vapores
transformados.
Suaves afrodisíacos
Suaves afrodisíacos
aromáticos das bocas
perfumosas que exalam...
Despejados fogos a arderem
embebecidos de abrasadores licores.
Transes
cambiantes dos
calores das mãos ruborizadas.
A submissa a passear excedida
pela a Fênix que morre e
depois retorna a vida.
Crepitando e dilatando as
pálpebras de Vênus PELAS
AS GARRAS REALÇADAS
E
TORTURADAS de um doce
Os fluírem olhares, suspiros,
abraços feitos risadas
a brincarem
e depois se queimam os beijos
que saem da lareira dos lábios.
A ferver o coração do corpo com
o seu poder...
E na sua
E na sua
combustão instantânea...
Um corpo alongado, dinâmico
com textura de dependência e
significado, e no destaque da
sua fome asas agarradas nos
seios dos pensamentos,
coroando
uma figura distraída, o
simultâneo dos movimentos a
aludirem às formas
de um
culto imenso.
- Onde me levas?
pois tateio incerto
pois tateio incerto
e no acaso de um além-céu
fulgente,
e com a sua comitiva de
constelações a nascerem nuas
de ousadas
fantasias ardentes!
Dorme-se contínuo a realizar
as remoções inconscientes, latente
elaboração de o seu talhar ao
sonhador que não é estranho.
O DESASSOSSEGO
de um conteúdo
de um conteúdo
vivenciado pelas as curvas dos
nervos.
Fantasias não reveladas
Fantasias não reveladas
que
agora vêm à tona, e sob
diversas formas de suspiros e
gemidos, e também gritos
que
andam por fora e explodem
por dentro.
Quem tem ouvidos ouça!
Quem tem ouvidos ouça!
Que belo ser dividido a
experimentar o revelar de uma
ânsia...
Um pudor que cresce
Um pudor que cresce
e lateja incessante...
Abrem-se as cenas no coração
do homem, e
as variações
transitivas das suas perturbações não
são imaginárias.
É a flagelação
É a flagelação
da sua alma em um gesto erótico
sem braços para agarrar o
intento do seu torpor.
Alucinatória
é a fórmula
dos meus dedos que se abrem
e se fecham.
A buscarem ânsias
infinitas.
Os consolos
dos prazeres momentâneos,
dos prazeres momentâneos,
e ainda apascentar no seu
esconderijo a conclusão fática da
sua escolha em uma neurose
obsessiva e
masoquista para
concluir o seu erotismo em
um sumário de desejos.
- FALAS DE MIM?
- FALAS DE MIM?
Evolutivos, mas invisíveis aos
olhos de quem me olha.
Os
germes do arcabouço das minhas
formas SE COMEM, por que na minha
metamorfose somente
viram
uma libélula a voar tão inocente,
e nem perceberam o peso do
meu corpo que
na sua engorda
tombou cheios de desejos e
luxúrias.
Plantar o anunciado e tê-lo
como cruz da salvação para
excomungar
os pecados, mas
o Dom maior sempre vem ao
coração e faz raiar a liberdade:
- FALAS DE MIM?
Alcança e abrange o meu coração
possuidor dos sonhos.
A vagarem
A vagarem
no
peito e se rebentarem em gozos
enfebrecidos com os beijos de
volúpias.
A se afogarem no vulcão
A se afogarem no vulcão
dos delírios entorpecidos de uma sonolência.
- De ondes vêns,
ó livre arbítrio?
ó livre arbítrio?
E por que vagas tu a quebrar
o
peito com o teu
desassossego?
desassossego?
A envolver com teus braços
de relâmpagos o azul
umedecido dos meus ensejos?
Um raio que vem e parte!
Tombo-me e solto o ar gélido
enamorado, e nas ilusões da
sua
realidade me ponho
a chorar.
Um frio úmido a bramir irônico
nas nuvens que pairam e faz
chover
torrenciais nus de
desejos.
Reverenciar-te nos uivos dos
lábios que se mordem e
gotejam ferventes o teu mundo
ardente.
A passear transvestido
A passear transvestido
de mil ferventes fantasias
a me convidar!
Mas é belo
o encanto das suas criações!
A coroa dos voos das
suas
ilusões nas noites estreladas do
seu luar.
A se dissolver em
A se dissolver em
perfumes
ungidos.
A pairar no lago prateado
das
emoções...
O mais sublime pólen-ouro
O mais sublime pólen-ouro
infinito das suas flores ardentes.
Inebriantes a se voltarem
deliciosas
com os seus semblantes chorosos.
A derramarem ínfimos bafos das
suas manhãs
sorridentes.
A gelarem ferrosos os ventos
do amor que se deslocam
Oh, bela fisionomia mudada
e embriagada!
A se fixar e depois a se
mover
nos instantes que o silêncio
ativa a luz das imaginações!
Seus elementos
correm e são
latentes e observam a frágil alma
que se enrosca e titubeia
Hesitante...
A agitar os impulsos
A agitar os impulsos
irracionais para o sacrifício do
espírito!
Quem compreenderá a acidez
da profundidade do ser humano
ao tentar
devorar as volúpias
das anomalias das inquietações
do seu desassossego?
Sentimento a se inclinar cheio
de egoísmos, e onde suas emoções
solutivas só pertencem aos desejos
por um objeto sobre formas dos
seus agrados e
das suas torrentes de
luxúrias.
Extenso é a proporção do seu
juízo que fenece complexos
arbitrários para a formulação
do seu crescer inato, e em uma tese
que nos seus
olhos funde o
anonimato das suas
ardências eloquentes.
Oh, feiura de uma educação
imoral!
E que aborda e informa
E que aborda e informa
que o meu
desassossego se
inclina no seu veredicto único!
Tenho dúvidas se é a morte
ou a salvação!
Esvaziar os apelos dos desenhos
deslocados que emergem
imediatos
com atribulações
inquietantes, legíveis e de relevos
sombreados pela a alusão
da
Oh! Quantos imaginários de
influências, densos de potenciais
abrangentes e platônicos quando
se leem os elementos das
suas visões !
Os escritos amplos
Os escritos amplos
dos sonhos com o seu maior
verbete a se derramar no
duplo perfil
dos desejos da
paixão.
- FALAS DE MIM OU DE TI?
- FALAS DE MIM OU DE TI?
Por que as cores saem do seu ferro
em brasa, e o seu forjar energético
se estende nas inesgotáveis
nuanças que são inseridas no
criador do seu fogo.
Obedecer a uma sentença com
apenas as regras dos seus prazeres e
assim
produzir apenas imitações
dos efeitos já alcançados...
Oh, coração turvo e sem
noção!
E que nas suas cominações não
compõe o êxtase das seleções
das cenas
verdadeiras, e que
tapa-olhos para não vacilar
diante das suas engrenagens.
Possuidoras das descoordenações
de inglórias aos
verdadeiros atos
límpidos do
espírito!
Oh, distraída autoridade excêntrica
de um simples mortal com os
seus fetiches e fórmulas!
A ouvir e obedecer aos fantásticos
inventos da sua
mente profana!
Eis a caça!
A mergulhar dilacerada no
gozo do fogo de Sodoma.
A medir as
colheitas desenfreadas
das volúpias e prazeres, e a
mesclar desvaliado o que
serei
EU depois do abate do meu
animal.
Absorvo a fusão redonda do corpo
que rola, e que na sua estranheza
mística ignora a consciência
fundadora da sua filiação sensível
ao espírito, e
as promessas
descobertas acabam quando suas
narinas cheiram a incompatibilidade
da alma.
Oh, pontos de rupturas sem exílio!
O enviado educador é apenas
um
principio do fechamento de
um período, e que depois se
abre com os seus torrenciais
de convites insanos!
Projeta-se um fundador estrangeiro
no meu âmago, e o bárbaro da
sua
distinção é um Mito hospitaleiro
do meu desassossego, e as suas
confidências
são estorvos com
sua alterada língua a enriquecer
os meus pensamentos com
suas
mirabolantes graças das perdições.
Oh, Parthenon de deuses todos
poderosos!
A mercê dos seus próprios
conceitos
e na defesa de si mesmo para se
usufruírem do banquete da
São compulsivos a polirem os
seus círculos de poderes, e das
suas
pirâmides enterram os
ossos dos mortais.
A pendurarem suas leis nos
fixos
olhares inocentes, e deles
retiram suas forças para vencerem as suas
tolices.
tolices.
Oh, que bela atração de repulsão
de um ímã quebrado a se imantar
com partículas tão frágeis e
medrosas!
Que insensato esquecimento
das fábulas das paixões dentro do seu
império
particular!
A moerem a
A moerem a
demência das suas recordações, e
a se entregarem nas estranhas
incapacidades de uma Messalina
contagiosa e magnetizada de
loucura!
E os meus olhos se sujam porque
te carrega no seu brilho, e os
milagres das suas pupilas é um
Que belos prêmios coroados
de glórias em conhecer um sentido
que não
se cura.
E o seu EU doente
E o seu EU doente
anda pelos os santuários de
louvores.
Nas colônias das lendas
Nas colônias das lendas
descobertas, e erice sobre ele
um pastor que respira e cambaleia
pelos os delírios dos outros.
Estupefato,
Estupefato,
enervado a olhar a cordeirinha
com grandes
torrenciais de
entusiasmos e intenções de
estranhos vapores líquidos.
Respirar
o seu ar no seu subterrâneo, e
assim torcer as convulsões
da
pele e dos lábios, e assim soltar palavras
voluntárias a amante do seu
desassossego.
OH, DESASSOSSEGO!
"As cores das tuas noites foram pisadas, esmagadas e
os olhos da lua posto em ti estão molhados, e entre os gritos
de um sol que em pedaços arranca as estrelas, e essas caem
mórbidas, enlanguescidas de um fulgor de
labirinto de desejos insondáveis.
os olhos da lua posto em ti estão molhados, e entre os gritos
de um sol que em pedaços arranca as estrelas, e essas caem
mórbidas, enlanguescidas de um fulgor de
labirinto de desejos insondáveis.
Por que
fincado na sua memória um
DESASSOSSEGO ressoante
a vicejar no sangue da alma que triste só
chora".
- FALO COMIGO!
POR QUE O DIREITO DA MINHA
HERANÇA FOI ALVO DE VOTAÇÃO DAS TUAS
INSANIEDADES.
OH, DESASSOSSEGO!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 22/11/2014
21:00
Devo voltar?
fincado na sua memória um
DESASSOSSEGO ressoante
a vicejar no sangue da alma que triste só
chora".
- FALO COMIGO!
POR QUE O DIREITO DA MINHA
HERANÇA FOI ALVO DE VOTAÇÃO DAS TUAS
INSANIEDADES.
OH, DESASSOSSEGO!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 22/11/2014
21:00
Devo voltar?