sábado, 1 de novembro de 2014

ORAÇÃO AO AMOR



 Onde se aporta
 a expedição 
do 
Amor?
 
ORAÇÃO AO AMOR

Singular
 com as suas flores 
infinitas, 
e entre músicas...
 A se derramarem
 no mar esparso das
 sensações profundas.

A se corresponderem
 com os seus cheiros
 apalpáveis e feitos 
de néctares e lumes.

 E que acessam
 intuitivos novos 
perfumes.

 Em
 suas formas puras 
e claras, vaporosas
 e cristalinas, trêmulas,
 soluçantes...

 A 
respirarem com volúpicos
 tentáculos
 garbosos DE DESEJOS.

 Veludosos 
das múltiplas maravilhas
 a se envolverem nos
  turbilhões de suspiros
 que vivem juntos.
Bordar os seus beijos!
SINTA-ME!
 DESEJOS ACESOS!
O cintilar
 que sente o coração, 
 e entre 
as  suas mãos nervosas 
a segurar...

 UM LÍRIO 
que se arrepia com a sua
 grande volúpia.

  Um aroma deslumbrante! 
A tecer
 um jardim de fascinações
 envolventes,  e em imensas
 rotas trêmulas.
A SE
 BALANÇAREM...


A se desmancharem
 sedutoras nos seios que
 se esmagam.
POR QUE,

Grande é o desejo do seu
AMOR...
"E hoje
 incontrolável, 
expressivo e imediato
 partilho de uma 
intimidade que se
 insinua, e que brinca 
com o seu 
sublime 
diante de mim".
"A desvendarem-se
 os seus anseios, 
espalhando-se com 
esmero a sua forma 
 de sentir,
 tocar e viver 
o seu absoluto
 sensível 
que se encrusta no
 Seu Espírito".

E
AGORA TAMBÉM
NO MEU!
Por que mesmo fugitivo
 se vive, e também se 
prendem os pensamentos
 nos braços da
 sua bela vontade.
A suspirarem 
quando se ouvem os
passos de majestade, 
e profundos
a chegarem puros aos
 ouvidos,
e altos, sorrindo e 
assinalando
o seu sinete na carne 
que transfigura
 a sua candura.


E no
 seu vasto encanto
 que se
derrama, e com a
 glória fecunda
da sua perfeição
 aquebrantada, eis
que a chama espera
 o amor eterno.

E O CORAÇÃO BATE!

E as lágrimas fazem 
festa de felicidade!

ESTÃO VIVAS!

A ilustrarem absolutas o 
luxo do seus olhares de
 astro.


A se
estenderem nos soluços
 das doces imagens
de quem bebe a graça
 da sua
felicidade.


Um olhar meigo e 
revelador.

A contemplar as 
dádivas
vibrantes de quem 
cheio delas se
acha.

A brincar nas 
belas reverências
do seu fogo ardente
 que florescem
sorrindo seus sonhos
maravilhados?

Onde se aporta  
o amor?

Oh, meu Deus!

EU
estou no seu cais
e os meus olhares
 estão MADUROS!

ENTÃO...
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Pois abundam em mim
 suas viagens insólitas 
e cheias de enlaces 
tateantes.

Congênitas e súditas
 e tão
 solícitas.

A brincarem dentro
 de mim com os seus
 sabores.


O que direi das suas
lembranças?

Grandes espessuras de 
saudades nos redemoinhos
 da alma.


E que na memória são 
loucuras genuínas e 
pulsantes.

Belos enrodilhados 
de favos sensíveis
 à deriva no seu 
cosmo, e que atravessa 
o desbaratado 
sentimento, debelando
 o seu vento,
e a andar pelo o 
espírito inteiro.

BEBENDO-ME!

 A seguir estrelas 
condensadas de vapores
 que pulam e dançam, 
e que  se entregam 
aos sonhos do fogo 
dos seus devaneios.


Afiadas vontades de
 unhas a endoidar a
 carne pulsativa, e
 essa ardente se 
insinua provocativa,
 por que onde existir
 vida o amor na sua 
percepção tornará 
consciente o coração 
que ama.

Eis-me
 em outro 
lugar?

A ouvir a sonoridade 
dos seus instrumentos,
 por que
 o verbo se alia as
 vibrações de aparições 
de fascinações, e se 
aproxima da semente
 que ensina, e que 
grita pelos os 
seus momentos 
ardentes e sublimes.
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O repouso
 de uma aurora
 doce nos olhos. 

Que não mais sustenta
 uma melancolia, e 
que outrora fora 
estranha e invisível,
 e com o seu silêncio 
estendido...


Lançou-se no incessante
 de uma noite, e que
 depois desapareceu na 
ausência de uma 
travessia.

Ele voltou!
 O AMOR VOLTOU!

Estender o meu respirar
 diante da sua glória
 e da sua honra.

Por que em mim o seu
 fôlego se faz 
vivo.

A sua órbita agora 
vive do seu anseio 
exclusivo dentro de 
mim.

Lembrar-se do seu 
domínio e dos seus
 períodos, e assim 
aparelhar, cândido
 e lento as belas 
arritmias dos ares
 dos seus 
abalos.

Um atrativo a mergulhar
 no fascínio sorridente,
 e oriundo de uma mágica
 que se aloca no seu 
possuidor, a extrapolar 
a alquimia das várias
 fontes 
que compreende 
o apocalipse do seu 
coração.

Guardar as suas
 imaginações e 
descascar
 o descido supremo das 
suas ações, e no 
seu cofre 
insubordinável
 ver a sua virtude,
 a sua dignidade, e
 das suas camadas 
sobrepostas ser 
o feitor encrustado
 do seu significado,
 e ainda perscrutar 
através do seu mover o
 senso da sua oração
 que se derrama através 
de gemidos 
inexprimíveis.

Receoso 
a colher do seu
 corpo os seus tremores
 de invocações. 

A se espalharem nos 
olhares, na voz e na
 alma.

Que bela voz
carismática, 
inebriante e com 
poderes de possessão 
de emoção na oralidade
 das suas estrelas
extensas, sensíveis
 e a compreender o 
mover mágico construído
 de aromas.

  A carregarem 
extrovertidos 
poderes magistrais de
fantasias.

 A descarnarem
 a matéria para 
arranhar o involucro
 de uma sensibilidade 
que se aloja no 
interior do espírito
 humano.

Que bela diligência
 surpreendente a
 vislumbrar o súbito, 
o intenso de uma
 realização de
 reinvenção do coração
 no seu mais puro êxtase, e
 com a sua matriz a 
emitir sons de 
atitudes no progressivo
 sentimento que fecunda
 a sua voz 
codificada em 
pensamentos emotivos 
e sensatos, e que se 
comunicam
 com as vibrações da 
pele.

Transitar na sua
existência e nos choques
 das suas qualidades.

Medir os seus timbres
 altos que determinam 
o seu registro na face, e
 sua língua com medidas
 já físicas dos
 seus singelos toques.

Que belo prazer ouvir
 a sua importância e sentir
 caloroso o seu agudo de
 adoração, despertando-se
 a sua entidade 
amorosa.
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Deixe-me
 em ti para 
SEMPRE!

Comover-me em cada
 momento do engenho 
dos teus agrados, 
lembrar-se do teu 
perfume e das tuas 
folhas que não 
secam.

Puríssimo instinto 
a palpitar cheio de
carinho, e a vibrar
 profundo no subsolo
 da ânsia do prazer,
 e com o olhar de 
intérprete pela a
 alma dos sentidos, 
e bem definido no
 signo
 aberto da sensação a
 pousar nas flores dos
 licores 
DELICIOSOS.

Sente-se embebecido a 
única forma de um 
verbo
 predominante com a
 sua temporalidade
 de desejos.

A expor frutífero o 
seu palor, a derramar 
o seu sono exausto na
 esmaecida alma que
 desfalece e devora 
seus próprios 
lábios.

Como podes assim
 emitir
 tanta beleza?

Um olhar
 misturado com
 a resina de um 
Sândalo.

 O trevo do anjo a 
figurar
 na maçã do rosto, e
 dentro
 de uma voz a cair o 
que se sente no seu 
instante de paz
 soberana, 
e no seu consciente 
onde se incorpora 
a sua divina forma...

tornar-se o seu anjo!

Assistir a dança 
sensível e imantada de
 um transe de plenitude,
 e que almeja a seiva 
entorpecida de um 
sudário de carícias, 
a cobrir-se com 
hálitos
 sucessivos de 
irradiações
 densas, a se desfiarem
 nos sopros vivos dos
 pensamentos, e entre 
fogo romântico da
 devoção aspirante, 
e que...

 Movimenta a 
luz do céu.

 A brilhar os
 soluços florais dos
 relâmpagos sentidos
 dentro da pele que
 movimenta sua outra
 metade.

E que
 velocidade se 
dança!
E NÃO SE CANSA!

 Canta e exalta os 
acessíveis lugares 
que são contínuos na
 alma, e abrir-se com 
uma voz melosa seu
segredo.

Preencher 
o seu potencial 
ativo.

E assim animando a 
sua energia na dinâmica
 dos seus músculos
 que nos prendem.

Sem resistência, 
mas com equilíbrio 
repousar nos devaneios 
profundos que suscitam 
o dualismo de um
 mundo em dois 
ativo.

 A se 
fundirem na sua 
transcendência de
 emergência.

O coração não para.

 Por que
quanto mais ele bate 
mais ele vive e
 respira.

A compreensão 
enfática das devoções 
das festas temporais
 do seu sentimento que
 no seu primordial...

 Lança-se extraordinário
 e contínuo no templo
 do amor, e assim dita o
 ritmo da sua 
divindade nas 
flutuações crescentes 
de transições...

A se fixar sagrado, 
festivo, e encorpado 
de formas radiantes,
 farto de adornos nas
 descobertas das 
fertilidades dos seus
 sentidos, o paraíso 
sagrado com o seu 
grande ouro doador...

 O brilho luzente 
da abundância da sua 
morada, e com a luz do 
seu fogo 
UNINDO DOIS NO SEU 
AMOR!

Que bela interpretação 
de um mundo intenso a 
impulsionar
 êxtases!

A acumular
 suas fortunas, 
e de onde se observam 
as durações de todos os 
seus moveres.
 A girar 
toda a carne humana,
 e nos meios de 
comunicações dos seus
tremores se buscam 
círculos
 de doces que se 
tornam perfeitos e 
suaves na imaginação.

 A viverem vigorosos
 nos seus sincronismos
românticos através das
 suas emoções, e que são
 recebidas com apupos 
dos olhos, e com a sua 
arte marcada de belas
 imagens rodopiantes.

Derrama o teu ímpeto,
 o auge da tua 
tempestade, porque 
a minha imaginação
 vive as tuas 
fantasias, a existência
 sagaz a se desprender
 dos teus aromas, a 
beber as canções, e
 sem receio, e a cada 
instante da sua festa,
 em uma romaria de 
seios alegres...
SENTIR O 
CORAÇÃO BATER!

 Misturar
 as tuas iguarias e 
desejar aos gritos,
 o bêbado intenso dos
 teus licores, a 
estremecer o coração
 que palpita no seu 
favorito trono de 
desejo e VONTADE.

A erguer com
 suas mãos 
incandescente o divino,
 as santas maravilhas
 que se deitam favoritas
 nas legiões secretas 
das delícias.



OH! 
Como voa uma das minhas
 asas quando o amor me 
olha! 

E a outra?


GELA
 O etéreo da minha 
sede!
Transporta cristalizados
 os sonhos, e que nas suas
 peregrinações privadas
 liberam a fuga do meu 
coração,  e esse 
disfarçado...
 Fica
a  brincar com o
 vindouro dos 
seus espetáculos.

A espiar tremendo o rolar 
da sua visão profética que
 é voluntária no 
espírito que
 ama.

VEM...
Com asas almejantes e
 luzes de ordens!

Onipotente!
 Impondo  os 
teus desígnios 
imensos, e que  são movidos
pela a tua 
altíssima vontade na criação
 do teu paraíso onde mora 
o príncipe dos teus 
sorrisos.

Vem...
Com os teus vínculos me
 rasgando e costurando!

 A piscar moldado
 a tua herança no líquido
 ouvir do derramar de um 
bálsamo do teu 
anjo.

Apura a contemplação 
dos meus olhares,
 e faz 
vibrar delicadíssima a 
diversidade sensível do 
desvendar do flavo néctar.

A cair  gotas a gotas, e assim 
ocupando por inteiro o 
também extraído da 
pele.

A ouvir-te, e assim desperto  
na tresloucada conversa dos 
desejos,  e certo e pálido de que
 na tua bela noite se possa 
derramar dos teus lábios os
 beijos.
 "Não
 impeças em mim 
os teus milagres 
e as cores que são
 inseridas pelos os
 teus olhares 
apaixonados".

"A
 combinarem os 
balanços das tuas 
cenas vivas, ricas 
e tão cheias de 
detalhes, e  
cravejados pelos os desejos". 

"Por que
São pelos os teus sons 
que se remodela 
a fonte eterna
 do coração que se
 apega ao teu
 transe cheio de 
cuidados".

"E 
em memória
 a ti choro de saudades"!

"As minhas
 mãos estão também 
molhadas das tuas lágrimas"!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

 Sobre o dorso dos primeiros minutos de um ardente Sábado.
00:40
A voar rutilante nos momentos íntimos de solidão.