Oh!
Ânsias inefáveis de desejos
cheios de reticências, e com
efeitos múltiplos de memórias
apoteosas a aclamarem os estagnados
passos que não se movem!
Respira-me
e olha a minha volta as correntes dos
despejos da grande vontade a ensaiar
os seus gritos por dentro de mim!
A pontuação do meu coração é uma
vaga de um poema velho, e sem
discurso a se fixar em uma
veemente emoção agitada e
a espera
de uma luz mágica.
Virá?
O dialético de uma ocasião que
causa o exercício de inspiração no
despertar dos primeiros delírios
eróticos?
Mas o seu conteúdo eu não o vi!
Apenas a sua forma a me beber com
gula e com a intensidade do seu
apaixonado a investigar o profundo
da MINHA pele para comer os seus
conteúdos, e enlouquecer a
imaginação da minha alma em trânsito.
A falar BÊBADA e a gemer pela a
ausência das loucuras
das luxúrias.
Desmontado se mede o percurso dos
ossos a se baterem, a entrelaçarem
os seus comparativos pela a
emissão da apoteosa que invadiu o
frenesi do ranger de delírios
do desejo.
O prazer é grande e o seu significado
brota na musicalidade da
contemplação a se derramar pelas
as ilusões que se consubstanciam
sem uma consolação das
suas correntes.
Despertam-se os olhos na geradora
aliança do êxtase, e sob a
roupagem entusiástica da exploração
poética se amplia o alvo afetivo de
um acerto de uma flecha a criar uma
audiência para o sentimento, e com
o poder de devolver o sonho
musical ao expectador que dorme
no mito do palco do seu amor.
O entusiasmo quebrantando nos ecos
abertos da alma que confia e se lança
gloriosa e desfalecida nos
delírios inspirados dos
seus sentidos.
E se salta.
E quem respira
dentro de mim?
Manipula as alterações dos meus
sopros vivos, e nas suas atrações
me revela a criativa evolução dos
bordados das suas unhas no
despertar do revelar do meu homem
adormecido, despertando-o. E
assim o seu filtrado sabor gravita
latente e com uma fulgência acesa de
elegância e sedução no bracelete
que se estampa no meu pulso esquerdo,
isso por que o meu direito é o
carrasco que agarra e mescla os
desejos de vibração e me
impedes até de sonhar.
Há uma trama mutilada no corte de
excitação, e a atração do seu estéril
tortuoso enche o prazer que trafega
na vitima invisível dos afetos que
se desperta nos movimentos dos
seus cortes.
Que súbita surpresa concisa e
provocativa no enigma da unção
de um pensamento! E eis o momento
das asas que se soltam
ao vento.
Mas quem anda
assim descalça?
Esplendorosa e infinita?
Misteriosa
a olhar um beijo brando a cair
dos lábios? Suave aragem de um
hálito que faz vibrar o coração
bendito. Resplandecente e lindo
com gestos a arderem a lareira
dos seus sorrisos. A estremecer
os seus braços?
Afrodite é tão erótica e entre
as musas a poética de um oráculo
a falar pleno assentado no seu
sólio com o seu
cetro musical.
Bebamos e falaremos
a Delfos.
Um violino com cordas de delírios
a tocar a profecia de salvação.
Graduar na escala dos sentimentos
os seus graus mais elevados, e
na música brilhante que o
desperta se harmonizar com a sua cor
reluzente de vibração que emitem
seus olhos, e fazer inspeção
às vastas folhagens que fazem os
perfumes se balançar, e a
gotejarem no ritmo do fascínio de
um barco que leva o seu êxtase
para se misturar as águas dos
seus encantos.
OH!
Entramos em Delfos porque a sua
esfinge busca o ouvinte e traça o
abandono dos seus sentimentos
para ouvir o mago fruto das
mágicas dos
seus dilemas.
E o que fazes aqui?
A sagração da compreensão humana
não atende os teus desejos? Os meus
fenômenos não são públicos e só
falo para aqueles que me buscam,
pois a sinestesia das minhas
ideias escuta e articula os
temporais não vistos pelos os
olhares humanos, e no seu caminho
semeia as suas musicais.
A mania da minha razão é se debruçar
na dupla relação da minha alma e
espírito, e na sua arqueologia de
imaginações capturar a sua própria
ironia, e assim manusear os
pedacinhos dos seus sorrisos de
felicidades.
Mesmo que recônditos.
Oh! Eu temo, mas tenho que entrar em
Delfos e ver acesas as cores da
minha pele, por que o louco que estar
acima de mim me nega o fascínio
da minha sensatez, e oscila com
comentários nos signos psiquiátricos
das suas fantasias. A alienada
pratica de perseguição a si mesmo,
e eu tenho que abrir os portões
espantosos das direções da sua psique
e lhe falar que somos
um no outro.
Mas eu estou vivo.
- MAS ENTRE POR FAVOR!
A sua ordem desperta a riqueza dos
olhos e ultrapassa a transposição
de um perfume que circula pelo
o seu interior, e o erótico
deslocamento da língua bebe
apenas uma imitação do seu ardor.
Frear a paixão e no seu período de
encubação regredir a sua fase
mais notória nos olhares,
desenfreando os seus
estágios de apaixonamento, e não
a deixar se enraizar e nem se
entrelaçar nos laços da orientação
que faz bater e pulsar o coração
como se falasse:
É tão bom!
Em verdade o seu mundo será cortado
e a sua memória não mais se
lembrará da pregação de um
anonimato que atropela a tutela
das suas
asas santificadas.
Ingerido e preenchido de uma
realidade que transcorre no tempo
do fôlego com as analogias do seu
feminino, e com sua figura
emblemática a fertilizar a mente e
a gerar uma vegetação tão intensa,
e nele um culto alargado de um céu
associado ao processo da criação
dos prazeres a matar o homem que
morre no seu misterioso, e a
participar do além-mítico das
formas sinuosas dos seus desejos.
E nasce a descendência de uns
seios onde a sua prole envolve a
filha das suas entranhas a
planejar um atentado da sua terra
que cresce e depois esmaece
pela a falta depois das
suas chuvas que serão negadas.
- Vem
até a mim porque estou
cego e preciso apalpar as jóias da
tua dança, pois a minha
ignorância não conhece a
extremidade do teu corpo, e nem
a ponta dos teus olhares
que separa a outra que a
ti aparenta ser.
Fundar as primeiras criações e
projetá-las no espaço fixo dos
olhos sem equilibro do corpo,
e depois devolver a arvore a
consciência com os seus
frutos apetitosos.
Sustentar e viver.
Avaliar apoiado nas reminiscências
cada força que brilha no seio da
esperança. Contemplar e ser
encantado pelo o sol contemplativo
e belo. E dar à luz a influência
da recepção das imagens a marcharem
pelo o passageiro que sonda, e que se
move e sente os braços se
depositarem sedentos
nos dilúvios dos seus apertos. A
caírem como aconchegos na
sua alma.
Rolo e me entrego.
Não hesitando
aos sopros da sua boca.
Elevo-me e subo e me lanço
nas suas asas radiosas a
sentir sua velocidade conhecedora
da luz dos meus olhos.
Detenho-me no azul dos seus
afagos. Na torrente maravilhosa
do seu amor que me balança.
Desperta e me eleva a rodear os
flamejantes anéis de
desejos de diversidades
infinitas que se ocultam
no meu coração.
A sua bela arte é divina, e os
princípios das suas ativações
propagam na nascente de elevação
do coração, e assim
soa o sino
verdadeiro de um olhar que
se incendeia. É voluntário
dos méritos de recompensas
do seu
amor.
Transcendentes
de vícios profundos
pelos os desejos são as partículas que
absorvem e operam o mexer da
minha matéria, e que agora estão
reduzidas pela a metade, e
já não mais ando na natureza
dos seus sentidos.
Devo me juntar aos que cantam?
Desfrutam das alegrias de uma
lógica que explica o andar dos
seus sorrisos? Iluminar o que
existe nos pensamentos e colorir
o coração que estar morrendo no
peito?
Basta! Porque Delfos têm suas esfinges,
e as suas tatuagens são nódoas
em transes com o mágico do seu
fogo que vive em uma pira de
gases de profecias de angústias.
Mas por favor, me deixe entrar!
Ser acorrentado pelas as profecias
da tua
esfinge.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/03/2014
São exatamente 21:00
São exatamente 21:00
"Não mais consigo respirar porque dentes me
mordem; e dentro da minha boca é só
angústia."
"NÃO MAIS QUERO ANESTÉSICOS"
mordem; e dentro da minha boca é só
angústia."
"NÃO MAIS QUERO ANESTÉSICOS"