sábado, 15 de março de 2014

O VIVO



Oh! 
Ânsias inefáveis de desejos
 cheios de reticências, e com 
efeitos múltiplos de memórias 
apoteosas a aclamarem os estagnados
 passos que não se movem! 
Respira-me 
e olha a minha volta as correntes dos
 despejos da grande vontade a ensaiar
 os seus gritos por dentro de mim! 
A pontuação do meu coração é uma 
vaga de um poema velho, e sem 
discurso a se fixar em uma 
veemente emoção agitada e 
a espera
 de uma luz mágica.
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Virá?
O dialético de uma ocasião que 
causa o exercício de inspiração no
 despertar dos primeiros delírios
 eróticos?
Mas o seu conteúdo eu não o vi! 
Apenas a sua forma a me beber com 
gula e com a intensidade do seu 
apaixonado a investigar o profundo 
da MINHA pele para comer os seus
 conteúdos, e enlouquecer a 
imaginação da minha alma em trânsito.
 A falar BÊBADA e a gemer pela a 
ausência das loucuras
 das luxúrias.
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Desmontado se mede o percurso dos
 ossos a se baterem, a entrelaçarem
 os seus comparativos pela a 
emissão da apoteosa que invadiu o 
frenesi do ranger de delírios 
do desejo.
O prazer é grande e o seu significado 
brota na musicalidade da 
contemplação a se derramar pelas
 as ilusões que se consubstanciam 
sem uma consolação das 
suas correntes.
Despertam-se os olhos na geradora 
aliança do êxtase, e sob a 
roupagem entusiástica da exploração 
poética se amplia o alvo afetivo de
 um acerto de uma flecha a criar uma
 audiência para o sentimento, e com 
o poder de devolver o sonho
 musical ao expectador que dorme
 no mito do palco do seu amor.
O entusiasmo quebrantando nos ecos 
abertos da alma que confia e se lança
 gloriosa e desfalecida nos
 delírios inspirados dos 
seus sentidos.
E se salta.
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E quem respira 
dentro de mim?
Manipula as alterações dos meus 
sopros vivos, e nas suas atrações 
me revela a criativa evolução dos 
bordados das suas unhas no 
despertar do revelar do meu homem
 adormecido, despertando-o. E 
assim o seu filtrado sabor gravita 
latente e com uma fulgência acesa de
 elegância e sedução no bracelete
 que se estampa no meu pulso esquerdo,
 isso por que o meu direito é o 
carrasco que agarra e mescla os 
desejos de vibração e me 
impedes até de sonhar.
Há uma trama mutilada no corte de 
excitação, e a atração do seu estéril
 tortuoso enche o prazer que trafega 
na vitima invisível dos afetos que 
se desperta nos movimentos dos 
seus cortes.
Que súbita surpresa concisa e
 provocativa no enigma da unção 
de um pensamento! E eis o momento 
das asas que se soltam 
ao vento.
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Mas quem anda 
assim descalça?
Esplendorosa e infinita?
 Misteriosa 
a olhar um beijo brando a cair
 dos lábios? Suave aragem de um
 hálito que faz vibrar o coração
 bendito. Resplandecente e lindo 
com gestos a arderem a lareira
 dos seus sorrisos. A estremecer
 os seus braços?
Afrodite é tão erótica e entre
 as musas a poética de um oráculo
 a falar pleno assentado no seu 
sólio com o seu 
cetro musical.
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Bebamos e falaremos 
a Delfos.
Um violino com cordas de delírios 
a tocar a profecia de salvação.
Graduar na escala dos sentimentos
 os seus graus mais elevados, e
 na música brilhante que o 
desperta se harmonizar com a sua cor
 reluzente de vibração que emitem 
seus olhos, e fazer inspeção
 às vastas folhagens que fazem os
 perfumes se balançar, e a 
gotejarem no ritmo do fascínio de
 um barco que leva o seu êxtase
 para se misturar as águas dos
 seus encantos.
OH!
Entramos em Delfos porque a sua 
esfinge busca o ouvinte e traça o
 abandono dos seus sentimentos 
para ouvir o mago fruto das 
mágicas dos 
seus dilemas.
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E o que fazes aqui?
A sagração da compreensão humana 
não atende os teus desejos? Os meus
 fenômenos não são públicos e só
 falo para aqueles que me buscam,
 pois a sinestesia das minhas 
ideias escuta e articula os 
temporais não vistos pelos os 
olhares humanos, e no seu caminho
 semeia as suas musicais.
A mania da minha razão é se debruçar
 na dupla relação da minha alma e
 espírito, e na sua arqueologia de 
imaginações capturar a sua própria
 ironia, e assim manusear os
 pedacinhos dos seus sorrisos de
 felicidades.
Mesmo que recônditos.
Oh! Eu temo, mas tenho que entrar em
 Delfos e ver acesas as cores da 
minha pele, por que o louco que estar
 acima de mim me nega o fascínio
 da minha sensatez, e oscila com 
comentários nos signos psiquiátricos
 das suas fantasias. A alienada
 pratica de perseguição a si mesmo,
 e eu tenho que abrir os portões 
espantosos das direções da sua psique 
e lhe falar que somos 
um no outro.
Mas eu estou vivo.
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- MAS ENTRE POR FAVOR!
A sua ordem desperta a riqueza dos 
olhos e ultrapassa a transposição
 de um perfume que circula pelo 
o seu interior, e o erótico
 deslocamento da língua bebe 
apenas uma imitação do seu ardor.
Frear a paixão e no seu período de
 encubação regredir a sua fase 
mais notória nos olhares, 
desenfreando os seus
 estágios de apaixonamento, e não
 a deixar se enraizar e nem se
 entrelaçar nos laços da orientação
 que faz bater e pulsar o coração 
como se falasse:
É tão bom!
Em verdade o seu mundo será cortado
 e a sua memória não mais se
 lembrará da pregação de um 
anonimato que atropela a tutela 
das suas 
asas santificadas.
no sofá
Ingerido e preenchido de uma 
realidade que transcorre no tempo
 do fôlego com as analogias do seu
 feminino, e com sua figura 
emblemática a fertilizar a mente e 
a gerar uma vegetação tão intensa,
 e nele um culto alargado de um céu
 associado ao processo da criação
 dos prazeres a matar o homem que 
morre no seu misterioso, e a 
participar do além-mítico das 
formas sinuosas dos seus desejos.
E nasce a descendência de uns 
seios onde a sua prole envolve a
 filha das suas entranhas a
 planejar um atentado da sua terra
 que cresce e depois esmaece 
pela a falta depois das 
suas chuvas que serão negadas.

- Vem
 até a mim porque estou 
cego e preciso apalpar as jóias da
 tua dança, pois a minha 
ignorância não conhece a 
extremidade do teu corpo, e nem 
  a ponta dos teus olhares 
que separa a outra que a 
ti aparenta ser.
Fundar as primeiras criações e 
projetá-las no espaço fixo dos 
olhos sem equilibro do corpo,
 e depois devolver a arvore a 
consciência com os seus 
frutos apetitosos.
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Sustentar e viver.
Avaliar apoiado nas reminiscências
 cada força que brilha no seio da
 esperança. Contemplar e ser 
encantado pelo o sol contemplativo 
e belo. E dar à luz a influência 
da recepção das imagens a marcharem
 pelo o passageiro que sonda, e que se 
move e sente os braços se
depositarem sedentos
nos dilúvios dos seus apertos. A
 caírem como aconchegos na
 sua alma.
Rolo e me entrego.
 Não hesitando
 aos sopros da sua boca. 
Elevo-me e subo e me lanço
 nas suas asas radiosas a 
sentir sua velocidade conhecedora
 da luz dos meus olhos.
 Detenho-me no azul dos seus
 afagos. Na torrente maravilhosa
 do seu amor que me balança. 
Desperta e me eleva a rodear os 
flamejantes anéis de 
desejos de diversidades 
infinitas que se ocultam
no meu coração.
A sua bela arte é divina, e os
 princípios das suas ativações 
propagam na nascente de elevação
 do coração, e assim 
soa o sino
 verdadeiro de um olhar que 
se incendeia. É voluntário 
dos méritos de recompensas 
do seu 
 amor.
2014 - 1 flor
Transcendentes
 de vícios profundos
 pelos os desejos são as partículas que
 absorvem e operam o mexer da 
minha matéria, e que agora estão
 reduzidas pela a metade, e  
 já não mais ando na natureza
 dos seus sentidos.
Devo me juntar aos que cantam?
 Desfrutam das alegrias de uma
 lógica que explica o andar dos
 seus sorrisos? Iluminar o que
 existe nos pensamentos e colorir
 o coração que estar morrendo no
 peito?
Basta! Porque Delfos têm suas esfinges,
 e as suas tatuagens são nódoas 
em transes com o mágico do seu 
fogo que vive em uma pira de
 gases de profecias de angústias.

Mas por favor, me deixe entrar!
Ser acorrentado pelas as profecias
 da tua 
esfinge.


 
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 15/03/2014
São exatamente 21:00

"Não mais consigo respirar porque dentes me
 mordem; e dentro da minha boca é só 
angústia."
"NÃO MAIS QUERO ANESTÉSICOS"