terça-feira, 1 de janeiro de 2019

ENAMORADO LÍRICO





Enamorado lírico
Bem interpretado olhar,
 e não tão excêntrico, é um pouco, e quem sabe, estético, mas com um sinal irredutível do verbo amar. A impulsionar o deslumbre das revelações confidenciais que embalam os sorrisos dos lábios, e onde esses rirem do seu estado enamorado.

O sujeito observador
 com o seu entendimento, e assim abarcando o seu campo teórico, suas artes e teorias, a exercer paralelo ao seu olhar o encanto da função da estética com a sua destinação pluralista, e bem entendida pela a sua arte de amar.

Embriago-me quando te olho,
 e as transmissões dos teus sons eloquentes, e assim busco, e entrando sozinho na matéria viva do seu fôlego, aplicando o princípio do gesto amoroso.

 Pois gargalha por dentro
 de mim o bramido dos cristais dos 
seus sorrisos.

 Os fulgores de esplendores dos
 seus doces lábios.

 A comunhão ardente e maravilhada,
 e ainda lúcida da sua língua.

 Fluídas formas,
 e bem claras dos sinais fecundos dos lírios
 na sua face.

 e assim borbulhando as delícias
 dos prazeres, frescas, puras e bem cristalinas pupilas a olhar o sol do ocaso, e ainda bem dispersos os versos frouxos, e com volúpias emoções entalhadas no fulgor límpido do seu rosto encantado.
 E que esplendor!
 Que viço!  Que opulenta face com suas linhas onduladas e bem destacadas!

 Incandescente dorme o
 sangue quente que me
 derruba!

 Azul ondeado e infando
 o exílio onde me escondo.

E apupa sua calma.

 O silêncio agita o remanso
 do teu belo cântico, e às vezes, e com lágrimas de felicidade e cantarolando tombo cheio de AMOR por ti!

TENHO MEDO DE FALAR!

AMOR E AMOR!

Porque o teu olhar é o meu lar.

 E convulsionado eu voo sob o
 teu perfume que se debruça trêmulo, e que o seu alabastro quebra os despedaçados mastros do meu império.

 E estremeço quando penso
 em te beijar.

 E bem compactado,
 e sob o meu peito dorme os lençóis de linhos que cobrem tuas retinas. Pois incógnito, e na aresta da minha festa eu danço cheio de encanto.

 EU SONHO:
- Vou me beijar!

Oh! Sonho rosicler!

 Pois cada passo que dou
 gera rastros por dentro de mim da tua essência.

 Aplicada graça dos
 teus lábios a brincar nos beijos cor de fogo.

E eu ouso mais atrevido a
pegar no céu da tua boca o ardor e sabor da flor, pois nos meus lábios se enfeitam os beijos, e para assim receber os prazeres da sua sede. E deslumbram as letras que saem da sua boca.

 Um gênio!

 Um mestre a beber o mar nas suas cartas anônimas.

É que para ti fiz
 bem arrojado dentro de mim um coração
 doce e apaixonado.

 Destemido e bem ousado
 na sua afetividade, e embebecido eu mesmo cai na
 sua cilada.

 Um cavalheiro 
sútil no amor, e não um impostor inábil nas palavras, mas cheio de ardor.

 E assim me afaga aos ouvidos o
 som da tua voz, e o brilho das estrelas que foram apagadas por dentro de mim voltam o seu júbilo.

 E que felicidade o renascer
 agora longo da velha noite com sua lua, e com o seu singular contraste, e bem enamorado o sol que se alarga.

 O timbre da pintura.
 A melodia da minha personagem que é o astro da
 minha ópera. A arte valorativa que aborda e inspira um
 coração enamorado.
- Será que por ti ando enamorado?

E caio de amor pela a tua
 alma!

 E dentro do círculo perfumado
 do teu CASULO eu me acalmo. Pois nos meus olhos
 está escrito o fogo dos meus lábios.

 Um beijo... Um beijo... O que é o beijo?

É doce juramento que se expressa quando
 se encontra apaixonado.

 Um céu que se eleva na constelação
 doce das emoções todas molhadas, sabendo pintar a
 memória os seus efeitos.

 Um vínculo onde por ele quer
 correr a felicidade! Uma escrita codificada com os sabores que pululam a mente amada. E onde insufla e se ilustra, e sob a forma de sonhos um coração reformado.

 E vêm haurir de belas
 figuras a confissão das promessas de um coração impulsionado.

UM BEIJO?
É preciso ter arrogância e coragem,
 e assim vencer a timidez que
 me embala! 

Ter a marca das tempestades
 do sonho que escreve o desejo, e assim acreditando
 na luz doce do seu ensejo.

E ter na boca as marcas das mordidas dos
 teus beijos.

  O que é um beijo?

Oh! Que figura mais bela!

 A musa maioral da novela!

 Eu te amo e tremo e perco
 o meu siso.

 pois vibrante é o desvario ardente
 do meu corpo em transe.

 E assim que te vejo perco
 o plumo!

 E o teu nome me causa alarmante
 grito!

 Assim subo nas grandes alturas
 deste sentimento.

 As suas fantasias tremem
 os lábios e aguçam os ouvidos. E assim me penduro
 nas visões do seu rosto.

 Divina comunhão deliciosa
 de um cortês beijo. Pois perto a confissão de ensejo depressa alimenta o seu desejo.
Oh! Concedes-me a graça de te
 olhar mais de perto! E assim conceder as
 mãos o mover do afã.

O beijo é o meu voto! 

Ai de mim! 

O sútil fogo de uma partícula 
que no seu festim se insinua colhendo 
centelhas do mel vivo.

 E nos meus lábios o gosto de beijar o 
céu da tua boca!

 O róseo que se adora.

Pois nas pétalas da tua boca 
se apanham os ósculos, e se inflama o repentino susto que enche a boca.

 A deslizar por entre os gracejos
 o comover dos suspiros, e assim delineando a 
matriz do seu gosto doce.
E abrem-se as cortinas dos meus olhares
 ao som da tua voz.

 Porque agora 
sou feito do barro do teu fôlego.

 A luz da memória da tua
 história.

Pois tremo as mãos
 quando a ti falo de SENTIMENTOS.

 E no meu 
olhar o fabricante AMOR 
cria teu riso.

 E brinca nos lábios
 o fulgor do desenho do teu vestido.

 Que petulante pensamento
 a sonhar ousado e escondido! 

E todas as noites eu sonho 
contigo!   
 



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas



Brasília, 01/01/2019

18:50

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