Os conteúdos das edições da
antologia de um coração, e com seu esboço feito uma equação, e que tende no
contexto da sua mortalidade, e onde o seu belo é um extraordinário vigor estimável
e adorável a cercear aos olhares.
Oh! Albergue da boa
vontade! Atitude recepcionista onde o artista registra e depois elucida todos
os seus gemidos inexprimíveis! A pulsação de uma respiração, e que no envoltório
do seu fôlego se agita é a centelha da fé do seu pensamento que mergulha, e bem
no fluxo do mundo que vive submerso em cada um dos seus versos.
Que bela
inserção dos argumentos de um jogo de sedução que vira contra o seu próprio
autor. E os papéis do enfeite do seu egoísmo é apenas uma capa onde esconde
seus verdadeiros maus atos, e sem restrição da liberdade eles falam dos seus
vis efeitos malfadados, e emblemáticos soam como reais as suas falsidades.
Por
que se intercepta o riso de felicidade para assim soar nos lábios o escárnio
louvor que impulsiona a falsa amizade, e onde se solta à língua de uma estátua
no confessamente da sua eterna sinceridade. Intenso diálogo sem a proposta
exata das vielas sistemáticas sentimentais, e que não investigam o intuito
exclusivo da lógica filosofia, e que entre a sua epistemologia não se percebem
as degradações dos pensamentos que não respeitam as proposições de uma fala que
se tornou ausente.
Que sonâmbulo conteúdo com o seu jogo
estéticos da degradação do coração humano!
Grande anarquia que sob a pintura da sua luta se esconde a construção desestruturada
de todos os seus sonhos.
Que totem ingrato de
discórdia! Suas palavras me levam às lágrimas de felicidades! Incômoda harmonia
falsa de um enlace! Visão de um nível que no eixo da sua discórdia trava a sua
roda! O uso das suas especulações que transitam nas bordas dos olhos, e que na
parte do seu mundo, e por duas vezes divididas, e que nunca se escapa da rota
da sua colisão desprezível.
Oh! Postulações que moldam
as abrangências agraciadas dos perfumes humanos! Tempo deslumbrado com suas
efígies desconhecidas! Acoplamento do seu presente ao passado! Faz-me repugnante
diante do mal! Torna a finitude do universo do meu coração absoluta e bem
fundamentada no juízo celestial!
Porque eu sei que chorarei no meu falar!
Porque eu sei que chorarei no meu falar!
- Afinal eu também sou carne!
Oh! Paz as perguntas que
não descansam das respostas de aspectos reais, e onde os seus anúncios de
desgostos atinge a comunhão da motivação que se estabelece no coração, e na sua
visão longânime de pureza e fé, o vento da sua boca aproxima o som aos ouvidos
como um barulho suave feita pela a sua paixão.
E DEPOIS...
O silêncio das manifestações da consciência, e
onde as profusões das suas denúncias se agrupam à margem do esquecimento, e que
se evocam translúcidas pela a salvação, entretanto permanece absorta a boca que
não mais fala, e que na sua graça não abre mais a porta da sua salvação. E o
órgão não se cansa de bater no peito na elucidação da sua oração.
E pinta-se o mundo
perceptível com suas mentiras, insignificante fuga paralela à sagacidade das
suas falsidades. Porque se olha pelo o prisma grotesco da sua falta de
humanidade, e a análise comparativa do seu sistema é um “Eu” das flores do mal:
Título retomado das mentiras dos seus olhares.
O piscar misterioso com
suas alterações indiscretas, e onde nos seus contornos paira um minucioso
diágrafo de uma prisão, e que espichadas, investidas e redesenhadas, as
maldades com seus rearranjos de falsas velocidades, e que se completam com a
tátil transmissão de insanidade do seu mal.
Que grande transição
contínua da decepção, e onde o veículo da compressão não mais movimenta a
filosofia da sabedoria, e onde também a divina paciência tomba pela a
arrogância de uma alma negra.
Oh! Onde se oculta à inteligência?
A sagacidade e a criatividade? O grande veículo que movimenta a compreensão do
espírito, e que nos assuntos díspares da humanidade articula a expansão da
transição do afeto humano?
Quem ouvirá as tuas preces,
pois os teus cavaleiros são corruptos, e contra a luz se revela o ardor dos
teus pensamentos. O outro lado do rascunho com os seus pontos de convergências,
rupturas e ironias na analogia das metáforas do Eros, e onde o ocaso do seu
futuro não passou pelo o seu passado, (subtende-se
que ninguém entende)– Mas se arrasta a irreal repetição do perigo pelo o
seu real, e com cores e sabores flexíveis, mas calores e ardores aos seus
desejos pagãos, drama no centro do íntimo do seu âmago, e onde não se excetua a
trégua do seu egoísmo. E que ciclos sempre idênticos na sua falsidade! Sucessão
de cisão nos cortes de irreversibilidades dos seus sorrisos! Manhãs contínuas e
sempre inalteráveis das reconciliações das afeições que não passam! Promessas
vãs com seus círculos de glutões da fome! Calamidade das memórias sem o princípio
prodigioso e temporal de reconhecimento das verdadeiras respostas!
Coser e fiar as lembranças. Porque foste tu que
arrancaste meus pés do chão e me fizeste voar bem assumido e vinculado nos
sonhos, fantasias e ilusões, e que me cercaram seus poemas bem acabados na
construção de um universo de pluralidade dos sentimentos nunca virados, porque
crava em mim a cadência da ternura, e deste aquele dia que levantamos do leito
eu sempre te procuro. E nas nuvens o coração te desenha com algodão doce à
consagração da interação da minha adoração.
FOSTE-TE! E AGORA?
O palco solitário onde a alma nua com seu sangue
escarlate olha o seu axioma, e onde grita o silêncio, e assim ressoa declinado o
medo com sua angústia cósmica. Porque se curva o beijo ferido dentro de uma
eternidade de escárnio, e onde os aplausos endeusam os gritos e alaridos nada
pacíficos, e onde TAMBÉM o coração nas fendas dos ecos tomba com seu sinal
estonteante de amargura.
- E mil vezes apaixonado se lava nas usas próprias
lágrimas!
Um espelho cego apenas com vestígios de imagens fugidias, desenhos
feito fóssil, e descarnado olhar saltitante e perdido no vazio, insultos, grau
de loucura no seu desempenho, transfiguração no exílio dos seus fantasmas,
vulto fragmentado para colar um autorretrato, anônimo cravejado por maldades, o
universo consumado por amontoados pecados.
TUDO QUE VEJO SÃO
FANTASMAS!
E quem articulará a verdade naquilo que foi dito com sua roupagem de
mentiras? O declínio de uma voz
oprimida pelas inverdades, e que no memorial do seu ficcional não existe um testemunhal
para a sua salvação. A densidade dos pedaços de egoísmo que estremece a
liberdade, e onde os seus tantos fios não refaz o bordado da jurisdição dos
seus preceitos. Os programas de armadilhas que enche o discurso retórico da sua
cilada?
–SOMOS A PRÓPRIA MALDADE!
Que belo pacto com lobo! Pois eu me assento entre espinhos para ouvir
as verdades, e assim redescobrir tudo aquilo que antes ouvi, mas não entendia
nada. A função além do último suspiro do amor é a reflexão de competência da
imposição dos olhares que acatam os significados exemplares de misericórdia.
Oh! Equivoco da igualdade que
não existe! Privados sonhos realísticos
que só pertencem a alguns! Onde se acumula a prática da inocência e o seu
inesgotável acesso de humildade? O lírio afrodisíaco da vitória que pulsa nos
códigos explícitos dos sentimentos, e que, entretanto, permanecem anônimos por
dentro da gente? E quem tem em si a esplêndida forma lúcida e resplandecente, e
sem intransigência, do reagente e excelente do verdadeiro ente?
–Entende-me?
Neste caso eu me afasto de mim mesmo! Irei hibernar
na minha sonolência maior!
- Oh! Gnose da anulação!
Babel tridimensional de um coração! Quebra-me e monta-me de novo! Pois a ficção
mundana em mim virou realidade! E as duas faces da sua moeda se tornaram agora quatro
falsas caras!
Folheada câmara ardente do
desgosto onde pelo o seu cânone chove tristezas. Fio da navalha que corta a
carne. Insólita forma que silencia o verbo que foi vivo. Mundo interrogativo
onde a inversão das fórmulas das suas palavras é uma metaficção nas obras
estranhas das suas conexões de corrupções.
Ânsias da corruptibilidade, e que no
seu gesto vulgar leva escuridão aos risos. Súbitos espectros de uma luz que
gera incircuncisos vícios e alaridos de delitos!
Soterrado mercenário a
sonhar dentro das avalanches de ilusões. Frustrações de colorações pungentes, e
bem entre desenhos de escárnios e soluços extravagantes de desprezos. Obsequioso
minuto silencioso que se atira para o encobrimento das suas maldades. Sufocante
competição para se esconder dos olhos sua falsa identidade. Anjo mau na
invisibilidade corrente da sua falsidade. Torrentes incessantes dos feios
pensamentos que no seu ciclo de miséria roubam e depois mata a inocência.
Métodos e exercícios com sua
respiração cansativa para assim definir uma postura elegante do falso humano.
Progressivas ocultações das verdades, farpas e desavenças de um humorista que
nas suas preces esconde o falso deus da sua própria vista, e na sua maldade
somente acredita.
Uma concha solitária onde se
espalham por dentro dela sussurros e gritos inexprimíveis. A compartilhar medos
e ambições, pois nos grandes roteiros dos seus crimes suas recém-células são
novas engrenagens para a sua prisão perpétua.
– Quem salvará a liberdade?
Uma aparição sempre deitado
de um pensamento emissor sob uma cena em silêncio. Um adágio que eleva o erro e
mata a verdade.
Guardar em silêncio as
mensagens que se manifestam no leito da misericórdia, e assim perscrutam nas
grandes profundezas as ordenanças que faz viver o coração, pois essencial é a
metrópole onde a célebre memória descansa, e entre as suas várias ressonâncias
se ativa a bonança da esperança.
Repousar os olhos na sublimação e deixar
imolar dentro deles o mórbido brilho do descaso. A máscara louca e incorrigível
que aspira diluir as retinas em mentiras, e finge depois amizade sublime.
O vestígio da sua cólera é
um dicionário de fraquezas, e nua sempre é a sua imagem pervertida, prostituta
que enfeia a vida, pertinente ritual da discórdia que anula a beleza esquecida.
Atado ao pescoço uma avaliação insidiosa de um perverso círculo que se aperta,
e que assola o corpo, alcança as emoções e mata o coração, pois é tardio o
arrependimento da metamorfose da alma, e que nas suas reflexões fica cada dia
mais doente. Que retrato entristecido pela a análise enlouquecida de um olhar
esfacelado! Pois instaura o efeito de um medo nas suas pupilas, e desacelerada
a sua visão tem um baixo grau de luz, e onde essa aos pouco morre de exaustão.
As imagens que se soltam dos olhos cheias de negações, e que talhadas pelas as
indiferenças se aglomeram sem paciência.
Atrofiar as minhas mãos para
assim apontar diante dos teus olhos os maiores pecados, e assim envelhecer o
grande calhorda que suspira dentro de ti. Porque os teus poemas têm versos
sarcásticos e macabros, e o carvão incandescente das tuas injúrias comanda o
volume de ódio da tua carne, e ainda o sujeito que se locomove pelo o teu
interior é igual aos loucos que nas suas crônicas observam rindo o mundo
desmoronar.
A emblemática solidão com a
sua fúria e seu imenso fogo, é como uma água a se sustentar no ar do hálito, a
perseguir o vértice da origem de um coração que não se consola com as lágrimas,
e as sete pontes de Königsberg divide um coração em dor. Quem passará somente
uma vez por cada uma das pontes e matará o seu opressor? A somatória de uma
abordagem se alarga nas estruturas de uma linguagem vulgar, e mesmo sombrio se
bebe da vergonha que paira aflita no seu olhar. E sem salvador, eis a morte a
chegar com os seus executores.
– Quem o salvará?
Oh! Eloquentes dias ardentes
frouxos! Carácter que se desvia no
fluido ritmo de uma agonia triste! Um mundo à deriva que próspera cada dia mais
o seu mal! Eis que os pensamentos maus nunca se acabam! E a doutrinação da
negação do meu próprio “eu” se afasta.
– Eu sou semelhante a eles?
Manias e vícios obstinados,
mil desejos ocultos no fundo poço da alma! Desolada solidão com o seu linguajar
desvairada! Pois o mundo que eu habito é dos outros, e o jogo sem legenda
sempre vence o surdo-mudo, e eu nunca disso aprendi nada!
Um perfil ingênuo com sua
projeção poética mansa, o sol e a luz a guiar seus passos, retrocessos nos seus
gestos, e na conversão da sua assembleia uma horda de infiéis! Pagãos traidores
que se assentam a mesa da promiscuidade e rirem da sua própria covardia!
E que angústia! Isso porque
o interior é intransigente, e a verdade da sua dor é o amor com os seus nervos
sonolentos. Irreverente consciência onde o seu prazer é o desamor! E estrebucham
as suas ânsias nas lágrimas dos olhos onde o ego e a intolerância domina a pele
do seu espírito.
Juro que não sou poeta, mas
passo as noites de eclipse a escutar calado o silêncio que se pinta, a confissão
dos lábios que se entrelaçam com a fusão encadeada pelo o medo e a maldade. Uma
passagem sob a neblina de uma narina que respira. A arte delicada, mas apagada
de uma música rebelada, e por fim um coração que todo o dia chora, e onde suas
lágrimas exalam infelicidade.
E devo por acaso escrever na
lousa dos meus olhares um pedido de socorro?
Os transeuntes são loucos e não percebem o
grito de apelo, e o meu maior adversário executa dentro de si a minha pena de
morte, e a sensação de um breve sono começa a nascer no meu pensamento, e devo
construir a minha palafita para que o meu próprio sangue não possa me
contaminar.
A PRECAUÇÃO de um silêncio que se torna perambulante, isso porque a voz solitária
de um homem percorre a arca de denúncias que não chegam à justiça, e mesmo que chegue,
essa dorme inerente aos acontecimentos dos fatos verídicos que tombam entre os
olhares e ouvidos. E avalanches de denúncias escorrem sorrateiras e medrosas de
uma boca que teme ser arrancadas dela os seus dentes.
E que bela dominância da maldade inumana com
o seu sol desbotado a pintar de maldade a face ingênua de um humano! Fixam-se
as cenas de um azul intenso nas memórias de um amor ausente! E o seu oceano
enche todos os espaços que se ocupa a MENTE.
Desmitificar os paradigmas agressivos com a sua
percepção extrassensorial, e nas suas tramas não cair moribundo nos seus
braços, pois a sua distorcida figura aparenta ser um anjo onde dentro de si
carrega o seu assassino, e esse embaralha suas maldades e joga-as radiante na
alma.
Um proscrito que no seu rito ativa seu emblemático sorriso para enlaçar
com suas tempestades um belo coração apaixonado. Grande colapso onde as
montagens dos uivos dos seus lábios foram distorcidas, um grafo mórbido da
fonética dos seus sons que não mais comove! Só há mentiras recitadas por tua
boca porca! Mescla a manipulação de todos os teus sentidos, e emoldura em ti o
retrato da desolação!
Um figurino abundante de mobílias velhas repletas de
covardias, e ainda acoplando planos de mortes no coro insensato dos seus
lábios, insolação do ódio pela sua face, e nas mãos dois dedos que se levanta
pela falsa paz.
Que cancerosa cólera se
estampa no coração e destrói? Inimigo atroz onde sua chaga punge, e assim nasce
à espuma do ódio, atordoa as suas exasperações o amor companheiro, e onde o seu
relevo não mais sustentará o suave odor do corpo. E se desenha uma veste apertada
onde seus botões não abotoam a sua divina flor! Laceram rasgando a constituição
das leis, fantasiando com seus papéis demoníacos, deliciando-se com as sombras
das suas maldições, palpitações à luz das suas descrenças, saliências nas
volúpias dos seus descasos, atinando, apunhalando pelas às costas a
consciência, negros altares de mentiras, e com sua gordura de inocente
jorrando, escatelando sentimentos com seus falsos juramentos, e nos olhares um
sorriso profano!
É ENGANO! É ENGANO
Que monstro grotesco e
disforme no seu catecismo de angústias e mentiras! A metátese deste teu câncer
te consome, mas ainda assim ajunta tua ignorância, a insanidade dos teus
argumentos e a associação dos teus pecados, jardins cobertos por presságios e
migradores espinhos que se esticam para ferir a carne humana, cios famintos
pela a servidão dos códigos de febres ardentes, entidade obscura com a sua
apócrifa interpretação fraudulenta, textos extensivos e sem uma só razão, controversa
leitura para enganar e seduzir o coração.
O corpo dentro de um olhar que
flutua na sua ampla inocência, e com o seu extenso motivo de alegria a
interpretar o impacto crítico das blasfêmias, onde mensagens e ritos
subliminares escondem o mal em forma de bem.
Alerta-me, ó céu da
constelação poética do sensível! Alerta-me, e no teu “corpus” agasalha a
frequência dos tremores do meu coração! Condiciona-me a um abrandamento sem a
vinculação do medo! Pois a corporeidade das tuas palavras criadora fundamenta a
cooperação da alma, corpo e espírito! Pois a transição da normalização do teu
debate é a minha salvação! E a disposição do meu juízo se empenha com a sua
natureza e razão eloquente em formalizar a ordem da doutrina da inteligência!
Estrito ar de melancolia na aceleração de um
coração, e que no seu emocional foge do exterior humano, e nas confidências
absolutas da sua solidão as ligações sensíveis da sua personalidade se
afastam, e assim o torna um animal metafórico, e com conglomerados de raivas
que se percepcionam a favor da execução do seu sujeito. Regressivos abraços
acometidos pela a força da desgraça, e enlaça a falsidade deliberada pelas as
manchas de uma má amizade, e enfática é a epístola da sua carta.
E despojam nos ornatos dos
teus olhos o meu retrato, inflamados seios que nus se acham, o corpo se abre e
o amante ri desvairado, lascivo cão a se debater no seu cio, descobrindo o
grande apetite da sua fome, esfomeado monstro vil e infame, e que na divisão
dos frutos é o que mais come, instigando as diversas formas das articulações
nas suas memórias, teor impróprio recriado para dilacerar o jogo das imagens
mentirosas dos seus olhares, seduções petrificadas das palavras que saem da sua
boca, e onde os percursos das suas falsidades transitam com garras afiadas no
recôndito da sua história. A fonte geradora de um significado que transforma
gestos em fala, e que eleva nas pupilas dos olhos a sagacidade do egoísmo, e a
carga dupla dos receptáculos das imagens aumenta no coração a inveja, onde o
seu teor de inventividade se apossa do domínio da carne, e rege no caráter a
perdição do humano, e o cerco da neblina de uma inimizade capta as impressões mortas
de um ser que reluz apenas seu mal no seu dia a dia.
Suspender a memória e não
mais tecer nela bordados com suas sete cores, fios cheios de símbolos e uma
tinta universal da visão do fim do mundo, radiante espera de um ato que não
acontece, e que a contingência do seu salto sempre leva com ele o moribundo. O
poema com o seu imoto tempo a sacudir no peito do vagabundo. Os atos reinventados com as suas ações em
espirais, instantes do ser-temporal recriando e eternizando suas fantasias,
seus sonhos e devaneios sobrecarregados por uma angústia, onde as comarcas dos
seus sentimentos pululam solitárias, porque desvelado o seu voo tanto esperado,
e que não alcança a sede do seu coração em pranto.
Engendra os “feitos e desfeitos” no índice de
um coração, enche-se de fusões temporais de insensibilidades o poético sensível
de um ser, e que no seu próprio conceito é uma réplica de “um não ser”. O produto de interação dos seus
questionamentos que foram mapeados por gritos aflitos em busca de socorro.
Oh, nova ideia! Destino
embriagado, inalterável e estável da glória do espírito! Sem uma truculência
das bruxarias de uma Medeia! Sem o desgrenhado olhar embriagado pelo o comício
dos covardes! Sem as fúrias do ser que só servem para seus espetáculos! Faz
descer o teu pulsar. O remoinho dos teus hinos que aclamam vitórias! Revolve e
fecunda no singelo coração a tua doce e verdadeira oratória! Quem detectará na
face o enfoque dos movimentos? E que sob o trilho da esperança desperta a lógica
profunda do verbo da verdade? A mão que corta profundo o corte, o olhar à
manivela com sua falsa orquestra. Imagens desfocadas, imprecisão luminescente
das pupilas que só abrem no silêncio, e a engenhoca da falsa amizade a soar
amiga.
Que ouvido e revelado som da concórdia na alma! Interpretado discurso de
um mar de força com a sua feiura, impulsionando a violência. Ziguezagues de
cores brilhantes dos voos da mente, refulgências de interações das suas asas,
traços fascinantes dos seus lançamentos com suas modalidades discursivas e
cheias de efeitos, e onde a sua transição eleva a sondável procura da gramática
exemplificada do seu conhecimento, e que tange o exercício lógico do cenário da
sua didática.
Ah! Não é sonho! Eu Vejo anjos nos claros sóis
intensos dos meus pensamentos, e sonâmbula a visão da dama que me abandonou,
faminta solta seus risos garbosos onde o carrasco do seu hálito me consome, e
os meus olhares se arrastam ainda por ela. Desliza a nau quebrada e solitária,
e uma ardente espada com o seu corte profano a penetrar minha carne, e entre
meus fantasmas que cochicham ainda que meio asfixiado a vasta terra onde meu
corpo será sepultado, além e na audácia da recepção o belo conflito que me tens
matado, aparições extensivas das dores no coração apaixonado.
Materializou na minha pele o suor do seu
corpo, e a força da harmonia da contemplação dos meus olhos viraram um totem,
odes de migradoras lembranças se assentam à porta dos pensamentos, e assim
criam os monumentos vividos com alegria no leito onde apascentei da sua boca o
vento, e dentro do leite do evento do seu contentamento derramei todo o
unguento.
Oh! Recriar um novo universo íntimo e na temática
dos seus anjos revestirem os fascínios dos seus voos, enfatizando os elementos
das suas asas para que na cadência do seu abrir sentir o prazer da aliteração
dos seus sons, exprimindo na progressiva ordem o vocabulário das suas bocas,
porque jamais se escorregará a índole da sua matéria sensata no monólogo dos
seus poemas radiantes, e entre pseudônimos, alcunhas e apelidos se esconde
aquele que se diz ser homem.
Perturbar o enredo que sem
regra e no clímax arbitrário da sua inversão cronológica lança seus golpes de
“mortis”, e no enigma do seu sensacionalismo infame e sem realdade decepa até o
seu maior amigo, pois prefere o ponto à vírgula.
Que estranha preservação do
mal no coração onde o material violento da sua história é cheio de ódio! Pois a
insuportabilidade das conclusões da sua boca são duplicações de “velhas
miragens”, e com sua areia movediça que leva a morte, e na contínua deformação
do ciclo do vício da sua amizade, e que é arbítrio indigente da sua falsa
santidade.
A potência do princípio do movimento da unidade de um sentido, e
onde a força da metafísica estabelece a conexão com o coração, e que através da
percepção interpreta o papel do SER nos atos da indicação da sua
multiplicidade, e a hipótese da sua condição humana impulsiona e difunde as
grandes mentiras para a reflexão do seu vazio.
Ó cognome abstrato da impureza!
Entrelaçados e místicos aromas com suas intenções maléficas! Males que nas suas
jactâncias espalham o seu doce garboso transvertido de mel! Onde se perdeu a
benevolência? A colisão da lógica em uma matemática fria e insensata. A
mergulhar na sua física na química da razão pura, e onde seus diálogos, e bem
advindos da propulsão da força da mentira, eloquente disciplina da construção
falsa da carne, marco decisivo para quem tanto ama os seus pecados.
Oh!
Monólogo de uma língua surda! Casa do ser no entorpecer do seu sofrer! Pois o
ente não analisa a si mesmo e assim se torna aos seus olhos o verdadeiro
humano, a sua substância imóvel vegeta sem o intelecto, e na injúria da sua
boca recebe grande energia da sua maldade para assim fazer a sua guerra, pois
na consumação dos seus discursos apenas mentiras.
As cosmogonias deste mundo
entre mitos, deuses e humanos, com as suas sexualidades transviadas, histórias
mitológicas e agonizantes das suas paixões, ciúmes que levam as rupturas de uma
alma inocente, e onde se esmiúçam os conteúdos da compreensão, e atropelam-se,
e bem cheios de anônimas aparências os beijos ágeis restaurados por uma lucidez
entornada de parábolas, a contracapa que esconde o real do seu retrato, o
abstrato onde os seus fatos são quinquilharias obsoletas e como a sua face
também falsa.
Contínua flutuação líquida, estimulante que injeta cada vez mais
a falsidade. Enigmática síntese intensa e bem reflexiva de uma visão com as
suas continências precoces, artifício de uma gestação com oposição a lógica da
verdade, disseminação crítica e falsa compreensão, porque uma lacuna transita
abertamente ao olho nu da alma, e que o seu negativo mergulha com a sua ruptura
no seu presente para assim tornar opressor o seu futuro.
O impulso tímido de uma
distância entre os meus dois olhos é um sugestivo paralelismo fracionado de uma
MORTE. Onde está o elixir da vida eterna? A PERFEIÇÃO DA MORAL com a sua
perspectiva exata que contribui para o conceito real da amizade? O choque da verificação de um pensamento que
desmonta a paz, e que não mais rege a soberania do espírito que chora com as suas
asas dilaceradas.
Oh! Corte formada por
déspotas! Baderneiros das prevaricações
das relações sentimentais! Não podes
matar uma alma ressuscitada! E não podes também mais saquear a boa vontade de
uma alma aquebrantada!
Indócil catástrofe de um
imbecil, e que dentro do seu campo de concentração expande o seu holocausto, e
latente a sua heresia em forma de “cordeirinho”, pois esdrúxula é a visão da
potestade do seu antideus com a sua hecatombe de vítimas, e onde nos seus
lábios uma flauta feita de osso humano destoa com o som da morte.
Uma melodia que uiva e assovia com o seu
sinistro agouro, e que depois volta ao seu velho caixão de madeira para assim
tornar eterno o efeito do medo pela a terra.
– Uma ave de agouro a grasnar DENTRO DE MIM
por uma vida inteira.
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/07/2018
14:28
"Que mera descrição da intimidade, e onde o seu método aberto é criativo, e assim fornecendo a chave das cartas líricas que são publicadas no coração"!