NÃO
ME ACORDE!
Mensageiro
ao luar gargalha nas quentes
carícias das dores. E nos gozos dos seus desejos
acesos zoam amarguras rutilantes pelos os falsos castos
olhares
gotejantes.
Bailando-se
enigmáticos nos fúlgidos
gestos de falsidades. Fleumático no orgulho
endoidecido
da sua vida.
Coração que menospreza
o soluçar do ingênuo menino, e repousa na orla do tédio com sua voz indelicada. Feroz treva de um luar que sombreia o manto da sua ignorância que tanto incendeia o fatal
da sua vida.
Coração que menospreza
o soluçar do ingênuo menino, e repousa na orla do tédio com sua voz indelicada. Feroz treva de um luar que sombreia o manto da sua ignorância que tanto incendeia o fatal
punhal da
discórdia.
DEIXE-ME
DORMIR!
Rastros
pagãos dos pecados
que rodeia a Via-Láctea de um astro que só chora no perdido
mistério de um fogo que queima. Rasga
com o notório ABROLHO o sentimento que se arrasta medíocre, endoidecido e com
desdém, e onde o seu maior bem são pedaços de mágoas dilaceradas. Fantásticas
mentiras que escumam dentro de uma víbora língua. Lúgubre frio pálido, inerte,
doloroso arrepio a ascender em uma face malbaratada E PROFANA.
NÃO
ME ACORDE!
Pois
é estranha a luz
que se esconde na crucificada agonia de uma mentira humana, e
com seus beijos profanos onde se filia estranha vincada
unha desumana.
Apanha-se nascente
e enrolada mortalha não enjeitada pelas as mãos ufanas. Palpitações de turbilhões imensas e suspensas e que mentem e não sabemos quem SOMOS.
unha desumana.
Apanha-se nascente
e enrolada mortalha não enjeitada pelas as mãos ufanas. Palpitações de turbilhões imensas e suspensas e que mentem e não sabemos quem SOMOS.
SABEMOS!
DURMO.
Nas suas artérias a alteração
Nas suas artérias a alteração
do seu cérebro. Propenso a olhar somente para si. Vislumbrando seu narcisismo. Um belo niilista afeiçoado pelos os falsos e
aleatórios contos das inverdades. ALHEIO a solenidade e impulsionando a si
mesmo aos seus belos contos de fadas.
Que enfado!
E
não se acha nele o fôlego da verdade!
NÃO ME ACORDE!
Pois o Condor voa até ao
Ateneu.
E na Elegia do seu medo
as milícias ásperas da desilusão afoga a artes dos seus voos onde manuseia a náusea infame dos
seus gritos.
A contrição confessada do
evento enfadada da sua alma. A vadia falsa carícia do febril estado da sua lágrima. O mísero Chagal que lhe enfeita a face.
as milícias ásperas da desilusão afoga a artes dos seus voos onde manuseia a náusea infame dos
seus gritos.
A contrição confessada do
evento enfadada da sua alma. A vadia falsa carícia do febril estado da sua lágrima. O mísero Chagal que lhe enfeita a face.
Iníquo
mundo que se agarra a falsidade!
Hipócrita emoção de lodaçal
dos vícios que contamina o anjo ingênuo QUE do
alto céu chora.
Incandescência evidência
furiosa e figurante de um mal crônico.
LETÍFERA DOENÇA!
dos vícios que contamina o anjo ingênuo QUE do
alto céu chora.
Incandescência evidência
furiosa e figurante de um mal crônico.
LETÍFERA DOENÇA!
Dominações
dispersas dos diademas cintilantes
a talharem os místicos lábios que não
foram pintados.
Trono forçoso para uma joia
que se mantém NAS LEGIÕES DE SOFRIMENTOS.
Secreto esconderijo ONDE SE VENDEM BEIJOS.
foram pintados.
Trono forçoso para uma joia
que se mantém NAS LEGIÕES DE SOFRIMENTOS.
Secreto esconderijo ONDE SE VENDEM BEIJOS.
Prostitui-se a carne
NO MERCADO
INSENSATO das inverdades! Estendem-se envergonhados os dedos que fecha o feio
flácido da maldade.
NÃO
ME ACORDE!
Pois
o anjo soluça e o
tédio do terror humano paira no rancor
aflito desumano.
Asilo de delírios onde
brigam os homens. Vinganças disfarçadas de bondades com sua gula imensa. Leviano "ser" e sem vergonha a maquinar com sua mente o profano. Rugas enfeitiçadas dentro das orações dilaceradas. Aparência de violência e mil sentimentos de fingimentos.
aflito desumano.
Asilo de delírios onde
brigam os homens. Vinganças disfarçadas de bondades com sua gula imensa. Leviano "ser" e sem vergonha a maquinar com sua mente o profano. Rugas enfeitiçadas dentro das orações dilaceradas. Aparência de violência e mil sentimentos de fingimentos.
Desentoado
coração sem beleza, e que
no peito uma única certeza de matar sem receio. Mocho
acostumado a derrubar estrelas. Areias nas trevas movediças. Silêncio
vedado de profunda melancolia, e onde lhe alia os furores talhados de velhas
manias. Lânguida matéria de tristeza a chorar
no cárcere frio.
Oh!
Que porto aplacado e desenhado
no rosto que arroja as adagas que
matam!
Encosto
inclinado e ainda
buliçoso dos olhos que não veem nada!
O "ser" que na escuridão ri e zomba.
Imenso
no converso da vida perdida.
E
na mistura das sombras da amargura
habita
seu sofrer na desventura.
Furioso
rasga suas vestes infame.
Quem
a ele deu o meu bendito nome?
Ostentando
nos lábios...
Desviada
e ardente... O comboio da fome!
Cenário
místico
de uma noite soluçante onde se perdem os
ingênuos sonhos.
de uma noite soluçante onde se perdem os
ingênuos sonhos.
Um
olhar se levanta...
E não
E não
alcança a flor da esperança que se lança solitária nas
recordações de um coração que gera controversa de quem não conhece as ações do
seu universo.
Aspergem os múltiplos risos
e a libação do vinho causa os artífices falsos créditos de
contentamento.
E nos áspides lábios do humano...
A interpretação do velho
poema se funde e se perde ao tentar salvar o que
E nos áspides lábios do humano...
A interpretação do velho
poema se funde e se perde ao tentar salvar o que
restou do homem.
Carlos Albero
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/10/2017
21:00
"Viva o hoje que é o dia de quem é criança..."!
Carlos Albero
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/10/2017
21:00
"Viva o hoje que é o dia de quem é criança..."!