OBRAS-VIVAS
NOTURNOS TÉDIOS
das dores desvairadas que se entregam desleixadas a um GRANDE mal secreto, e
que espuma embriagado as pictóricas paisagens de misérias, e que são acolhidas
pelas as falsidades humanas nas praças de penúrias das suas falsidades.
O místico
torturado de um romântico que no seu
panteísmo se embriaga com o pífio vazio da sua semelhante carne, dilapidando a
si mesmo como escape da sua utopia, atormentada e dilacerada alma que tonta e
na enseada branca do mal uiva debaixo de um outeiro, e entre pedras e areias, e
tendo como confidente a grande solidão presente.
Diluído o meu “eu”
alheio, e bem na chuva de um som lânguido, e ainda dentro de uma rua seminua a olhar o “ente” que não se esquece do seu padecer.
Vagarosa magia
que se atrela tão triste e anônima as sequelas do âmago pelo o indistinto passeio que se faz por dentro do ser.
alheio, e bem na chuva de um som lânguido, e ainda dentro de uma rua seminua a olhar o “ente” que não se esquece do seu padecer.
Vagarosa magia
que se atrela tão triste e anônima as sequelas do âmago pelo o indistinto passeio que se faz por dentro do ser.
E como doí minha cabeça!
Indômito e louco
a raiva sem fim e tudo que há dentro de mim rasga o pulso teimoso dos olhares que se entreolham cheios de areias.
E tomados de folhas
secas a volverem seus pensamentos no turvo abismo que alardeia a sua consciência ardente.
a raiva sem fim e tudo que há dentro de mim rasga o pulso teimoso dos olhares que se entreolham cheios de areias.
E tomados de folhas
secas a volverem seus pensamentos no turvo abismo que alardeia a sua consciência ardente.
- Estou cego?
Porque me arranca
o chão da existência a matéria, e o seu fóssil cria caos que se dissolvem profundos e imundos nos ares da razão sem solução, e o pobre coração tomba inerte nesta nova era!
o chão da existência a matéria, e o seu fóssil cria caos que se dissolvem profundos e imundos nos ares da razão sem solução, e o pobre coração tomba inerte nesta nova era!
- E quem é você que me rodeia?
APENAS SOU:
“A
luz de inverno
dentro de um fósforo aceso que incendeia a candeia da esperança, e que não sossega o seu bulício que entornam os sonhos no seu azeite”, E QUE TENTAM EXCLUIR AS MINHAS MÚSICAS com suas representações cheias de encantos. A fervilharem misteriosas as dimensões dos acenos cândidos dos abraços miscigenados dos perfumes que incendeiam as entidades das vibrações que contêm todos os seus deliciosos beijos.
dentro de um fósforo aceso que incendeia a candeia da esperança, e que não sossega o seu bulício que entornam os sonhos no seu azeite”, E QUE TENTAM EXCLUIR AS MINHAS MÚSICAS com suas representações cheias de encantos. A fervilharem misteriosas as dimensões dos acenos cândidos dos abraços miscigenados dos perfumes que incendeiam as entidades das vibrações que contêm todos os seus deliciosos beijos.
Meu coração tem
grandes feridas, e bem onde nas suas fendas o seu salvo-conduto são as lágrimas que se escancaram nas correntes das dores, alargando a distância da felicidade que separa a paz.
grandes feridas, e bem onde nas suas fendas o seu salvo-conduto são as lágrimas que se escancaram nas correntes das dores, alargando a distância da felicidade que separa a paz.
Porque
irracional
e contraditório foi à imitação vulgar que fizeram com os movimentos da minha língua, acrescentando-lhe arrasto e rodopios que não foram nascidos da santidade, e sim, das tragédias insensatas e falsas, mas tão bem calhadas das censuras dentro das muralhas dos seus grandes desejos perdidos.
e contraditório foi à imitação vulgar que fizeram com os movimentos da minha língua, acrescentando-lhe arrasto e rodopios que não foram nascidos da santidade, e sim, das tragédias insensatas e falsas, mas tão bem calhadas das censuras dentro das muralhas dos seus grandes desejos perdidos.
Os soluços que
avessa à alma, e que na exposição mística do seu clamor desatina sobre o linho onde as citações de um coração se molha em lágrimas, e como doí as rupturas do sangue a correr em outras veias, mas do mesmo nome!
avessa à alma, e que na exposição mística do seu clamor desatina sobre o linho onde as citações de um coração se molha em lágrimas, e como doí as rupturas do sangue a correr em outras veias, mas do mesmo nome!
- Socorro!
Trago-o no meu coração agora a
inefabilidade, e que fora doado pela à divisibilidade da carne-e-sangue!
Eu durmo e acordo.
Quieto eu amanheço a olhar o teto
Súbito silêncio a molhar meu peito
Estridente vazio me prende no leito
Das minhas dores sou o arquiteto
Soando selvagem ecoa a fala
Som fugidio que não aquieta
Mal que no coração se instala
Que voz é essa que não se cala?
Súbito sono invade as pálpebras
Sinal estranho a articular sem nome
Agonizante e lentamente me mata
E olho e depois saio à rua
Uma nauseabundo Mulher
a mim se insinua
A pairar na minha frente totalmente
É sublime o secreto espaço íntimo que
recôndito agita os coloridos das Obras-Vivas, e que traça a graça tocada pela a
sublimação desembaçada dos olhos verdes que se viram esbulhados cheios de
tantas belezas, E QUE solitários enquadra a poética no seu visionário, e onde
na sua geometria se guarda as mágoas desvairadas.
A consequência
do meu abrigo é o devaneio que sinto na síntese da memória que se arrasta na velha locução do seu imemorial refúgio, e onde as suas lembranças fixam apenas as tonalidades em brilhos, e que, opacas no seu dia-a-dia, as ordens das luzes do seu fogo se tornam apenas faíscas, e que pouco clareiam o aposento do seu descanso.
E assim EU tombo em todas as suas
OBRAS-VIVAS!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/05/2017
20:08
do meu abrigo é o devaneio que sinto na síntese da memória que se arrasta na velha locução do seu imemorial refúgio, e onde as suas lembranças fixam apenas as tonalidades em brilhos, e que, opacas no seu dia-a-dia, as ordens das luzes do seu fogo se tornam apenas faíscas, e que pouco clareiam o aposento do seu descanso.
E assim EU tombo em todas as suas
OBRAS-VIVAS!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/05/2017
20:08