terça-feira, 1 de novembro de 2016

ONDE ESTOU




ONDE ESTOU?


A luz
 dos instintos na sua maior 
dimensão. As forças de contingências nos conteúdos do seu ver, ouvir e sentir.
A lógica da sua ciência
 no campo de investigação de um coração, e que, às vezes, e na coerência dos seus argumentos, segue a vertente de um fenômeno que se debruça TÃO INGÊNUO, e que na sua arguta e brusca dependência eleva a sua tateante busca.


Ser aplaudido e possuir
 a beleza das estações das flores.

 A balançar o seu perfume.

Recitar em voz
 alta as confidências que foram faladas nas Alamedas”do silêncio da alma, e que possui como atrativo o palco dos ventos ardentes.

PORQUE AS MINHAS NARINAS
 RESPIRAM!

Devolves-me o
 meu ofício e não ridiculize o meu vício! Isso porque os teus olhos recusam a simplicidade, e somente a soberba é o teatro da tua morte! 

A aparência do sujeito 
com o seu belo elo arquitetônico.

 A construir a sua obra que espelha seus perfumes para serem manipulados PELOS OS PENSAMENTOS DE LIGAÇÕES SUBLIMES, e QUE SOPRAM do seu céu as tempestades, e que no senso da oralidade se encaminham na sua relação com o seu próprio EU.

 CÉUS!
 QUEM ASSIM É?
A matéria 
no seu vazio, e com o seu universo propositadamente pessoal. A chorar na sua grande consciência, e sem o conhecimento da grande obra que ela é.

A PUXAR O SEU FADO!

Oh!
 Quem assim chora infinitamente sombrio, e tendo como inimigo a si mesmo?

O milagre
 que reside na esperança, e que depois se revela através dos olhos, e que no belo da sua doce simplicidade percebe a gloriosa ressuscitação de um coração que foi machucado.

 Sintomas de aplicações
 no calendário dos seus sentimentos, e que, à medida das atitudes dos sopros causam rupturas aos gráficos dos suspiros.


Os alicerces 
da compreensão que são herdados das fundações internas dos sentimentos, e que se alocam diante dos olhos pasmos.

 Porque se transita
 coberto e desnudo pelas as maldades da alma humana, e que na sua frequência mais abrupta se faz inocente a capa esvoaçante que cobre o monstro, e neste adágio absoluto a comportada toga vira um vestido de prostituta.
Meu Deus!

Devo confidenciar 
apenas a um só ouvido? Isso para que o outro não espalhe sobre a terra das tantas bocas o segredo aurífero de um combustível CHEIO DE DISCÓRDIAS? 

 E que desatinam
 a queimarem evolutivos na exaltação magnifica que restitui
 os esplendores da agonia!

 E que resvalam pronunciados e exaltados pelo o som do eco, e entre os seus dois efervescentes lábios tão cheios de amor?

O pendor elevado
 da profusão dos traços e sinais a causar na alma a partilha dos organismos, e que dentro de um "eu" são oriundas as tristezas, e de soslaio sempre olha com um olho aberto e o outro fechado e ousa a  perguntar:

- ESTOU ONDE?
Devo obstruir 
com os olhares as grandes paisagens para andar por elas todos os meus sentidos?

Por acaso
 seriam meus ouvidos evoluídos, e tudo que a minha boca falasse pareceria verdades?

 A forma obscura
 dos seus risos que estariam defronte da minha face para soltar seus gritos de escárnios, e assim salvaria depois
a minha alma?

Onde vive o homem 
sem conteúdo, e com a sua arqueologia dos ossos da sabedoria?

As inversões
 de potência da sua política fria na prosa da mentira.

 A soltar
 a exposição pública da sua CARNE de agonia.

 Um longo 
apêndice, e com secções incompletas da falsa medida do homem, e que ejacula do seu trono os monstros da sua existência.
Pensamentos teístas 
com os seus espectros irreais.

 Porque o centrismo
 do egoísmo é uma ilusão de um interior que é vítima da pobreza do seu externo, e que no seu último parágrafo de salvação acende uma fogueira, e
que se deita bem articulada para as conexões necessárias do embalsamento do seu corpo tomado por sinais, e que no introdutório do seu silêncio apenas lágrimas na execução exótica de uma lúcida causa bêbada, e desvairado um dos seus tantos comentários a causar rubor pela a sua face.

- Por acaso devo eu te seguir?


 Que MONSTRO é
 esse que se deita bem articulado para as conexões necessárias do embalsamento do seu corpo? E que é tomado por sinais falsos, e que no introdutório do seu silêncio apenas lágrimas na execução exótica de uma não lúcida causa bêbada, e desvairado um dos seus tantos comentários, e assim a causar rubor pela a sua face?

As contingências
 de um rosto na disjunção da sua desgraça, e com insuficiência de imaginação, e assim no contágio dos instantes em que seus dedos deslizam pela a sua face. Espantos que alçam voos e com o alimento vazio da alma no seu transe. A debruçar no entardecer das suas lágrimas, sozinho e pequenininho, à sombra da tensão do medo, e no afiançar dos seus segredos, partido pela a tragédia, entre derrotas e fugas.

E sob o signo
 da tristeza a esfinge é um espectro vivo no atino do caos, e com suas garras de aço, punhais inundados de ódios, um oásis dos logos das derrotas, ela atina o sensível, desdobra a cartografia dos sentidos e causa morte as complexidades intensivas de um espírito.

- Onde estou?


O mundo com a sua
 linguagem absurda, proliferando contágio das suas maldades humanas, e tudo isso pautado pela a mesma carne dos      desenganos.    



Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/11/2016

20:10

Eis que as férias chegaram. 
Vamos voar!