sexta-feira, 1 de abril de 2016

POEMA

Faça-se
 a medida e sem pontos, e nela depois costure a fusão de uma rica música impregnada de sofisticação, e com a inovação de susceptibilidade harmônica, e onde no seu descritivo o paladar do domínio
 da língua tonteie o espírito, e nas inclinações dos
 impulsos de feitiços que se requebram nas cadências dos encanto... 

Que possa a metamorfose 
do AMOR se lançar nos seus voos mirabolantes
Plenas e imensas e também 
tempestuosas são as ondas de um beijo 
com o seu sal doce a descer pelo o escuro
 topázio da vontade.

 A propagar pela
a alma a graça dos cravos que sustentam os sonos da paixão.

 Pois na 
nuança açucarada da sua festa se dilui o veredicto sublime das pérolas do amor divino.

  Oh! 
Os bailes de máscaras com as suas músicas de abre-alas e fantasias de ardores! 

E ao som de um apogeu de percussão a bater no coração, e vem do alto as doutrinas e dons, a sidérea luz do vigor do extenso grito ao primeiro contato do amor.

Escondo
 o ímpeto e o seu proibido é meu tempero.

Delinear os
 pensamentos com os temas da sua
 consciência.

 E no seu 
universo teórico não ocultar a subjetividade dos temporais dos seus desejos.

 E nas fórmulas
 determinantes do justificador das suas metáforas fixar o seu inexprimível nos vocabulários de conotações lógicas, e de aspectos frequentes de ineditismos sabores para assim comunicar ao ouvidor a verdadeira forma do AMOR.

QUAL?

Eu lanço 
e modelo o olhar que expressa pertinente o confronto de um silêncio ativo, e que se insere no desemparo da significação da sua língua, e que essa, às vezes torta, e assim SORRATEIRA tenta ela disfarçar o seu vazio, mas busca a sua projeção na assimilação das transmutações sobrecarregada do seu afeto.

A emergência
 de um horizonte que não se cala, pois se alarga o seu teor vigente, entretanto o fúlgido da sua revelação na contramão da percepção, inequivocamente as suas inserções são variadas pela a complexidade de uma razão tangível e flagrante na SUA multiplicidade, e que  faz mergulhar o seu corpo para a combinação de uma tentação de volúpia com o seu feitiço silencioso.  
 Colocando 
uma simetria melódica bem alocada e 
com timbres famintos.

Desonerados 
são os gestos bestas de um alienista com 
hábitos de delírios!

 Alucinações de acessos sombrios nas descobertas mórbidas dos seus enfermos sentimentos. 

A medicar com os seus curativos as doenças de uma paciência furiosa que aborda a alienação de todos os seus sentidos.

O obscurantismo
 do acessório da ciência que faz pulsar o coração é enganoso.

  O seu ordenamento
 vem apenas do exterior, e onde o seu campo é vazio e tolo, porque se vasculha a elegância e o estilo, e a retórica do seu assunto é sempre querer ser bonito pelo o simples prazer das volúpias dos olhos, e que esses mergulham nas tentações para trazerem os prazerem bem realçado aos lábios.


A pressão estilhaçada de uma consciência que modela a resistência... 

É a mulher 
amada e perfeita sempre ardente a latejar os seus seios!

 Desejada 
e constante a amante se deita sem receio na luz que domina e ilumina a vertigem inebriante!

 Pois a
 sangria no coração derrama o respiradouro do fogo inteligente, e onde o seu acórdão universal desperta cintilando a seiva que lubrifica os lábios!

 Pois o 
assédio dos olhos cava o seu posto de observação e a primavera aberta das flores consagram o doce meigo amor!

Os sorrisos
 dos trigais ágeis que se movem na boca cheios de águas preciosas.

 A retorcerem o 
corpo ansioso que brinca e deixa os braços medrosos embriagados e delirantes.

 E que não
 se afasta a força que delgada alegra o embargo de não poder fazer nada.


O artificie 
que fornece lisonjas galantes no compêndio da corte dos abraços da amante. 

O pináculo dos 
sonhos humanos inundados 
de alegrias.

 Uma lúcida 
teoria de um teorema sem ironia a fechar suas linhas na bebida expansiva DO CORPO QUE SUSPIRA PELA A VIDA.


Oh! Traga-me
 o óleo e convoca o escorificado dos seus
 lábios e me prove! 

Caminhe 
pasmada no êxtase dos álamos da glória!

 A marchar 
para a vitória entre palmas frondosas e alucinatórias!

 Cavalgando
 na clarividência da 
ARDENTE MEMÓRIA!

E que se faça nova 
A VELHA HISTÓRIA!


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas

Brasília, 01/04/2016

08:49

"Triunfal artista a saltar na bruma
que apluma o ungido do correr cingido dos seus 
sentidos".