ONDE ESTÁ
O
MEU ANJO?
O
MEU ANJO?
Onde devo
granjear com o meu
arco a comovente estima de um
anjo que não vem?
A sua mística que amamenta a mágica dos meus sonhos,
e onde a autoria do seu champanhe sempre desencadeia céleres fantasias ardentes
e atiçadas nos desejos do meu coração?
Os ritmos mascados e listrados de uma cosmovisão que não
alcança a aliança da verdade?
Onde está o meu anjo?
Uma doce língua em
transe com
dons de fogo, e cindida por orações
que procuram perfumes que se
derramam na alma, e que essa
chora no seu jazigo, mas a sua joia
apura e depois mistura a sua
textura cintilante nas flutuações
das asas.
dons de fogo, e cindida por orações
que procuram perfumes que se
derramam na alma, e que essa
chora no seu jazigo, mas a sua joia
apura e depois mistura a sua
textura cintilante nas flutuações
das asas.
Os efeitos
dos seus choques que nunca interrompe o frio da pele que chama pelo o frêmito da mão
dos beijos.
Onde está o meu anjo?
A
FORMA OFEGANTE DA SENSIBILIDADE, e onde na sua dicção respira a
descrição absoluta de um nome
que transpõe os manifestos de
ardores?
descrição absoluta de um nome
que transpõe os manifestos de
ardores?
A transmissão
da sua imortalidade
que brilha nos vivos olhos, e que
no rosto resplandece a
glória e
majestade do amor?
Os fios de
uma visão condutora
das tensões da paixão que atenta
a se estender no fôlego
vivo, e
assim refrigera o que se
vislumbra na pele?
assim refrigera o que se
vislumbra na pele?
o que sopra pelo o interior a
arrancar
o ar da luz que viaja transparente e lado a lado
com a felicidade?
O olhar que
enxerga a emergência
de um paraíso na contínua forma de eloquência, e assim assumindo a
progressão do trânsito em transe sensitivo do jorrar das tonalidades artísticas na alma, e essa confirma a emersão de todos os seus sentidos nos seus cânticos
máximos róseos da vida?
máximos róseos da vida?
Onde está o meu anjo?
Que produz
influência no meu juízo, atina e me abate, e que
influência no meu juízo, atina e me abate, e que
documenta instintivo o nascer
das algazarras dos
lábios?
O brotar
e esconder da língua no seu casulo
de delícias, o quente, o incandescente fluir do hálito que
e esconder da língua no seu casulo
de delícias, o quente, o incandescente fluir do hálito que
entre brisas de desejos e ardências
de
prazeres ousam bramirem o
concerto de um coração, e que sobe
sublime pelo os enormes
céus estrelados
das suas veias, pois brilhantes rolam
por elas orvalhos, e no
arraial
da sua boca ondas de flores
correm risonhas no vendaval do
amor.
Ferventes,
alucinados e fatais pensamentos
no vento denso dos pinheiros solitários
que esperam
pelo o pouso da criatura
que faz cismar o corpo, e que nas
suas escadarias avança
degrau por
degrau ao ápice formoso da grinalda do amor, e onde repousam os seus seios
ardentes e profundos no mundo de sabores, e com sua volúpia airosa na ânsia do perfume sublime e doce
da sua rosa.
da sua rosa.
ONDE ESTÁ O MEU ANJO?
Incendiado
nas aventuras, ofegante
e nu e a beira da fogueira de uma
essência, e que cheira e
peleja com
os seus beijos que são corpóreos, e
pelas as graças excelentes da
composição de todos os seus desenhos,
e no amplo atrativo imaginário
dos seus
pensamentos que esperam comovente por uma boca quente?
Porque o seu
sino chama e se
contam os seus risos celestiais que
ativam o idealizado
esplendor
de cada vínculo dos seus ensejos.
Rolam-se e
também se debruçam as
ênfases dobras das poses do seu
vivo que da fonte extrai o
elixir
da sua vida.
Jornadas dos seus
laços quentes
pela a alma, e que recôndita no
silêncio olha e sente as geadas
soluçantes dos soares calafrios
que vicejam nos seus lábios.
Onde está o meu anjo?
Os olhares
que se vergam nos sopros
da boca que procura os suspiros do
peito, e que inunda o seu
coração, enlanguescida parte do burburinho
exilado de um perfume que não se
esquiva às tempestades das suas
asas, e que o eleva ao leite de
descanso da alma.
ONDE ESTÁ O MEU ANJO?
ONDE ESTÁ O MEU ANJO?
Os seus suaves triunfos
que nascem e faz crescer a força fraterna da prosperidade; a justiça das afeições do amor; os poderes das suas virtudes que no céu da sua fé engrandece o espírito de caráter soberano; a condescendência da revogação do perdão; as sutilezas dos sacrifícios que se entregam em memórias do outro; o talhar dos seus elogios que vestem os discursos de belezas da sua língua, e com contornos de audácias do seu bem que alavanca as confissões de louvores exatos, e sem mentiras e bem ornadas por orações cativas?
Onde
está o meu anjo com a sua intimidade a me sondar e me elevar aos seus voos
encantados?
ONDE ESTÁ MEU ANJO?
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 01/01/2016
12:55
"Virá neste novo ano o anjo..."?
- Porque o meu almoço hoje é solitário!
silêncioelágrimas
Brasília, 01/01/2016
12:55
"Virá neste novo ano o anjo..."?
- Porque o meu almoço hoje é solitário!