O AMOR ÁGAPE
Amo-te, e como “EU” sou a única estrela da vida, eis que me jogarei dentro
do teu rio agitado. Uma lâmpada a brilhar com a sua viva LUZ, e o
eterno abraço de um pai que se lançará como jóia rara para te
acalentar, e deste alfa e ômega encher o céu que se abrirá com
o meu beijo de unção, e transbordante do óleo da minha congregação
para te salvar,
e invocar o fogo do meu espírito, e na brisa leve
do teu coração
entrar e derramar uma nova aurora.
As tuas mãos
alcançarão a conversão do meu coração,
e assim habitará o doce
ALELUIA!
No régio átrio da constelação do incensário do fôlego que sopra do
“GRANDE EU O SOU”.
Nos perfumes encharcados de licores do meu santíssimo
espírito de benevolência. Cantarão os róseos teus lábios os
fermentos colhidos da revelação do bálsamo e da mirra que
te fará encher do espírito vivo do
PAI
que jorra a
água viva.
Oh! Aleluia!
Assim cantará a tua alma
diante da minha face, e nas angústias dos teus
olhares eu soprarei
o fôlego da minha divina Trinidade
e te arrebatará para
os meus braços de afagos.
Eu te vejo e jamais vou desistir do meu próprio filho.
Vem!
Cantam teus lábios aleluia!
E vem dormir no calor ardente do meu absoluto ímpar
AMOR.
EU SOU O QUE SOU.
O DEUS DA TUA
SALVAÇÃO.
AS DORES
A amante é atraída pela a beleza do amado e
Eros pede um belo corpo.
O amor é uma tentativa de penetrar dentro do outro.
Uma imersão nos perfumes de instantes criativos e
constantes no olhar líquido de celebração e espontaneidade
da sua entrega as FLUTUAÇÕES do coração pelo o processo
de criações de visibilidades infinitas e intransferíveis
do AMOR entre um e o outro.
Eu sou
Carlos Alberto
e aqui termina o meu ciclo, entretanto
ainda navegarei
solitário nas palavras que irão amenizar
a minha dor, afinal…
hoje o amor É…
“Fragilidade é a fluidez que se aplica na durabilidade dos
relacionamentos. O modelo do amor no momento da sua
transição é trocado como se fosse mercadoria,
e essa relação
só traz angústia. O desafio de amar
é um fenômeno solitário
na consciência abstrata de quem
realmente necessita e precisa amar”.
E eu subo alto apenas para olhar o amor e desejar os
seus abraços tão aconchegantes.
POIS,
ALELUIA!
Liberto os ciclos respiratórios do meu coração, e inefável será o
seu cântico agressivo. A delicadeza da sua tessitura e a aura
de nutrição do seu alimento adensará os fluídos românticos, e
a exaltação da ótica transcendente do amor,
porque são nas suas
flores que eu procuro as suas hastes, e me entrego sem
recusa aos seus perfumes extasiados e assim bebê-los.
E devo beber-os porque a minha dor é tão grande!
E enquanto me corto com uma lâmina afiada
vejo a beleza do meu amor
QUE NUNCA SONDOU A MINHA PORTA.
Oh, Deus! Aleluia!
Apresenta-te, ó amor, pois o moço estar dilacerado!
E vive de esperança a flor que se desabrocha cheia de viço,
e aos seus sonhos dourados se entrega sob o azul de um
céu de sensíveis toques e imaginações de nuvens risonhas,
e que vivem profundos nas escumas dos alegres sonhos
da corte de sua alma.
Meus olhos estão em delírios!
O nível de um mundo de fantasias é um elo que se prende nos
cântaros dos olhos com os seus perfumes que enchem e bebem
o fogo da consolação; e mudas vagueiam as visões
de ligações triunfais, porque depois vem
DESPIDO, o furação temerária da dor! O Mar de ecos e luzes, e
também sombras nas indulgências solitárias do cais de um espírito
a submergir aos seus olhares. O “camuflado” e latente na sua
face que é só angústia e DORES nos seus olhares se escondem.
Brusco o ruído a qual se volta,
Seus olhos e os seus ouvidos.
No deleito da música se retorna,
A encontrar os seus gemidos.
Coração triste adormecido.
Por acaso fostes tu ferido?
Estou a sós contigo,
Abre-te e te guarde no teu jazigo!
Movimentar ansiando um plano para o corpo, e uma lareira
para esquentar as suas feridas, mas a sua luz crespular canta
na claridade da aparição vibrante das lágrimas
QUE FAZ ARDER as feridas.
É a afetividade de uma carne dentro da outra?
Oh, aleluia!
Sou perturbado e na antecâmara da minha espera vagueia o
olhar sereno e lírico pelo o mundo de uma entidade que voa
como a águia em etéreas formas de um coração gravado
dentro das nuvens inapreensíveis, e que evola
do átrio do real, e a
sua obra ressoa nos hinos de uma língua efetiva de amor nostálgico,
entretanto a canção consome a exaltação dos meus olhares, e
os seus versículos caem nas alegrias que colhem as luzes de
todos os pedaços que pulsam desejos, anseios na musicalidade
da arte que abala o sopro espontâneo do idealismo das fantasias, e
que aludem às visões das formas dos sentidos exatos, e dos
traços da estética na singularidade plena e equacionada
do fôlego de uma vida.
Assim tracei um plano para a carne da minha carne.
Aleluia!
A seqüência do fluir do coração na cobertura dominante das suas
emoções cria vertigens desfrutadoras do fulgor idolátrico da beleza
pura dos círculos do céu de criações dos pensamentos, e no fundo
do seu privilegio, a evasão dos sonhos no propósito poético de
acrescentar a boca seus doces renuncia a tristeza, e à exaltação plena,
perfeita e pura da corporação dos sentimentos na construção do
pomar herdado do mar virginal, sidéreo deus do crepúsculo
personificado na exteriorização do clímax de continuidades
de ilustres boas novas escrevem seus beijos.
E quando a minha carne nasceu eu pulsei vida e exaltei
ALELUIA!
Tiques transmitentes de fontes românticas nos simbolismos da
reação e estilos artísticos que se cruzam com o surto
que doutrina os vetores adjacentes da alma, e que alcançam com as suas
evidências emergenciais os iniludíveis laços de memórias, a
temática do devir da obra do amor.
A minha carne estava pronta!
Aleluia e hosana!
A manifestação da sensibilidade foca a primeira razão do
processo de afluência dos temporais contínuos do coração
nos compromissos de bater e sentir.
A gestação de um domínio tonteado pelas as reminiscências
líricas no plano criativo de uma atmosfera de adoração, e que
respira insofismável na euforia de uma alma que bebe o seu
azeite quente, e no vício da sua razão, e a galope das suas
fantasias semeia a estrela calorosa na coletânea
espontânea de um fluir de riso.
E a minha carne crescia tão linda.
Eu devo ri e será esse o meu título estético de efeitos
evasivos e cheios de mistérios?
Cantar a minha malograda companheira os vespertinos da anímica
consumação precoce
do fatal epigeníssimo da sua face?
Aleluia, porque
FEBRIL é o caminho que atrai o encontro de uma sinfonia
lírica na identificação do ideal da minha carne na primaveril
emoção do seu imediato lírio virginal, embrechado na mente
do olhador, e sem nenhuma distânciao seu licor para que a sua boca anseie
mastigar a flor soluçante. Eu deixo nela o amor abrasador, o
sol permeado dos vestígios prodígios dos dedos que a toca
o seu mel fresco no azul profundo das suas flores
purpureadas, bebendo e contemplando o dourado vestígio dos
seus ardores. Banhando no seu místico
olhar e na volúpia de
um oceano de sentimentos que bóia no infinito
sonho dos meus olhares.
E como eu amava a minha carne.
Oferecer a corrente dos suspiros um lampejo de êxtase, e ao
espírito de um retrato que me tem cerceado, e na sua catedral
de amor, afagos delirantes a luz crepuscular dos seus arvoredos
poéticos e vibrantes a chorar momentosamente dos seus
bardos transcendentes na exaltação da aparição das suas
vertigens que diluem as formas dos olhos emocionais e
signos simbólicos de razões, e apegos ao seu deslumbramento,
e o seu agir de prole criadora de sonhos colossais.
Sonda o coração aquilo que se passa pelo o seu interior, e
a luz de um campo originário das belas figuras das lágrimas
que no seu interlúdio o belo do seu leito emana
ondas que vêm do seu peito.
Aconteceu a separação da minha própria carne.
Eu te avisto!
És tu?
Essa noite não dormirá comigo!
O estímulo vivificado do olhar sereno entre gotas de
sensibilidades vêem os anseios de um quadro de um rouxinol
a beber o cântico de afeição nos desejos que passeiam pelos
os galanteios dos aromas do seu perfume.
Vinde às janelas, pois inegáveis é o despertar das minhas
fantasias, e a volúpia do ímpeto da atração, os seus namorados
arrepiam o louro olhar de veemências dos seus corpos que
ousam se despertarem e nos lençóis do seu disfarce,
e a sua face me saúda.
Volve-te e atreve pedir os seus sinais e partilhar a sua
bebedeira desgrenhada a beijar cantando a sua voz
na aurora sincera que começa a chorar!
São ardores DA LUZ CHEIA E SINCERA que se
dispensam e depois se adentram na alma.
Entro, pois as suas portas se abrem e as primícias
dos palpites do amor são uma provisão hospitaleira na
peça íntima do primogênito a beber do seu sol, e o úmido
coração, o sacrificador se abre em curiosidade, determinando
o instante momento da indução
de um frescor.
Veste de adornos os meus olhos
Com teu jeito de elísia beleza
Ferve as ocupações da minha mente quando me deito
Quando para ti lanças bosquejos
Mãos delicadas fluindo beleza
Quadro que te acompanha cheio de desejos
Vapores deliciosos dentro dos teus beijos.
É
FEBRE QUE
Adormece os lábios nas cinzas consumidas
Convulsa e insana a DOR agita
Cogitações e melancolias de um calor emunctório que
se fixa colérica e forte.
E mais uma vez morri.
Expulsar?
O cântico predomina e as expressões dos seus dramas de brasas
interligadas na ópera convencional, e o cenário de ações dramáticas
é um mero suporte onde na sua estrutura devo ser o seu representante,
e no seu novo modelo de reação eu canto e danço,
Fantoche dos seus rodopios.
Eis que se volta à velha rotina, e
Estéril e arraigada é a arte frívola de um amar profundo, e
a moda efêmera das suas repetições causam dores e não
mais restauram a caricatura copiadora dos extremos dos
meus pés e a ponta do meu nariz
garboso que derrama sangue.
Vi-o tão inocente e me mantive fascinante ao seu primeiro choro,
e as evoluções dos seus suspiros eram as minhas ostentações
de respiros, e dele eu fiz o som visível, e audível fiz
transitar a luz de admiração como também escrevi o seu nome com um
bisturi no meu coração, e na significativa justaposição da
sua alma e espírito eu citei a mais sublime das expressões,
condensando na sua pele a síntese de uma música romântica
que a ele ensinei, entretanto o meu anel de
aliança me foi devolvido.
Por favor, saia!
Titãs do universo e trovões.
Raios de um deus furioso que me oprime.
Possessões simultâneas de dores e lágrimas.
Monumentos de noites que não se findam.
Senhor essa noite a matéria se origina.
Receba gracioso o teu menino.
Nove meses, assim nasceu o divino.
Temporal variante do senhor olimpo?
Estou sujo e o meu sangue não se limpa.
E das minhas narinas algo escorre e não é tinta!
Será sangue?
Míticas tragédias retumbantes que alucinam.
Juntar essa noite uma mistura gloriosa de vapores angelicais na criação de um
coração de menino, e nele se imaginar divino de efetiva
transição na arte de se desenhar a inocência, e se fartar
com as suas delícias. Esplendidos sabores ao colecionar todos os
seus pensamentos cheio de grandiosidades dentro de
um coração de menino.
Pare! Estar nascendo e ele vem sorrindo!
Quem?
- Ora, o seu espinho!
Alegramos porque ele já nasceu sorrindo!
Ora, optastes pelo o sexo! Escolhestes no lugar
de uma menina
um menino!
Com boca de volúpia que entontece
E nas suas asas sombras do teu vulto
Sedutor e lânguido tua alma se fere
Esse é o teu indulto?
Feri-te com as manchas da sua luz
Logo depois ele recoloca o seu capuz
Melancólico amor de morte
Odor que o cerca e tão forte
E morto seu coração cativo foge
Envelhece sua puberdade que erra
Na viva sonolência da sua terra
Seivas de sonos do licor mau se serve
Flores taciturnas de florescências
Pisoteia e mata a inocência
Fosforescem desejos de aventuras
E quem o olha só ver doçura
Congeladas veias frias e turvas
E nelas se derramam angústias
Olhares de masturbações e vício soturno
Dores agudas que não se mudam
Céus a ti acudam!
Esse seus olhares de formosura!
Pois a peste imensa te inquieta
E se arrasta na tua vida
E não te mostra arrependido
Que mal é esse assim tão desconhecido?
Chagas que se movem escondidas
Felinos dentes do pecado
Contigo vive abraçado.
Ele faz parte da tua carne?
Portanto também… Eis em ti o culpado!
Arranca-se a flor do campo
Advirto-te que ela animará as festas
E nos jactos de saída dos teus olhos
Levantar-se-ão muitas promessas
Ceifadas os instantes das tuas alegrias
Viços de feitiços tão sombrios
Melodias embriagadas de um véu oculto
E pensará que é a aurora que brilha
E ela as suas pedras te atira
Voz incendiada de hálito curioso
Oh! Tão pura e ditosa e também formosa!
Ela não terá o teu belo rosto
Perfumes que abrasas e move todo o corpo
Pálpebras fugidas aos soltar seus sorrisos
Por que dela não te esquiva?
Dentro da sua alma a serpente é viva
Lânguida, danosa e fugitiva.
Doura sua pele a agonia
E dentro dela não pulsa vida
Coração sem pátria. Anjo caído
Um proscrito na luz refletida
Ansioso no seu interior voa livre
Estéreis e monótonos sopros perdidos
Na sua arena grandes alaridos
Esgotando os seios os gemidos
Fundem-se em estonteantes gritos.
A FLOR DO TEU ORGULHO
É UM MENINO?
“Minha carne sente a chegada da ágil penetração flagelada
da ponta de uma agulha, e na nudez da minha dor se aguçam
os gestos na minha boca e faz bailar as lágrimas nas canções
tristes dos meus olhares, mas dentro de um poema
permeados de angústias e dores, entretanto
ainda avisto o AMOR”.
Abro a porta do meu quarto e cerro a sua trava, escodendo-me de todos aqueles que me ferem.
Brasília, 02/07/2013
E que eu descanse em paz.
Desejo que o novo ciclo seja de Paz!
ResponderExcluirAcredito que há algo muito forte entre nós e aqueles que ferimos e aqueles que nos feriram...algo que nos manterá sempre 'juntos', com um propósito muito maior,que muitas vezes desconhecemos.Te desejo luz.
Thank you... Assim falo para que o capeta não me entenda, e se ele perceber um sorriso de felicidade na minha face ele vocifera...Ufa!
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