As minhas narinas recebe o teu odor... É o momento da superação da minha liberdade, por que sorvo a tua substância real, doce e efetiva ao corpo e alma. Sempre acordo e vou para a vigília do teu noturno. Reunificar os teus princípios e fundamentos na luz dos meus olhos e no sentir da pele. Unifica a emergência do meu coração no particular da tua dialética. No hálito sinto o agir do teu sentimento com o teu conteúdo, de níveis de absolvição que é constante, quando fecho os meus olhos e abro-os depois, para ver o teu disponível no horizonte do meu céu, que se estende nas linhas dos meus olhos.
- Oh! Deixai que possam tocar teu corpo os meus dedos, pois quero essa mesma ardência a caminhar soberano na sua inocência por dentro de mim! – Pediu ela com sua face gotejante de suor sedoso... Com os seus movimentos impacientes e ardentes…
Tua face se revela como se fosse o meu espelho
O coração sente e treme e o rosto todo vermelho
Palpita o meu seio pelos os teus belos arquejos
Vivo nas evidências de ouvir os teus passos
Revelação da tua consciência nos sons da fala
Sorver teus perfumes e o teu hálito que embala
As frias noites em que solitário triste eu passo
Por que em mim figura o teu ardor que embala
Jaz minha alma no teu sabor, e nos meus lábios
Corre a esperança de levar-te a boca que cala
Essa delícia que se levanta no seio embriagada
Já não mais sei calar aquilo que não se cala
És tu quem comanda minha vida malfadada
tuas unhas vibram nas minhas estruturas e o afã dos teus olhos, caminha povoado de desejos, e, em um breve momento excepcional, tu te atiras às transformações intensa, ao alcance dos teus dedos, a utopia essencial à formação dos teus ensejos, que liberta o teu herói, e nas avançadas expressões dos teus lábios, A visão da ardência que te cobre todo o corpo, germinando outra vez na tua pele, a liberdade racional dos elementos que atinam teu ego. E tu, na perspectiva dos meus pensamentos, destaca-se as tuas criações na tua face, proporcionando paradigmas, correntes profundas de risos, como fossem explicações dos teus temas e dos teus sonhos ardentes.
Debruço fascinada com as maravilhas das tuas epistemologias líricas. Quero sentir o centro do prazer que existe nas sugestões continuas dos diálogos do teu calor, onde a sua fenomenologia, com as suas diversidades, constroem os variáveis tremores de instâncias explicativas e intuições, que provocam as suas dominações nos efêmeros calafrios. Quero a apropriação dos teus dogmas, com o seu enfoque delicioso, para erguer a causa funcional do meu corpo. Privilegia-me com a tua ciência humana! Inspirando o meu espírito feminino a obter o ímpar deslizar dos círculos do fogo e a teoria do seu calor; onde se produz faíscas, indicadoras de que os sentidos interpretam a causa da ebulição do ardor… Suas variações, combinações e transe dos fundadores das suas anotações nos seus abalos. Abre-me as possibilidades interpretativas dos teus doces sentimentos, por que, eu quero ser susceptível nas crises provocadas pelo o apanhar do corpo, que se entrega a delícia da sua pureza e bem maior. Transforma-me com as tuas revoluções cada parte do meu corpo... Faz ascender a matriz na região do meu olhar, provocando emergentes suspiros e êxtases a minha língua, que se contorcerá, mediante a tua fisionomia cândida e serena. Faz nascer o signo de vastos cenários e fertilidades ao alcance dos meus olhos, acelerando o bater do meu coração, obtendo assim, a razão para explicar e ordenar em mim, o inesperado, o doce que fascina a fantasia, que se expande à luz da vontade e traz solenidade a moça menina, que se impregnera com o seu deleite de amor. Provoca a minha fome e depois me cause esgotamentos, com os trunfos das tuas fontes. Ah, pura luz! Deixa brilhar a frutífera riqueza das tuas sombras, porque é nela que sentirei a conotação artística e o espetáculo coletivos dos meus sussurros e sonhos...
Eu quero conhecer o efeito dos teus fenômenos. A concepção que deriva nas tuas metáforas. O homem que legisla nos meus olhos, a excitação da verdade... Que faz sonhar o meu coração feminino. Quero aplicar no meu corpo o teu exercício, que é a verdade, desmitificando o meu ser que burla a denúncia do verdadeiro pelo o falso, simulando em mim, os atritos da negação do puro. Aplica o teu plano isento de impurezas sobre a minha alma e permita, que os meus olhos, possam interpretar as tuas leis e abordar a exposição sistemática dos teus suspiros verdadeiros. Quero as convecções e as contemplações dos teus olhares, onde o seu brilho, concede o sistema decisivo e progressivo do brotar múltiplo da hierarquia dos teus belos sentimentos. São fluentes e purificados pela a evolução dos diálogos epistemológicos das ideias do conhecimento sentimental. A tua proporção ascende um mundo sensível, com perspectivas inteligíveis. Quero te interpretar e percorrer os teus sentidos, dotados de passagens sublimes, onde o seu itinerário envolvente, faz volver a cada segundo, os olhos que se encantam e traçam as temporalidades no coração. Oscila-me com as seduções do teu sensível! Estabelece o teu correlativo nas faculdades do meu eu, situando-o, na reciproca da tua pureza e na predominância da tua visualidade, que é a voz ímpar do inteligível... Eu quero te tocar!
Devo eu permitir, na minha pele, as tuas unhas? E quais direções tomarão os teus dedos nos sulcos do meu corpo? Devo deixá-los enfatizarem na minha sensibilidade, o mundo vívido dos teus desejos, misturado às experiências dos teus prazeres? Ah! O meu corpo é revolucionário, comandado por uma língua que distingue situações profanas no seu espírito, retirando assim, as reações puras, as razões elevados claras e justas, para fortificar os anseios do coração. Ah! Inabaláveis são as grandezas do amor ingênuo, por que o seu testemunho é glorificado pelos os lábios doces e espírito reto. Inesgotáveis! Invencíveis são os toques da sensibilidade, criados pela a formação de uma sã consciência, sem malícia e com ritmos acelerados, pelas emoções patrióticas da carne, que manifesta a sua voz sincera, sem nódoas de vilezas!
Sou a citação: Eu te amo meu amor!
Sou o lugar das sensações de uma canção
Sempre levo comigo um anjo no meu coração
Eu assim o sou: beija-flor sorvendo o viço do ardor da flor...
Podes tu, por acaso, converter-te, aos conceitos puros, angelicais e divinos do verdadeiro amor?
E, se tu, no teu acaso, mudar o teu resplendor e novos óleos ungirem a tua pele, e o agir do seu bálsamo, expulsar as tuas malícias do teu Prazer-sem-Amor, venhas e toques-me, por que, eu enviarei a tua inocência, evocando o teu perfume, ao conhecimento do supremo ardor, que ornará os teus risos com suas danças divinas, e tu, comigo, nunca mais parará de voar na magia do singelo doce amor.
Queres o licor genuíno da verdade? Incorporar no teu ser o caudatário das minhas solenidades! O meu manto é real, emotivo, sensato e divido o meu assento, para aquela que promulga os inconscientes ais serenos do amor.
Oh! Enflora o teu resplendor! O grande cântico do teu ser! Mas que seja ele um som de festim ,sem as maculas dos timbres impuros, por que o meu coração se assusta com as impurezas! Quero os troféus de ouro reluzentes das verdades do teu mundo maravilhoso! Devo cantar o teu belo singular sem malícia, com lágrimas ardentes e cravá-las no papel, por que elas, serão testemunhas da admiração que sinto pelo o puro e pelo o hálito angelical da boca feminina.
Encharcado torço meu coração cheio de lágrimas.
São moventes e captam a excelência das temporidades do coração e a intuição dos beijos celebres e doces . Alcança com as tuas mãos, a respiração do meu coração, e as continuidades dos seus fluxos ininterruptos. O meu espírito desatina nas lágrimas. Devo permitir que provoque a minha pele e deflagre nela os dialogos que almejam os prazeres, sem o doce do amor? Oh! alma tremula! Onde ressoa o monologo do misticismo do seu crepúsculo? Na pele ou no coração?
A saliva da tua boca gravará na minha os teus sinais
Seremos a comunicação dos urros e gritos imortais
Expostos na pele os nossos gritos esculpidos
Leva-me a fertilidade profunda dos teus períodos
Aas códigos múltiplos dos teus eloquentes gritos
E, na interação das práticas dos nossos gemidos
Explodiremos como se falássemos: estamos vivos...!
Uni a tua doce língua com finalidade definida
Enfatizando a exposição das tuas unhas nos exercícios
Onde arranca de mim o etéreo para a tua bebida
Toca no meu espírito e ele ganhará vários brilhos
Gênero e contexto de grande produção enlouquecida
Tremores nos lábios com lágrimas e risos
Pedi-lhe também que ouvisse a minha dualidade a se debater ofegante, a procura de vida . Percebi que ela fechará os olhos e vi os sinais na sua face episto grafados. Fluíam e os li na sua doce métrica sensata...
“ Doce percepção... Essência que se revela na atitude filosófica de um coração... É original a volta da sua língua pelo o seu ardente sabor...É a consciência fenomenológica de postura e atitude singular... É o método de fenômeno, buscando as suas construções fluentes de um ego emanado de transcendentes desejos, onde os seus movimentos, oscilam nas sínteses do prazer de um espírito. Que paira... Que grita pelo o centro dos seus desejos... É o mundo que se revela e vive na potencialidade latente do SER, no seu inconsciente... São forças que arrancam as máscaras e o fio do seu corte provoca inquietações nos impulsos de quem ama... São definições lógicas que faz respirar toda a dimensão da pele. Que se cruza com prazeres perplexos e complexos de um domínio que se quer perder... É a língua que se intensifica em uma oscilação, que determina o vidente do seu gozo e, na vibração do inteligível, iluminam as metáforas que se criam, nos choques dos corpos que se ligam, estreitamente, para a representação e a criação da linguagem dos AIS que determinam, simultaneamente, a sua relação reciproca com o êxtase que só existe nele: o próprio "ÊXTASE.”
Ah! O teu amor! O teu amor harmoniza-se com a suavidade dos teus olhos! Sinto o fluir dos vapores que se elevam no sopro do teu hálito! É a lua a fazer insinuações da sua luz, desafiando aquilo que por ti sinto. O meu olhar é o céu, onde brincam as tuas estrelas onipotentes!
Tuas mãos são ondas impetuosas que se erguem, impulsionando o olhar das minhas inquietações, arrastando-me, aos movimentos inflados do meu ser! Ah! Eis que, uma bela onda se forma nos meus olhares! Condutor e sustentáculo de todos os meus sentidos! Eu chego ao teu oceano e nele navego e eis que ele me abate... Desloca-se pelos os meus gritos e dos seus fluxos experimenta a minha língua... É momento de espanto! Vibração de sensibilidade e extensibilidade! Sou eu dentro do mar e ele dentro de mim! Exprimo-me em voos altos: Levas-me, ó mar! Alça-me ao ponto mais alto e me torna replica de ti! Não quero compreender o teu desenlace… Somente vislumbrar o ápice do teu rumo no meu seio. A cena do sensível nascimento do teu processo ardente! E no teu meio… EU farei uma parada e te olharei… Porque, não quero refrear meus devaneios, e sim, continuar nas ondas dos teus delírios e ser dominado pelos os teus limites imutáveis. Teus ares são líricos e a tua tentação é impulsionada pela a carga dos teus ideais: navegar sem fim...
“- Está pronta?” Perguntei. E ela, embebecida pelo o ardor da nova sensação disse:
“- sim!”
E dentro dela me instalei.
Elevou-se o seu sensível... O seu invisível e imersível do vivo corpo do seu desejo... Ah! Desejo! Com as suas tendências e inibições... Ora inocentes, ora determinantes e tão apetitosos! O amor sensível e inteligível! A razão do principio da doutrina que desperta sínteses ascendentes de fontes na alma, que cede aos efeitos do amor. A rosa púrpura que é cortejada pelos os fundantes encantos do amante que se entrega... No seu instinto... Na sua elevação e na liberdade do seu prazer. Enternecem-se os rogos e aplica a sua seiva na árvore do amor, que tem prazer em receber, depois, a sua flor e os seus frutos.
Que belo movimento positivo, extemporâneo, diagnosticado pela a febre excessiva dos meus olhos românticos! Marcha minha alma elevada! Nas consolações do caminho das tuas delícias! Tu me dominas e eu te interpreto. Avalio-te e te conquisto, e nesta transitoriedade... Ah! Alma! É a minha capacidade de possuir a força da prescrição do teu olhar, submetendo-me, em momentos de alegrias, ao devir das tuas ardentes fantasias pelas as trilhas do meu corpo!
A identidade do meu ser. O AMOR...
Peregrino entre os anéis de hálitos de saudades
A alma são folhas que se lançam aos teus pés e,
O meu espírito, beija os signos dos códigos e sentidos do amor. E neste choque, as visitações que vêm ao seu coração, as suas ressonâncias, se agitam... Ah! Tens a minha delícia na tua boca...Morda-o e segure com os dentes, para cicatrizar as marcas da tua vontade, que pedem socorro à flor da tua pele...
Manifesta em mim o doce de um desejo
O delírio da criação de te arrancar um beijo
E, em face desta beleza que me domina
Há uma força capaz de mover o meu interior
Ah! Tua aureola se eleva com os prodígios dos teus perfumes, e no infinito dos meus sonhos, se ligam os impérios dos teus suspiros. O sublime das fontes com o eflúvio luminoso que se precipita nas virtudes dos viços dos teus olhos.
Apraz-me o ouvir dos doces murmúrios da tua boca. São tantas profusões e sedutor é o ofício da tua imagem, que mexe com o universo do meu abrigo! Ah! Uma virgem que empluma as asas e sai do seu esconderijo! Inflama as fortificações do meu mundo e influí nele... Ardências... Sensações... Pulsações... Oh! Natureza grandiosa! Princípios das suas primeiras obras! Instintos que se elevam e fazem esclarecimentos ao coração do amor e dos seus manifestos verbais!
Despertá-los dos templos imemoriais? Acordá-los das suas interpelações? Levantá-los com os seus ensaísticos doces, discursivos e usufrui-los as suas produções? Ó minha alma! Sucessivos é o subir da tua inteligência e as virtudes do teu belo! Precipita o teu bálsamo nas vagas dos meus pensamentos, com teus engenhos, e me banha o corpo, brincando na minha pele, o mar das tuas noites! O lume das lições dos teus licores! O TEU ECLIPSE é o manto largo que movem meus desejos e semeia estrelas nos meus olhos!
Ela existe e vive! Medita e ilustra os moldes em mim da sua linguagem! A sua face! O perturbar do seu efeito na língua! A sua alma é um signo que adverte a minha sensibilidade! É o visual que qualifica as centelhas dos meus suspiros! É a transposição dos ruídos que se deslocam delirante, estourando na boca, a vontade de falar: como eu te amor! É a representação da autenticidade e sensibilidade no espírito consciente. Hoje a noite ela virá e me pedirá outro abraço... Devo permitir? Constituir-me co-hendeiro da sua delícia? As lagrimas abordam a minha face, resvalando na plasticidade da minha pele, deslizando a sua legenda: “eu sou o universo que te provoca o artístico. Olhe como estou úmida de ti! Olha-me e instiga as disposições do meu andar no teu rosto! O seu cotidiano... As suas evidências... Elas são o quadro da tua exposição e aquilo o que elas evocam: a denuncia de um sonho que ascende ao seu oculto, querendo abarcar toda a dimensão do teu ser... Fale-me... Fale-me que me amas!”
Ah1 Este é o cântico dos teus abraços! Vem, ó cândida menina! Que soluça recôndita, entre as mechas de cabelos! O teu ar é suave e a tempestade do teu hálito é puro e sereno!
Foi reservado aos ventos das fontes das bocas, o sopro, e, os seus respingos, nos seus voos de providências, reconheceram a missão de incendiar a aurora dos lábios que se morderam... A saúde do espírito foi colocada à prova, e a sua audácia, destreza, eram entendidos pelas as mãos que se provocavam, em busca do domínio da vontade que pulsava. O poder do prazer arrebentavam as cadeias, e das prisões saltavam, pelas as bocas, os ais, os sussurros e murmúrios, e, nesta receptividade, fomos minúsculos e grandes. E nos vastíssimos ardores luminosos e divinos, criamos assim, as miragens dos delírios, onde pingávamos e bebíamos o mais enigmático dos mundos. A dedicação da entrega da agitação dos significados que atingem as línguas.
Ah! Como procurávamos novos detalhes; criando no interior das nossas mentes, os perfeitos e incansáveis atalhos íntimos, para atingirmos o céu e nele desenhar as suas estrelas que, naquele momento, nos pertenciam. É o gênio da pintura, criando as composições fantásticas das paisagens, para engrandecer o artista, e a criatividade da sua subjetividade.
Nasceu a luz no mar da linguagem do amor
O céu constelado de estrelas da verdade
Agitaram-se as vagas do mar da sensibilidade
Uma nova língua com mel definido, sedutor...
É transfiguração da fantasia? Ah! É o amor!
Todos têm essa fonte que jorra circundante
Água viva feito elixir que a todo instante
Espera que os lábios provem do seu sabor
É um fascínio cada ato do seu gosto à boca
São êxtases quando se sente seus sabores
E no coração inicia o fogo do seu ardor
Disse-me ela ao conceber o seu doce...
Que tremas! Por que foi colocado pela a minha língua na tua boca, o movimento da lógica sentimental. Ah! Florilégio dos meus campos oníricos! Eu te farei beber a vida, nascida do amor, perturbando as vias de acessos do teu suor, transportando a suprema razão dos teus dotes femininos aos louvores, que ascende com êxtases, o endeusamento do teu ser angelical, pelos os meus olhos que te contemplam, com entusiasmo. Que delírio gigante de inteligibilidade é o mundo visível quando, nele exposto, usa-se símbolos graciosos: o riso, o olhar e o ouvir... Oh! Deixai que eu alcance esse paraíso! COM UM BEIJO SEM PAUSA...

Cante nas cordas do teu instrumento instintivo e imaginativo, ouvindo os sons da tua consciência, que dormem no fundo do teu cenário. Explora os teus ritmos acelerados e as vertentes da circulação dos teus calafrios. Espalhe na tua face, os jardins dos teus prazeres. Apossa-te da mulher que, impulsionada pelos os ardores, lançam-se as unhas dos desejos e se entrega aos alimentos dos seus anseios, alcançando assim, a busca do uno para a realização total da sua aventura, encontrando o elemento concreto dos seus desvarios...
Desloca-te a língua e alcance os inéditos sabores, esgotando a tua saliva nos diversos níveis dos prazeres da pele, porque, depois, os discursos da tua boca, com sons trêmulos, reconhecerão que as transposições dos teus sentidos, enfatizaram-te e faz mais lindos, os vínculos, que pedem de novo, que os teus ciclos sejam tocados, e como translação, leva-te ao céu magnífico das explorações dos teus arquejantes desejos, pela a exígua luz do voo do teu mover, no interior do teu próprio corpo...
O céu de flores caiu
Asas no ar se levantaram
novo teor cognitivo do ato lírico se partiu...
E uma nova língua se fundiu...
Tudo isso é o desejo de um sonho...
E o coração em flor de amor se abriu...
Olhei-lhe a face e vi a arte da sua resistência que pousava cansada... As lágrimas descansavam... Elas fluíram tão gotejantes, ardentes. Saltitava aos olhos a admiração do impacto do choque entre ela e o amor... Jamais poderia pensar que no seu seio, mapeado pela a percepção da sua sensibilidade, eis que seus impulsos a levava ao esgotamento das suas forças, que ainda transitavam alegremente, como se a convidasse para um novo levante de incessíveis gostos soberanos...
Sinto frio! - Assim disse ela, mas não percebeu os murmúrios e vozes que cercava o seu estado febril e delirante de amor!
O frio veio até a mim... Circulou como redemoinho e fez cair...
A águia artística que voava na hegemonia do seu céu, nos fluxos das fronteiras das emoções intensas, onde o fogo ardia , norteou-o, o divino sobrenatural das asas fartas que fez a significação dos seus sinais, com o fruto romântico, de nível superior, que manipula a percepção aguçada, cheias de níveis poéticos.
Ah! Atos de contemplações e trocas de olhares! Reconheci a tua obra e a sua aura que converteu o poder de olhar-te e solver no meu âmago as tuas correspondências! O teu efeito possui a partícula dinâmica, que reescreve no coração, as tuas estruturas e a tua emancipatória percepção aurática, na obra de arte do teu elemento singular: O AMOR...
Eu aproximei a minha boca dos seus ouvidos e fiz com que ela soltasse as suas promessas prósperas e cheias de ingenuidades.
Efemeridade da ascensão irresistível e apaixonada, do espírito, que denota na atmosfera, a imagem de autenticidade do amor, que suga o mel na sua produtividade maior: A fusão... Onde mergulho as mãos nas suas ânforas de perfumes e unguentos celestiais e santos.
-“Oh! Descalças-me, quero ficar contigo! Isso me causa delírios1 Disse ela...
São anéis da formosura1 É o toque sensível e o encanto do coração que anseia permanecer na admiração do sensato! Que bela formosura! Descalça-te, a pele do teu corpo, causando nela, a habilidade das emoções, que planteiam sorridentes! Seu espírito triunfante se manifestou apaixonado, com ares tempestuosos.
Delírios1 Causa-te a tua própria imaginação, por que ela é sensível, às imagens na tua pele. Os delírios são as vastas produções da tua ficção, carregadas de realidades1 O fervor cantante na tua língua, providencia a verdade do teu desejo. Enlaça no teu corpo o grito. Ousa-te e assuma a manifestação dos teus sussurros; multiplicando os teus impulsos; determinando os pontos aplausíveis do êxtase na tua pele, fundido os ideias líricos femininos, por que, virão como relâmpagos, a fonte da delícia, e neste sono, depois, quando acordares, às marcas do teu orgasmo no teu corpo ficará.
Os cantores se confinaram na sua sistina capela, e a sua ópera dava a voz e toques as suas fantasias.
E as vozes sussurravam perfeitas, nas suas musicalidades angelicais, tranquilizantes aos espíritos, que atingiram a harmonia de um céu perfeito, sobrecarregados de dons eloquentes...
Desmaiavam-se... Enlouqueciam-se... QUANDO A INTRODUÇÃO DO HINO SE LEVANTOU: as vozes, articuladas pelo o doce, nasceram, e a evocação foi um estridente grito de amor... As áreas da pele foram misturadas pela a textura maravilhosa do pólen dos ardores, e naquele momento, o cenário se ocupava, com dois anjos mensageiros que escreviam e interpretavam, as suas obras líricas, sobre efeitos das significações dos sinais dos seus gritos.. Latejante foi à dança dos beijos... Com grande fome e grandeza, onde o seu agito, foi conciliado pelo o erotismo, invocado do encontro um com o outro. Fecharam se as cortinas! Eu fechei os meus olhos. Passei a ponta da minha língua nos cantos da boca, como se procurasse um vestígio, um sinal do doce e pensei: “ah! Se assim fosse comigo! Seria eu humano ou deus?”
Os regressos dos acontecimentos fenderam as gretas. O sangue corria ardente, e a visibilidade da pele sensível elucidavam os licores e prazeres.
Marcas, relevos, planícies, cumes e montes foram desvendados. As profundezas do seu espírito, foram alcançadas, lampejando os encantos vívidos das emoções, cheias de plenitudes e satisfação. Eis que o voo da sua procura pairou, com asas indomadas, mas acessíveis aos controles dos seus ais.
Inconsciente, deitada a luz dos seus ardores, sentia a perplexidade dos artificies dos seus sorrisos, que voavam no inconsciente do seu ser. Dentro do seu espírito tudo fora ordenados.
Um eco soa e sempre será interpretado como um ai de procura, no alto da sua beleza, do seu campo de riquezas e glórias, será reescrito e, sempre quando ela recriar, ao fechar os olhos, as efêmeras lembranças na sua mente, eis que a fonte mágica do seu corpo... Pedir-lhe-á ardentemente, que seja outra vez arrebatada.
Olho a pele. Ela pulsa e têm vias de acessos às memórias e aos sentidos, onde se deslocam, a dinâmica dos atos de perfectibilidade, inquestionáveis pelos os abalos românticos. Constato , quando a toco, o conceito da criação lírica, inscrevendo nos seus círculos que eu estou apaixonado. É um território imemorial e imortal! Nas linhas dos seus desejos mora uma campa, que traça com perfumes, os seus enunciados, a sua dominação, seus signos e sinais. São lugares inexplicáveis, para onde se deslocam as minhas emoções. São auroras infinitas de sonhos que querem se converter em realidade. Ah! Claridade! Refúgio do meu prazer! Transcende o meu grito na subjetividade do teu doce e permita-me, por que...
É a voz dos sentidos... De significações. . É a existência do teu corpo habitável... Eis que queimam o meu interior, convocando a tua língua , único conhecedor do sabor, a permanecer dentro de ti, assim sendo...
Eu fenderei teus altos muros... Romperei tuas fontes... Transcenderei pelos teus lugares altos e sagrados... Rasgarei as luzes dos teus movimentos, convocando-te, a viver o mais profundo sonho de amor. Serei a representação da tua fala e ruído... O sinal portador do teu fogo... Tua eloquência e as tuas paisagens que se abrem, no silêncio da minha boca que se cala, quando... A única fala é querer te amar. “Ecce homo! " Assim diria um perfume feminino que sonha impregnar sua delícia na pele do seu príncipe.
Têm autonomia de possuir as doces lágrimas
São gravuras que lançados na minha alma
Convertem os meus códigos em ardentes ais
O impacto do teu doce olhar é o artístico
É o espaço... É a morada... É a construção
É o repouso que tanto aspira ao coração
A suavidade de um perfume tão místico
Nos pensamentos tuas formas geométricas
Tomam formas de hesitações concretas
O toque suave. A incisão na alma poética
Ah! Eu sei que a obra agora estar completa
Dei-te os retoques finais. Fantasias secretas
Agora sonho até com os meus olhos abertos
Assim falaria o convertido ao seu maior primeiro amor! Ó convertido! De linhas que interagem às teses do consentimento do teu puro senhor! Provoca também em mim, a plateia dos teus apupos inocentes e sem máculas! Eleva-me também, a apropriação do teu altar e a elegância do teu coração, que se entrega a espera do juízo eloquente! A tua visão é sinóptica e a tua oratória é o ensino das edificações na circulação do amor no vasto campo! Ó convertido! Acrescenta ao meu espírito a medida exata da pureza do teu ouro, pois o meu ourives não sabe os segredos da purificação e o seu fogo é frio! Quero provar das tuas penitências e dos sentidos da tua escritura, por que, no edito do meu livro, não cabe o elóquio da pureza e simplicidade! Vasculha por dentro de mim, os lapsos dos meus pecados, por que a tua parenética, causa assombros aos fantasmas da alma e os faz fugir do santuário que é o corpo! A tua elocução é a razão da verdade, onde o coração redige os teus sinais castros e puros! O meu ser é forâneo e não vem da verdade! Quero abdicar de mim, o meu esforço, confiando naquele que manifesta suas virtudes, no tribunal celestial da sua riqueza. Não mais quero mergulhar nas minhas forças, visando à firmação dos meus pés, pois a sua aliança foi quebrada e não programa ao espírito, a sua firmeza e segurança.
“Eras tu o moço que misturavas licores na sistina capela? Estava eu aqui fora a espreitar, olhando pela a fresta, para quando, explodisse o fogo nas tuas narinas, eu entraria e refrescar-te-ia com a fluidez fresca do meu ar. Derramaria nas gotículas de suores quentes do teu corpo o meu bálsamo, esfriando-as, para que outra vez lhes ressuscitassem a vida e as forma invencíveis e criativas nos seus polos. A minha companheira alvorada estar a espera, que possa eu derramar o meu refrigero na tua pele, e, amanhã, ao cair da primeira estrela de riso dos teus lábios, ela te despertará e te fará a unção sagrada da concretização do ato do amor. Só preciso saber se eras tu o moço que pintava no espelho da alma a sua outra serena e cândida paisagem? Preciso te ungir para que voltes à vida. És tu o primogênito do amor? Quero colocar os meus sinais no teu coração lírico!
Ah! Sou minúsculo e a primavera sempre foge da minha pele! O outono nú esconde a sua face dos meus olhos! As folhas da minha pele secam, por que o verão as queimam com o seu sol! Não belisco o fruto romântico que ascende aos meus desejos, o seu ímpeto, a sua força soberana! Do meu cetim, já não emana a ardência, o perfume e o sabor! Não há na minha pele o toque de uma veste feminina, não mais me roça1 Eu não sou o moço que praticava as suas líricas nas odisseias dos seus “ais!” Que misturava os elementos apreciados pela a língua e denotado pela a pele! O elo do amor não faz aproximação das suas composições e dos seus doces magistrais no meu ser! As suas ardências, já não sobem aos meus lábios e a minha saliva não é autora do seu gosto e delícia! A sua característica intrigante… O seu consciente romântico, não frequentam a minha face e nem percorrem o meu corpo1 Eu sou sonhos! O moço que procura é a realidade e eu sonhos!
- Assim dizes que são sonhos que frequentam teus desvarios… Por que não visita a capela sistina ? O espírito poético das suas paisagens… Dos seus ornamentos... As suas adivinhações que se manifestam nas brincadeiras de contatos labiais! A sua linguagem é tão fresca! Traz acalento as flores que estão gravadas nas paredes da alma... É um mundo largo e o seu prazer o remeterá aos voos alucinantes. Analise os estímulos da capela sistina e verás… As deslocações dos vínculos do corpo, pelas as vozes encantadoras dos anjos que sopram aos ouvidos e falam: Como é belo! Como é Belo1Escolha e viva os trânsitos múltiplos das primeiras etapas do êxito gosto na formação do seu delírio inicial... Vá e defina os seus estatutos…Afetará em ti, o bradar suave da sua voz… Crescentes procedimentos da sua sensibilidade… Que quebra obstáculos e fixa os seus sinais nos desejos ardentes e nas paixões reveladoras. Atraia as suas forças mágicas, e receba no teu espírito, os seus complementos, por que o seu divino, habita no olimpo monte privilegiado de ardores e perfumes, que articulam as ações dos pensamentos, que caem, depois do experimento, exausto, às margens do gozo profundo. Ah! Eu tinha certeza que tu eras o moço da capela sistina! Entretanto, dizes que não és... A vida é uma sucessão de enganamentos… Tu vês em sonhos a beleza de sentido autêntico, e o outro? Vive ele tais experimentos? Ou lamentável é o seu estado de espírito?
Tenho que ir... É preciso ungir o moço da capela... Já não sei mais se é sistina, por que o perfume se levanta de ti e as tuas ações agem no meu hálito1Mas, como é preciso ungi-lo, para que ele faça aos outros, as referências que o amor é bom, sendo ou não praticado por um coração puro, ou pelo o ardor do prazer de um coração não reto. É preciso refrescar lhe o seu suor... Pena que não seja tu o moço.
E se foram o zéfiro e a alvorada a procura do moço da tal capela.
AH! CAPELA SISTINA!
Quero encher as tuas candeias de azeite1 Brincar com o fogo dos teus candelabros1 Saltar entre os teus arcos, edificados pelo o austero brilho da tua glória1 Conhecer os encantos da tua eloquência sumptuosa e consubstanciada! Descortinar o teu aposento e esperar o teu irresistível mundo de sínteses nascendo, e nele, exalar o hálito do meu desejo1 Quero conhecer a tua face inesgotável. Olhar os níveis de significações da tua beleza e padecer de um choque, implorando a tua revelação aos meus olhos1 Deslizar os meus dedos nas tuas pedras de mármores, nas abóboras da tua edificação suntuosa!
Oh1 São infindáveis os painéis do teu altar! Os azulejos do teu corpo e a opulência das tuas formas!
Quero conhecer os teus dogmas e preceitos, sem romper o lacre da tua inocência1Dominar a tua procedência com os teus símbolos, produzindo o acúmulo das tuas reflexivas luzes, sem distorções, no meu espírito sedento!
Quero passear pelas as tuas alas laterais. Ser expectador e experimentador do teu sacro teatro. Comover teus espaços cênicos, na exuberância dos teus ciclos artísticos. Ler os sinais escritos de estabilidades no cetim, que cobre teu sagrado altar e, à luz do teu espanto, deixar-te com as tuas portas abertas, soltando o fluir dos teus delírios.
Ah! Cisão! Deixes ser inserido o diálogo das conversas íntimas, que acontecem na imaginação viva, quando se desligam as luzes dos seus olhos, para que sejam mais claros, os seus prazeres múltiplos, nos mananciais das tuas lágrimas, que são circundantes na arte infinita do amor. Escreve no teu íntimo a vida que fulguram sonhos, por que, explodirá o imaginável na luz artística daquele que pratica o amor por dentro de ti. É na tua pintura que se intercambiam as práticas dos desejos e dos beijos. Estandarte de caracterização nas faces! É o cortejo pelo o teu sabor e a constante busca do teu frenético. Seguem-se à risca, as tradições da junção dos corpos na transição do calor da tua chama... Onde a ênfase da tua claridade, propagará interligada, pelo o jogo poético e sensual dos simétricos corpos, que se balançam, agitados, entoando júbilos de louvores ao barro que se fez carne. Ah! Cisão1 Teu estilo é definido e os teus momentos são ansiáveis a alma que se choca com teu calor... Aos olhos que choram, extasiados de prazer e a carne que denuncia os enviados moverem de outro corpo, trazendo assim, a apropriação dos domínios, que já não mais pertencem ao outro.
Oh! Cisão! Incluem em ti, as animadas diversões que se ocupam com as lições de aprendizados do teu hospedar, na água da boca, e nas estações criativas dos teus pensamentos. Teus bailes são imponentes, expressivos, e nas tuas reuniões, quando o corpo dança a tua valsa, constelações colossais de desejos arrebatem espíritos geniosos e autênticos, representadores dos teus suspiros desvairados, que ascendem ofegantes, entre os dentes que os prendem, para saciar o teu gosto genial.
Falou o zéfiro:
-“Espere! Há uma deficiência sensorial aos nossos sentidos... Percebes como chove? É o sinal dos olhos do amor que choram... É o seu cântico de sensibilidade1 O seu coração se abre, nas análises da sua necessidade, e grita desesperado, pela a carência da liberdade do seu deslocar puro na pele! Estamos fazendo erroneamente a nossa procura. O moço que encontramos falou que ele era os sonhos... E quem verdadeiramente sonha ama. Não podemos primeiro procurar o moço da carne e sim, o moço do sonho... O sonho amor... E aí, o levamos para alterar as estruturas e as restrições da carne, que só permite o sal do prazer. Devemos levar o moço dos sonhos, fazer a cisão no corpo do moço da carne, para que ele possa ter ligações, não mais assistidas pelas as construções do organismo carnal. Devemos equilibrar o corpo, adaptá-lo aos mecanismos dos sonhos, desequilibrando assim, o corpo vicioso que se tornará mais rico com os sonhos. Uma cisão bem preparada na carne, possibilitará novas formas de compreender e interpretar o nascimento das interações dos sentimentos na pele, dando-lhe, sensações efetivas, para as evoluções das ações do puro amor angelical e doce. Devemos retomar a buscar do moço dos sonhos, para cobrir as lesões do moço da carne, preenchendo assim, o vazio do moço da carne.
Ah1 Devemos complexificar o agir da pele impura nos sonhos, com uma cisão bem profunda, assim sendo, não brotarão mais aquelas ervas daninhas! É preciso que eu refrigere as gotículas de suou, senão elas não voltarão a sua inocência...
“ - Oh! Retornaremos então a procura do moço dos sonhos1Já vejo na minha claridade, um anjo. Um jardim de ostentosas flores que brincam, provocando seu perfume na pele. Quero ser o legislador dos seus sorrisos ao primeiro meu despontar! Quero expandi-os, a estrema diretriz do momento exemplar e único do amor. A maravilha dos atos que foram praticados, serão expostos aos meus olhos, ao abrir do meu amanhecer. Serão novos olhos com inocentes símbolos e saltérios. A cítara tocará o mel do seu espírito. Quero celebrar nos seus lábios, as suas orações, a convocações dos momentos dos seus diálogos, com a aliança do seu testemunho ressuscitado .
Oh! Sim! Buscamos o moço dos sonhos… O salvífico... Para fazer as dissoluções dos sinais de atitudes obscuros, transformando-os, em autênticos ministérios dos espíritos santificadores em suas identidades artísticas e autenticas.
E cantaram assim:
Mergulha, ó amor! Mergulha na chuva da liberdade... Ó vento do amor! Quero te olhar com os olhos inflamados de desejos! Na tua índole, as orações são infinitas e belas, e a gramática do teu sustentar, não contém erros! O teu ar umidifica o repouso do coração. As cores do teu sensível são evocadas pelo o teu pintor! Ah! Chuva do amor1 O teu mundo é a estrutura interna do meu olhar. Escuta a minha voz que soa diante da tua porta. Abri-la e deixai que entre a cura, e através do teu poder, o afronto do mal da separação, não se manifestará nos movimentos livres e líricos, que mergulham no eu poético, possibilitando assim, tocar a língua, onde as mãos não alcançam! As tuas cenas dão a mente, as criatividades da tua voz! A tua emoção é o suspiro doutrinário! O teu sabor não se limita apenas aos toques, aos olhares e aos lábios. É o teu domínio que sustenta os sinais demarcatórios, latentes, constantes, naquele que anda com plena consciência da pluralidade ingênuas dos teus sentidos!
Derrama, ó chuva! O ar... O olhar iluminado... Teus olhos sensuais de encantos... Hinos de milhões de vozes que soam do teu pavilhão... Véus azulados que caem na magnificência da tua face divina, que iluminam os majestáticos altares, onde teus incensos queimam, envaidecendo o interior da tua supremacia... São fragrantes flores que despertam as inquietações, quando, tuas pétalas se abrem, na quietude do espírito que sonha. Venha assistir aos teus atos... Onde se encontro no teu seio, o doce beijo, a fonte viva e a claridade... A tua magnifica joia orna o pescoço e os teus anéis, um terrível incêndio de êxtase explode, e os olhos, no vago da tua beleza, anseia pela a arte dos teus temas e habilidade do teu jogo, no império aureolado da tua atmosfera de adoração e louvores...
Palavras puras na conversão do teu corpo inteiro
O doce que aos olhos será o primeiro
Sabor do amor que nos leva a passeio
Seja teus lábios oferenda sincera de um beijo
Meigos sabores que te deixa sem jeito
A fórmula exata de um ardor estar no peito
Onde o coração te envolve no seu desejo
A beleza de um amor, quando verdadeira
Saltita no coração, e que na sua sede
Florescem o jardim pela a vida inteira
E que seja o cântico do amor a tua celebração
Trono e cetro, onde repousa teu coração
-Vedes aquela capelinha lá – apontou o zéfiro... Lá entrei, quando a pele foi desestimulada pela a falta de amor e chorava uma moça gritando: “Tu disseste que me amavas! Agora partes e leva de mim o amor que foi depositado nos teus pastos! Abandonas-me depois de consegui teu intento! Odeio te amar!”
E por isso que devemos leva-los a capela, para não mais acontecer choro e nem mentiras, quando o amor e a pele se ordenarem verdadeiramente.
Há de se fazer o novo templo, cheio de afetividades, subjetividades, sentimentos êxitos nas ações e nas razões do amor humano. A nova capela será ostentosa. E assim será ela:
Seguimos, temos que encontrar o moço dos sonhos, antes que tu alvorada, amanheça e não veja a contestação do reflexo radiante da estrela, sorrindo e brincando na face do ato que foi consumado. Ele se guardará no seu involucro, para depois, mais tarde, retornar mais viçoso e cheio de forças! Oxalá!.
Seguimos Alvorada...Seguimos...
Ufa! Eis que chegaram as minhas férias. Estou a pensar em sair de viagem para visitar o velho Egito. Conhecer Tutancâmon e o segredo da Esfinge. Quem sabe, visitarei os jardins suspensos. O mar morto… Eu nunca aprendi a nadar… Assim não morrerei nas suas águas…Primeiro, ele é morto e segundo, o seu sal me fará flutuar…. E se existir um terceira opção, atravessarei suas águas com Ulisses. Mas, entretanto e, contudo, enquanto penso se realmente vou a essa odisseia, irei a Mucuíba (sic!) matar a saudade da quebra do coco babaçu... (sic!) E ainda extrai os congos ( uns bichinhos brancos e gordos que a minha avô jurava que era gerado do leite…) e fritá-los para comer com farinha (sic!)Eca! (ai meu dedo!) (sic!)
Amigo poeta, muita beleza por aqui, me perdi por um bom tempo lendo tudo que escreve, esta cada vez melhor, parabens
ResponderExcluir