UM SONETOS E UM POEMA
POEMA
MATÉRIA
VIVA
A
DOR
Eu
sinto frio. A terra oscila. Eu caio!
Vejo
o céu nu envolvido em trapaças
A
noite tem marcas de fundos passos
Criado
no afã abandono de um lacaio
O
vento úmido se mistura com o sal
Das
lágrimas que do leve rosto cai
E
essas dores afeias que não saem
O
céu e a terra se tornam um abissal
Não
sei nada! E se sei me confundo
Com
a aparência semelhante criada
Igual
a minha! Empós o mundo cai!
Cai
sim! Ergo-me triste e sem graça
A
dor que no meu peito foi fundada
Esvai-se
dor! De dentro de mim sai!
POEMA
MATÉRIA
VIVA
Mexe-se
estendida a matéria enlanguescida.
A
ganhar pelas as narinas a existência, a vida.
Diversos
elogios molhados que suspiram.
Sofisticados
aromas que espraiem respiros.
Flores
de doces perfumes inconfundíveis.
Quem
cheira seu doce aroma respira.
Sabores
gotejantes suaves e mordíveis.
Onde
o coração transpira.
Fresca
adrenalina que causa correria.
Sobre
a luz aromática da fragrância:
- O
fogo se ateria?
E
por acaso se consumiria?
Morreria
ou se ressuscitaria?
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília,02/07/2020
02:55