SAUDADE
DO AMOR
Os desejos ardentes na via espessa
dos
beijos.
Pois nos cantares da predileção
absoluta dos seus gozos, eis que as
viagens são contínuas. É um prelúdio intenso ao sentimento onde seu corpo com a
sua luz coabitam nos passeios das memórias, e bem onde os olhos ofuscam e
choram com o seu êxtase arrebatador dentro da saudade do seu amor.
Um vínculo de ligação que peregrina
no
absoluto olhar onde gera a submissão, porque se ver e rever as mais belas
imagens que foram geradas no fundo do coração, e quando olhei a sua face, eis
que um olhar se voltou para mim com forma de uma bela paisagem sem anomalia e
uma marca de amizade.
- Amizade?
Deixa-me te amar!
Incendiado gesto onde a matéria
íntima
do seu labor transita próspera no eco da voz do seu encanto. As suas verdades
dilatadas afluem às tardes de sonolência nas águas saudosas da sua vontade.
Oh, que bela reconstrução
aligeira do
amor que me deixa amar o seu infinitésimo! A sua ciência sem amargura e seu
enorme pensamento que figura no topo exato dos olhos sem amargura!
Aperceba-me e não me exclua das
belas
tulipas que enfeitam o jardim da beleza dos teus altares, pois bem-acabadas,
deslumbrantes e rutilantes são as tuas pupilas com suas formas perfeitas onde
nas escadas da minha conquista tens o degrau mais alto. Revestida purpúrea
luz nas minhas lágrimas mais profundas de felicidade. Chama molhada de um
desejo onde desço no seu fulgor, e dos seus lábios de ânsias lhe roubo um
beijo.
E como dura entre os pensamentos
e a
vontade o afã de te ver sempre bem encantada! Duração perpétua de quem por ti
sempre é apaixonado!
Meu peito nunca te diz “Adeus”!
Estou
contigo e não me vês,
e sempre gelo as veias quando penso na mulher amada!
Entrego a ti a minha alma, um rio que dentro de ti deságua, balbucio e te espio
triturando os dentes nas noites doces de calma.
- É verdade! E verdade!
Encantações e poemas que
sempre faço aos
cantares doce onde “EU me entrego de Corpo Alma...”.
O amar infinito e perfeito
de quem se
deita com suas belas candeias e ilumina o peito da misericórdia, e o artífice
da sua morada celebra o outro candelabro de ouro e a olhar o seu Colibri que
muito o rodeia.
Um emaranhado de desejos que
nunca será
pó, e também nunca nada, e sim, fantasias enroladas na cintilância do coração
que tanto espera, e que nas suas orações sempre prosperam e esperam o Jardim com
seus rastros adocicados, brandos perfumes que se alastram e fluem nas
lembranças de um enamorado.
A altura que sua a pele no labioso
ofício do amor. O fulgor que se sente ao tocar o sentimento, e veemente se
repete o trânsito da sua passagem que nos eleva ao êxtase docilmente.
Quero ser livre e abocanhar
o vívido
adoçar da tua língua, a tempestade dos teus olhos, pois junto à minha boca
estão os teus lábios, o nascer magnânimo do teu hálito, e assim sei que posso
tocá-los.
- Sonho em beijá-la!
Um adorno pontilhado pelas
as tuas
lembranças na minha mente arde. E assim voando pelas as reminiscências existe
um alado pássaro, e os seus açoites trazem marcas das carícias que não se
ausentam e se pintam no belo estandarte.
É a arte! É a arte!
O labirinto e o grito em todo o seu
infinito!
O caracol de mimos que se
introduzem no
livre-arbítrio da vontade! A avidez do fogo de palavras com um “eu te amo” a
seduzir o fôlego da gente. A ferocidade de um amante que tanto aclama pelo o
seu nome. Improvisos nos pulsos dos gritos ainda com seus códices de sorrisos.
Pois se pendura nas asas dos alaridos a graça da vertigem do perfume que ficou
no teu vestido.
Oh, doce cheiro que eleva a alma!
A estase do amor em mim quando eu te
vejo!
Mordo os meus próprios beijos!
Desato-me do meu enfado!
E nunca mais me acho!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília,01/02/2020
20:28