POR QUE
EU TE AMO
TANTO ASSIM?
Fui ferido
E chora a minha alma pelo o temor da dor do amor. Enquanto isso eu
fujo da sua agitação... Rasgo o meu coração e me escondo nos braços
do meu espírito que me alça e me leva consigo. E nas ordens das
proporções dos seus vôos de sonhos... Sou eu o seu sentido! A simetria
e os efeitos de movimentos de sensibilidade reveladas nas emoções
que o pórtico do mundo de sensações me abrem.
Pois a harmonia de uma visão de um olhar pulsa profundo, e se
deleita na imensidade da graça dos risos e dos beijos que se
juntam e em alvoroços se deleitam.
E mesmo ferido
Eu ainda sou o maior dos
sonho!
A ESTRELA DO AMOR
E o meu universo sou eu quem cria, e faço viver e
pulsar o néctar intenso. O exótico que gira nas minhas
curvaturas é a presença da minha matéria celestial, e EU
não poupo qualquer parte do corpo para desenvolver todos
os seus trajetos.
Faço todo ele tremer, e com a força
do meu impacto crio as montagens que são ejetadas do meu
cérebro, e que se fundem e mostram a formação do meu anel no
coração, e a corrente da minha órbita são os
brilhantes que entontecem os olhos, e eles se prendem
cheios de ações nos aglomerados da minha beleza,
onde rastreio todos os seus dados para que deles eu receba a vida,
porque dentro de mim ainda existe você:
O FOGO ABSOLUTO
Extenua os meus olhos e as suas algemas
rodeiam os meus dedos até chegar aos meus pulsos,
e por completo sou amarrado no seu aço, e o seu
fermento sobe ao meu coração, e prosperam as minhas
lágrimas nas cavidades dos meus olhos.
Porque,
Eu sinto um ardor que sobe e fosforeia o meu peito,
deixando-o como peregrino entre ares embalsamados
que se despencam com o peso de um perfume que
anuncia que eu não sou mais o seu Éden e nem
o gênio da sua alma que goteja alegria no guia
da sua vida.
Salteando nos seus procriadores eventos, e na
imortalidade dos seus suspiros, e na medida justa do
seu sublime azul Eu gero todas as suas visões, e
engenhosos são os júbilos seus que se inclinam e
soltam suas belas harmonias de lágrimas que enchem
o meu coração.
Em pleno vôo eu mergulho no seu cheiro e bebo a
sua água floral que se expande no recipiente do meu
espírito, porque o belo se alastra em mim, e do seu
conceito sou eu o passageiro do seu elo. A exposição
do seu interior nas articulações gerais do seu mover
com os seus signos que não são mudos e transportam o
profundo ato vivo de transmissões de tremores.
E sou vulnerável, e o expor do meu coração no seu
apriorístico lugar de sedução me alça as suas asas e
me faz voar.
Frágil e demonstrável na leveza volúvel do seu amor
que ocupa o largo trânsito do seu andar
pela a minha alma.
O lógico contínuo que carrega painéis que se submetem
à fruição de mil possibilidades artísticas, e criativas
criações são abertas nos expositores dos olhos que edificam
as suas áreas gigantescas e concentra no seu espaço o
hospede que espera a imersão dos seus sentidos, e o
seu evento principal na minha alma:
os beijos.
Consciente e expectador o seu ruído é um sinal explicito e
circuncial no grau de associação do entrelace da força
dos meus dentes nos meus lábios, e a tentativa de calar
o seu som me faz experimentar do nascer de um viés
escultura-cognitivismo nos módulos de uma anatomia
amor-criação que vêm aos meus pensamentos.
Simplesmete nele
Estou e Sou o Seu Vivo!
Por que eu te amo tanto assim?
A análise do teu impacto e dos perceptos das delícias
que são tuas e são grandiosas, entretanto é em mim que
habita o teu modelo de sensação que pulveriza o vidro
da tua lógica, e que embalsa a minha visão, e mesmo
assim te sigo quer seja sorrindo ou chorando.
Eu me prendo ao teu juízo e ao gosto de sensibilidade
dos teus gestos que é a razão pura do meu agir nos
seus dois lugares:
Amar–Viver os líquidos dos teus frascos, e nos sentidos
das suas informações que transitam a fórmula viva dos
pedaços das suas coleções nos campos sensórios do
seu ego de intelecto, e que pintam as suas idéias no tecido
da minha pele e alinha a sua cognição com a sensação
do córtex do meu coração.
Quem sou eu que em mim procuro,
As glórias de um amor tão puro?
Eu levo no vento dos meus olhares, e no receptáculo da
minha alma o seu elixir, e eu o divido em vários fragmentos
e faço as manipulações do seu instruído investigador com
o seu ouro perfeito, e o brilho constante do pó de fluidez
de grande volatilidade que se precipita no interior
do seu ser é a minha luz sentimental.
Acendem os meus olhos que tanto te ama.
A boca que pelo teu doce nome chama.
Dentro do cristal do Coração se derrama.
Os beijos que vêm à tona e me inflama.
Oh, o sensível do entusiasmo exprime a receptividade,
e a sua intuição determina o ativo espontâneo que
atravessa o seu jorro de luzes, e o seu açúcar adoça o
seu perfume ardente, porque sonâmbulos, abrem-se e
contemplam-se os meus olhos do lavrador que acende as
minhas pálpebras e eu não tenho repouso na sua brusca
corrente.
Delírios nos perfumes que flutuam nas ondas do mar da
minha boca, e o transe dos meus sorrisos correm nas
areias e bebem com línguas quentes.
A liberdade da minha oração e a magia da sua
dança me encontrou quando solitário bebi água com
sal das minhas lágrimas.
Eu penso e em mim se precedem as apreensões dos
efeitos da existência nas passagens instantâneas da
consciência, e à esmo no sopro incisivo da liberdade
eu decora o égide do sonho subterrâneo do coração.
O ser se mistura a paisagem e ela percebe as vias da
luz do afeto que age nos sonhos, e conhece e acredita
viver cada pulsar dos seus gemidos.
A verdade!
A aparência!
Dois mundos!
O ego na dúvida cartesiana!
O senso entre a razão o seu significado!
A luta interna e o olhar do expectador na retirada
da visibilidade de um mundo real e outro de aparência
tão loquaz e que afoga a sua esperança no peito.
E o amor não muda de moradia e volta sobre mim os
seus períodos intensos.
Sussurrante é o seio que embala o vento.
O clarão que escorre na face de quem espera.
A terra e a areia que sujam os meus árduos pés.
O êxtase que eu exijo será o meu sacrifício, pois o meu
descanso é inominável dentro de um mar absoluto que
cabe em mim e se torna tão pequeno
quando eu choro.
E com os olhos e sobre os olhares
lacrimejados de uma pedra vêm as minhas
CARTAS CARIOCAS.
A divindade usa a frase: eu te amo e a mulher imóvel
com a sua consciência transpessoal não planeja por
dentro de si sentir os transitórios estelares de forças da
misericórdia que por excelência balanceia a polaridade
da alma.
Eu que a ti fui supremo, intuitivo no mais alto
grau da
percepção divina de todos os movimentos do teu âmago.
Eu abordei o teu íntimo átrio e divulguei no teu coração
o mestre das tuas emoções entre o céu e a terra. Aos teus
pés alinhei os símbolos incisivos de todo o teu ser,
interpretando e simbolizando em todos os teus gestos as ordens
abrangentes de todos os
sussurros da tua boca, e no
diagrama das suas estruturas, e nos graus que
abrangem cada respirar iniciei os segmentos da
árvore da tua existência.
O nu das tentações é um liquido do silêncio.
O fulgor da febre que alucina a alma.
Falando de emoções para si e dentro de alguém oculto
as canções que fazem variações e recolhem aquela
para quem se fala.
Há um corpo único e aplausível que justifica o regresso
poético das mãos que importunam às criações da alma,
e um êxtase triunfal é guardador das chuvas que agora
caem dentro de mim.
Vislumbro o mar e aparição acesa dos meus
desejos que se transformam em um corpo qque passeia
solitário, e me apercebo do seu fascínio e sempre me
vem a boca o febril vapor que brota do fogo da
idealização da mulher amada que sustenta o ar que levo
nas narinas para sentir o seu cheiro.
Minha mão é tocada e eu sou arranhada por ela.
Eu nasci e fui canalizado pelas as correntes íntimas de
um silêncio superior, eis que são irreconhecíveis, mas que
transitam na vontade e na espera.
Meus olhos estão abertos.
Os chicotes fazem soam lágrimas e dores, e nas alturas, a irreverência de
uma asa que fora do seu campo observa
o íntimo pensamento no meio de um céu transcendente de fenômenos, e
que são inseridos no coração que se afasta
para um infinito cujo ponto de plausibilidade é o seu
esconderijo.
Nas ressonâncias das vozes o sútil movimento palpita e
abraço a corporeidade majestosa da presença da sedução
que olha o paraíso da ternura, e o amante cheio de um afeto
suave sente prazer no êxtase da construção do teu feminino.
Alerta-me as caricias das brisas e desterram dos meus
olhares a música. Tua presença densa é o esplendor, e
na força do silêncio bebo o cosmo explosivo dos princípios
geradores das bebidas de glórias
de um corpo tão distante.
Fluídos rios descem pela a minha face e sobre copiosas
chuvas de lágrimas rasgo as folhas trêmulas do meu medo.
Não me deixes!
Pois as tuas flores ainda cingem a minha alma e triste
caminho o órfão na brisa que espalha grande extensão de
solidão que faz pulsar meu coração, e não é possível não
escutá-lo!
Descobri com ele coisas que nunca senti e nunca tinha visto.
Na minha boca a bebida que atormenta a flor que se
arrebenta, e forte e também profunda é a rija onda que bate com
violência por dentro de mim como um reino de um mundo que vem
vindo com fortes ventos que tonteiam os meus pensamentos, e
suspenso nos espaços dos meus olhares o contentamento de
uma voz que emana seus largos braços suspensos.
O que faço do meu coração?
Uma fonte que se queima entre seivas de fragrâncias
e molda febres ardentes que acende a alma, mas depois
ela cai doente e o vinho súbito reanima e seca e alcança
as bênçãos dos orvalhos que chuviscam nos meus lábios,
estonteantes com a delícia do teu gosto.
Meras fantasias!
A lua está sonolenta e gotas se envolvem nos fios da
tristeza, e o órfão no seu labirinto se perde nas visões das
ardências, e nos significados das formas suavíssimas
embriagadas pela a vontade dos braços.
Agarrar a luz que
dá forma a vida?
A fonte da minha alimentação?
Oh, onda cintilante!
As alucinações em pedaços voam e a mariposa da praia
me consola!
Não vais morrer sonho!
Onde está o conciliador que se deita no colo do prazer e
gaba das suas luxúrias, e secreto no Eu-Fogo salta nas reminiscências
que brotam prazeres,
porque no meu coração
arroja o olhar doce da tua suavidade, e os meus soluços compadecidos
rugem pela a salvação da sua calma no profundo da
sua espera. Faminto espio a ventania da noite que
carrega o teu perfume,
Por que eu sonho oprimido com o melancólico sonho vago.
Um sortilégio espanto que carrega para o oceano meu
maior sonho ainda a mercê do irreal.
Angustia que caminha nas areias solitárias, e para a água
se mistura ao sal.
Descambam também as lágrimas salgadas.
Bebo os nardos celestes das ilusões vazias.
Espasmos de desejos nos crepúsculos das encantações
que jazem flutuandos sobre a superfície das águas, e eu
não sei nadar para pegá-las.
Estremecendo as vertiginosas ações
De uma alma que não mais ri, e em pé aclama em
querer saber que tamanho é o seu mar!
Eu devo enterrar essas cartas nas areias
ou jogá-las ao mar?
Devo me sentar e olhá-la.
Sonâmbulo é a escrita de um coração que tanto ama!
Situações de degradações são inerentes a uma alma
tão cândida e que foi submissa à inocência de uns lábios
radiantes, transfigurados pelo o angelical divino de
um sonho tão inocente.
Eu fui fino aos múltiplos radiantes do teu espírito
feminino, e compreendi os iniciativos dos cuidados que
sempre a ti foram ofertados, e de mim foram ocultos o
belo sublime de uma imaginação que traçou os seus
desvarios prazerosos.
Fostes místicas no meu noturno e desenfreada fostes
portadora de uma porção estranha.
A tua sinfonia me fez chorar, e fremente ao assar na
tua quimera de sensações, a purpúrea mão imperial que
te pedia a fantasia da arte de amar, e o meu coração
no trajeto erguido por uma conspiração foi alvo de um
ofertório de impulsos doloridos e que me fez chorar.
Eu só queria te amar!
Na volúpia preciosa de uma sensibilidade harmônica
cujos nervos produzem o tilintar dos dentes. É a emoção
diáfana de um coração sonoro na partitura do choro de
felicidade, e na pintura postada dentro do corpo a coabitar
com o infinitíssimo de esplendores radiantes.
Onde devo colocar os meus braços e fazer a circulação
da alta e entontecida água que só sobe e não me convida
consigo beber?
O mar me chama e devo nele me afogar?
Devo calçar os meus pés porque a areia esquenta
e a serpente bíblica me acolhe nos seus extasiados
braços.
(é a mulher da minha solidão)
Eu fui expurgado da sedução e os braços virgens
declararam a sua acepção que meu corpo não era místico,
e que os meus atrativos não eram semelhantes às explosões
dos gozos de prazeres das delícias orgásticas das
constelações da sua face, e que nem poderia contorcer o
luxo da luxúria do prazer, e para ti fui erguido
apenas como um monumento destinado as tuas blasfêmias.
Reaparecem os teus papeis transgressivos e o teu
regaço
de mulher é póstumo de dores.
Devo levantá-la pelo o vestido e escavar os teus sentidos,
e elevar a tua ressuscitação para o céu, e denotar a
luz que jaz escondida e entorpecida pelas as mostras das
verdades?
As sustâncias susceptíveis de sensações me são privadas,
e a sensibilidade da mistura da tua alma a minha não
revela a idêntica graça que confere aos olhos o adormecer
dos sonhos no seu leito constante de transmissões de emoções.
Porque os teus corporais são inconfessados fantasmas
dramáticos, e as promessas dos teus ditos são rastreadas
pelo o congelamento do amor frio que apaga um sol
escaldante, e acende depois uma estrela fugidia do teu gosto
absoluto.
É meia noite e a tua estrela fugidia resplandece!
É a lua? Ou é a morte?
Com a sua forma de anjo!
Fronte de bronze que atina o chumbo!
Da escuridão que faz raiar a aurora!
Anuncia seus olhos ao cisne que chora!
Incenso endeusado do sagrado?
Jardim de areia e quem me ouvirá?
Pedras amontoadas e sobre elas gotículas de sal que
tempera o meu assento.
Luzes solitárias que me fletam. Olhares dirigidos para
um ocaso e sobre a vaga errante uma alma que transita
cheia de vida.
E quem me ouvirá?
Mas eu continuo a te olhar.
Ah! Por que me perturbas?
Eu só vejo as areias que me queimam os pés!
E uma pedra rica na sua interioridade!
Leblon
o transeunte pela a minha alma e tu te perdes por não
saber onde me encontrar!
Pois dentro das tuas areias
vejo apenas o teu mar e nele queria entrar.
Devoras-me, ó amor! Nas tuas flores e figuras místicas
e não me quebre os teus vasos, pois as minhas mãos estão
cheias dos teus perfumes e não mais há lugar para as
minhas lágrimas.
Olho a dimensão das construções deste imenso universo,
entretanto sou maior do que ele, pois dentro do meu seio
cabe a grandeza de amar e o teu mar é tão pequeno, mas
consegue me afogar!
Um coração que se rende a tua sedução e não se furta a
transitar nas emanações aéreas dos sonhos e triunfar entre
visões e névoas de recordações, do delirar ao palpitar nas
estremeções que faz chorar o peito.
Aqui nada é palpável! Pois as fantasias não têm gozos
e quem brilha nela é o coração que se afoga, e suas vozes
não mais exprimem triunfante a força que desmaia e faz
vôos se tornarem tão radiantes.
A tua jóia é a ferramenta que abre o festim atordoado
dos meus olhos, e a glória do amor de um parnaso enche a
metade do luxo da minha alma, e a outra metade arranca
o teu cordão e aplaude a Babel da tua língua que
desmorona aflições por não me entender.
Por acaso a pedra que me sustenta me entendes?
Que caiam os teus beijos na minha boca, pois o teu vinho
me cala, e febril me enlaça a perturbação da tua alma
feminina que mesmo sendo violada te dou outra nova
morada.
E nela serei embalado, e beberá a entrega do meu sono indisfarçável
no colo santo dos teus braços.
Entretanto são as areias que aquecem as meus passos!
Uma síntese de relação breve eu tenho com as lembranças, e dentro delas
não consigo afagar teu corpo e a tua alma, pois o termino dos seus
espontâneos não há nitidez e nem sensações, e nem há prova da unicidade
do amor, sem fé e sem razão para construir o meu corpo de ressurreição.
Leblon
quem é o santo?
Calar a minha boca é uma espécie de afecção, e sem a
minha voz não posso nomear, empelar e rutilar o céu
infinito e taciturno que se ergue quando soam os
meus gritos.
Onde estás a minha Cleópatra?
Eu desenho os teus traços e adentro nas fendas de
luminosidade dos teus sorrisos e flagro a atmosfera dos
movimentos dos teus lábios, e também passeio nos
movimentos das batidas do teu coração, recriando os
sentidos cronológicos e lógicos do teu espaço dentro do
meu coração que se lança no degustar da tua
companhia, porque contigo,
Eu alcanço o inimaginável, e no relevo das luzes dos
beijos que muitos fecundaram os meus sonhos, as minhas
asas voando recolhem estrelas dos teus olhos, enfeitando
com o doce todas as palavras para presentear aos teus
ouvidos uma alma delicada, sem deixar escapar um só
ruído do bater da tua língua, saboreando, tateando e
cobrindo de olhares a tua alma doce, arrebatando o
mar de rosas.
E as minhas lágrimas de felicidade é o sol
da tua matutina brisa que te refresca.
Apenas eu, a pedra, o mar e a solidão!
Mas ela está aqui!
Desnudar uma erupção que reina e a delícias das suas
chamas, apagá-las com a boca molhada e fazer crescer
o fogo no íntimo de um frescor das esfregações dos beijos
que se rasgam na volúpia invasora! Inebriantes e dançantes
dos teus olhos, equilibrando as paisagens criadas na mente
e nos afagos que murmuram ansiosas pelos os tragos do amor que
enlaçam os braços abertos! E sentados no horizonte às
recordações que imploram por mais levantes.
Oh! Agitação interna! A fresta do teu céu se abre e eu
vislumbro o conflito do meu coração e os seus sentimentos,
pois a gestação do teu universo desce e teus anjos recolhem
maravilhosamente as primícias dos frutos.
Onde estás a minha árvore? Onde estás o seu fruto?
Perseguir os sonhos românticos e atravessar o seu invisível,
e no seu processo ideológico agir e pensar na emanação
do seu personagem, vitalizando os seus desejos.
Lembrança no azul da alma e esperanças tristes que levam
a pomba forasteiro a fugir. Os meus desejos transpõem o sono gentil
que guarda a lua da aurora com o seu hino elegante, e
saúdam os sorrisos luminosos despertando a súdita formosa
de manto cândido no trono festejado do sereno perfume, a
cintilar límpido e vaporoso. Efeito translúcido de um etéreo
aroma das canções que se sentem no abrir do peito,
festejadas pelas as escutas do espírito que baila na fronte
da amada. O fumegante incenso que viceja o crescimento
da aventura na prece inquieta e ansiosa do hálito de fulgor
da imensa Hosana do éter do anjo que exalça a rósea
lira que faz adormecer e sonhar com o amor.
Oh! A planície vem com o êxodo do sal das águas e
eu devo enterrar essas cartas nas areias e distrair as
minhas lágrimas e fazer suceder depois delas os meus
sorrisos!
Ou devo atirar ao mar os baluartes dos meus sonhos e
lançar a sua chuva nos golpeados instintos de amarguras
que enlaça a minha alma?
Infindáveis e febris anseios são correntes e os olhares
deste vasto mar são cegos, pois o refluxo das suas águas
toca apenas os meus pés e não vem me conhecer por dentro.
Bebes-me, ó mar!
Vem nadar dentro de mim!
Vem sentir o que é o amor e isso acontece quando estou
cheio e as pálpebras se embebedam de uma imigrante
néctar filtrada pelo o púlpito coração que se enrosca para
espremer de si mesmo a sua própria delícia.
Pois a sua expiração é irresistível de perseverança e a
predestinação dos seus eventos é suscitar vida nas orações arrependidas
pela a sua inocência. Rompe a sua
transgressão e circunscreve nele os botões que exalta
o seu novo vestido.
Oh! Esmorecem tingidos pela a pintura dos lírios o
cismar dos teus lindos olhos que vagam envolvidos pelo o
aroma que assola o licor balsâmico dos seios, cheios de
afetos, e transforma a minha tristeza com a tua chegada.
Em raios escaldantes de místicos prelúdios que inspiram
meus suspiros a pipocarem como balões coloridos, e raios
de esmaltes que provam a minha boca! E trêmulo infiltro
por dentro de mim ramas cintilantes das tuas flores que
espargem a mansão dourada dos beijos silenciosos, e que
se abrem e clareia a meiguice da calma com suas madeixas
esparsas, sombreiado o principio de um enlace dos anéis
dos lábios que alumiam onde eles deverão ser selados!
É a tua boca meu amor?
Vem me amar!
Vem conhecer o que teu coração desconhece!
O feio é tão belo!
Atrevas-te a ver o outro lado pelas as frestas dos meus
olhos doces!
A viabilização de uma liberdade emancipativa na
energização dos manipuladores dos açucares é que me fez
entender as suas luzes, e dos ricos arsenais das suas
graças a fervilharem a sua vocação no primeiro olhar que
desnudou admiração e louvor pela a fascinante captura
da entrega do poder para outras mãos.
Eis a formulação da ordem exposta e significativa
dos meus abstratos que evoluem e faz nascer à idéia
platônica e sensata para a multiplicidade do atar de dois
laços no eterno da sua existência.
Amarras-me porque eu soltarei a tua imaginação!
E que jamais se separe!
Oh! Solo fértil! Impulso que é gradativo conforme
a produção dos olhares, dos gestos, dos toques,
metamorfoseando o sangue frio em ardência e aderença
do seu licor de produção para o seu centro dinâmico de
circulação de profundos gozos.
A minha felicidade nasceu nos dotados talentos da razão
eloquente da tua vivência, e nos domínios de purificação
do meu ser, e na programação dos meus gemidos pude
compreender que eu não mais posso viver sem você.
Céus!
O que eu falei!
Devo enterrar as minhas cartas
nas areias ou devo jogá-las no mar?
Reflexivas de alegrias e subjugados foram meus lábios
que no brilho das fantasias incendiou o seu coração
e sondou tempestuoso o delírio de uma consciência
cheia de sensações.
Faço meus atos de fé e o fluxo da água viva se desloca
no transito do meu coração, e sobe o seu cheiro santificados de virtudes
que se engendram na recepção da índole, e que
causa alucinações aos olhos espirituais dos sonhos que se
agitam na meditação nostálgica inserida no
infinito do otimismo que ainda espera.
Céus! Devo buscar razões na pedra que me assenta, e
entender que a sua interioridade não é vazia, e que o
mito do descanso que ela me propícia é mais divino
e santo no compreensível
do meu mundo?
Oh! Não fuja, ó desejo!
A tua existência têm exaltações, e o misticismo do teu
liberalismo explicam as descobertas dos mistérios de sentidos
inquietos e sonhadores na imaginação envolvente da
decolada ornamentações dos prazeres.
O período precipitado
do meu verão tem incredulidade e a sua bobagem seca o
amável avanço do amor, e a construção de um sensível
equilibro se perde na ambivalência despercebida das
formas insinuantes da intuição que quer se aprofundar
nas raízes românticas.
O fixo e o infinito de um impulso criador assola a
grande vastidão do meu espírito. Por que
O teu código é uma atração de maravilhas de
segredos que desvendam licores tão doces.
Eu queria uma só noite fascinante no vivo lendário
dos teus dentes e suplicar por vida se debatendo na tua
boca e me afogando nos pesadelos da loucura escura que
louvam os meus anseios.
Perdido, palpitante, ensandecido a se misturarem nas
carícias latejantes e pulsantes das agarradas áreas da
minha pele de praias vazias, dedos dedilhando os fortes
passos do vulto de um fôlego de uma escuridão que se
debate pela a vida, camuflando os suspiros flamejantes
nos ritmos intensificados e exaustivos das narinas que pouco
respiram.
Quem é o meu guia e o essencial pleno de responsabilidade
da minha sobrevivência?
O mar chora e não vem beber do meu refrigero!
Ou quem chora sou eu? E dele não bebo com medo
de me afogar?
O mito do meu coração têm significados, e os seus contos
de fadas desempenham diversas explicações dos ciclos das tempestades
que abrange a visão das forças invisíveis que o
cercam o mítico mundo dos seus afetos, e eu abordo as
questões nos argumentos de existências da sua estética e
das suas teorias sagradas, e nos dogmas do uso celestiais da
alma que se ocupa com a imortalidade que apregoa os
ideias concretos de belezas sensíveis.
Onde está a árvore desta praia? Nenhum coqueiro se
ocupa fazer sombras para o meu descanso!
Os meus olhos escutam a voz e sobre influencia dos seus
sons soltam grandes ecos de lagrimas, elevando a
capacidade do seu nível mais alto ao meu coração.
Meus olhos estão cegos e se apegam ao ídolo da
escuridão e aos rituais fanáticos e místicos das replicas
vazias de bocas emudecidas que não praticam a
sensibilidade sentida do seu original.
E aqui estou e a vida se liga,
Equilibra nos materiais de bons agrados à ordem do
cosmo que cogita sentir os atrativos de emoções dos
meus pensamentos.
Leblon
não me conhece!
O mundo não me conheces!
Somente a pedra sente e chora os meus afetos.
Onde está a árvore nesta praia deserta onde eu possa
me ajoelhar e elevar as minhas orações para confortar o
anjo que me detêm diante de uma arte orgulhosa que é
a solidão!
Cairá da árvore uma bebida angelical?
É arte praticar a mistura dos frascos
solitários e não fazer
a língua se deslocar para receber os seus fluxos?
Age o vivo em mim com a sua indiferença e não
aborda a obediência da salvação do meu coração que
segue reto nas incandescências do amor, e submisso
orienta os mensageiros dos sentidos a tocar um só fruto,
e adorar os seus juízos, e obedecer as orientações das
peregrinações das emoções para o meu espírito, que está
a espera de uma ceia divina com as reencarnações dos
sorrisos para evoluir a total alma que plaina ainda na fé.
Tu fazes parte do meu logos, e devo obediências à
aliança que comanda e produz forças superiores no
mundo das meditações da minha alma que desterra
os meus desejos e aviva as delícias dos prazeres do
amor no privilégio de todas as suas sensações exemplares.
O Homem não morre uma só vez?
Entretanto parece-me que mil vezes foi abatido a minha
vida, e o meu espírito tem fugido do meu fôlego e não
completa o seu circulo de vida porque tem medo da morte
da minha carne.
A pedra é tão sensível e chora!
E da árvore não brota o fruto puro!
Abraças-me e deixes o amanhecer extasiado se aperceber
do meu licor que vem do eterno e escorre para o céu de
um leito risonho que toca os corpos frementes, e dá
prazer aos anseios dos lábios que se esquentam para fazer
o doce descer na eterna austeridade dos sonhos, pois
os meus olhos enxergam a imaginação caprichosa que
testifica que eu ainda tenho vida.
Eu ainda nem fechei os meus olhos e já distingo
uma luz semelhante à aurora celestial no seu instante de
alegrias, e no Oriente o fogo com um traje que colore
a minha imaginação. Um encanto resplandecente e
digno de espetáculos ao coração que glorifica o novo
renascimento, e na marcha da luz divina que inunda
e traz a preparação dos efeitos do cimo glacial dos seus
raios cheios de júbilos, e tocantes, eis que se abrem o
paraíso.
Se tu me ordenas eu me fixarei em ti, e tudo poderá
acontecer quando a mim tu te entregares, e será infinitamente
bom a criação de um oásis cheio de atrativos e pulsares
onipotentes e benevolentes que permitirão que eu respire
definitivamente dentro de ti.
Eu sou o senhor do teu assento e formo a força ativa que
domina a encarnação do meu desejo, e no altar do teu
coração, em forma de fogo adoras o livre ar que salta
dos meus olhares que domina o teu mundo sem o
livre-arbítrio.
Devo apalpar a pedra e examinar cuidadosamente o seu
silêncio, e na sua aparência tentar suscitar a minha
própria vida.
Devo enterrar as minhas cartas nas areias?
Ou devo jogá-las no mar?
Eu sou um homem sem ordens! E o conjunto do meu
universo oscila nos princípios metafísicos e intuitivos de
um coração solitário que como uma pedra nada fala.
Os meus sonhos são criados com sucessões de efeitos,
e neles eu mostro o cosmo a um artesão que acende os olhos
deliciosos dos meus desejos, e diante de uma face os estímulos
se fundem em um clímax de fantasias.
O auto da graça dos impulsos mais altos escava o seu
ninho e tece um vestido de orquídea com clamores de
lágrimas e ventos perfumosos de um hálito desejoso.
Gritos e soluços te saúdam, e na sua cogitação bordam
os aplausos que te recebem com esplendor.
Oh! Faça a coloração do teu vermelho batom, e
deixe uma freqüência cheia de aparência do teu êxtase,
porque o seu espoliante fará reagir os meus lábios,
e com a pigmentação da tua delícia,
Destaca surgindo a minha face.
Entre turbilhões de sorrisos ardentes.
Marcas feitas pelos os dentes.
Volúpias sagrada da tua graça.
Abrasando a sede que viceja.
Beber extasiado o elixir dos teus beijos!
Quem me dera!
Enxergo asas e o mágico sagrado cântaro que mergulha
na minha paixão e se enche de aventuras, e se armazenam
nele as substâncias aglutinantes de murmúrios divinos,
vigor autêntico da fonte que manipula a memória ativa, e
que canta e faz circular ao encalço do sabor a sua atração
prendedora. Um mundo inserido no seu corpo, espalhado
na carga da sua pele os sabores que aclamam por um
punho firme para desvendar os signos emotivos da arte
de construção de um sonho, pulsando vida e latejando
o coração lendário onde habitam as emoções e as
pulsações do seu mundo.
Oh! Afiada é a nítida oração que se curva, e no seu
último suspiro sepulta as suas cartas nas areias para
viver o seu último sono.
Uma alma intensa que é constante na busca de um
olhar vibrante, tentando encontrar estrelas que produzam
forças e flores com abundâncias de perfumes, e que
possam movimenta a borboleta que por sobre
ela flutua.
Graciosas as águas do mar vêm aos meus pés e saúdam
com júbilos o febril olhar do amor que banha a
minha face,
Por que bendito é o olhar nascente que restitui a calma
ao espirito, fazendo-o pulsar vida!
Basta!
Não afogue as tuas cartas nas águas,
enterre-as, e a pedra onde te assentas vigiará o altar
nascente das tuas emoções, a deusa linda do teu pranto,
o aroma suavíssimo que cinge a insígnia do nome amor,
e que se alimenta de ti, e o encanto mágico, requintado
de uma face serena que aclama por amor.
O ar requintado que vem de ti
É caçador de um colo da verdade!
Dádiva do vinho elucidado, pois
Azul é o teu coração perfumado. O jardim que anima
frágeis beijos que sempre emudecem o teu espírito que se
entrega a voz que vibra radiante. A sedução do fogo que
incita a luz que se inclina e vem até a ti ouvir
pausadamente e cheia de encantos, os devaneios dos
teus seios.
O prazer dos sonhos que onde surgem o desabrochar das
pousadas brisas nas flores caridosas dos ouvidos que se
entregam com tantas delícias.
E a voz corrente que ecoa.
É a ansiedade que suspira a boca.
Leite ansioso rangendo o hino.
Bramido torrente que ressoa.
A brisa do oriente expande ardor.
E todo jardim suspira com clamor.
O róseo efeito da pele feito lira.
Arpejam canções que geme o peito.
Cintilantes olhares se cruzam esparsos.
Sombreiam nos lábios o clarão do anjo.
E as tuas cartas deverão ser enterradas, porque assim,
existe uma possibilidade de nascer, brotar e florescer
mesmo nas areias o verdadeiro
amor.
Eu acordo entre flores e lágrimas, e duas almas se debatem dentro da minha carne.
Uma divergindo do meu mundo, e a outra com olhos sensíveis se dirige para
o seu conquistador e faz elevar as suas orações. É a audácia alcançada
pelos os sons ardentes que pulsa vida.
Não ouso me calar senão eu mesmo me esquecerei e o meu santuário cairá.
Não sei se estou desperto. Não sei se vivo dormindo ou sonhando,
ou se os meus combates estão apenas nas sensações e percepções de
uma ilusão mental na minha própria consciência. Mas sinto olhos
que me olham e mãos que me afagam, portanto, não será fantasia tudo
a quilo que sente o meu coração, e também não é um mundo de aparências.
Ele faz parte de uma metade da minha criação que ainda prova de
um vasto estoque de sensações deliciosas.
Retorno ao meu santuário e aos atos de maravilhas que viajam atentos,
cheios de belos tributos, e eu procuro buscar e compreender as soluções
práticas e teóricas para ter o domínio total do meu arco quando arremesso
a flecha para atingir o seu alvo.
Eu vejo o homem real com traços tão simétricos que fluem do seu
interior como um ouvido secreto.
Quem é o objeto ativo dos meus olhares? Com idéias
particulares que
provêm do seu interior?
Bebo a feiura do belo que extravasa uma pedra
que se abisma da sua própria companheira.
Modelo o critico significado da minha estética que é conhecedora de
uma sensibilidade que espreita o campo dos seus sentidos, e circula
o irreal em busca de uma realidade concreta, e que se apropria
da essência do seu ser para a fecundação precisa de um transplante
consciente que laça o testemunho de beleza de um corpo que suplica
recôndito no seu esconderijo.
Age enrustido o aço que está fadado a me causar uma decepção, pois
as afirmações de autoridade do testemunho da minha vontade estão a um
passo da busca que embala os seus pés para correr para o ídolo da
indução dos sonhos destruídos.
Eu devo enterrar as minhas cartas nas areias ou jogá-las
todas elas no mar?
Opúsculo à luz é a minha audição, e os ruídos da minha tristeza
são caracteres de cópias falsas impressas em uma tábula de pele
envelhecida e furada por onde ofegante ainda respira o espírito.
Ó copias modificadas! Os teus jejuns não fazem a apropriação
dos juramentos celestiais do entendimento que fortifica a alma, e a faz
apreender o objeto mediador do campo sensível do magnetismo
de um sonho romântico!
O meu coração conserva o passado vazio e o seu legado abre as
fronteiras do meu ser, e eis que um vento afinca as unhas nas minhas
carnes, e eu sou enganado pelos os argumentos de raciocínios que vêm
do seu exterior, e a sua pressão salta a vista de quem me olha, e a
minha cisterna já começa a brotar um bálsamo tão preciso, mas que
será esquecido até por quem me conhece.
Eu mesmo.
Estou sob uma tese de interrogação, e a explicação sugerida é que
eu também me tornarei pedra e pedra também semelharei.
E ela me olhou tão abrupta e gritou com veemência:
- Não me toque!
Não foi a pedra, ou foi?
Eu descobri a iluminação que se fez súbita em um artista lógico
que sentiu o empuxo das suas queimaduras, e se mistificou no pélago
do meu ser a sua seiva antes dourada agora negra.
Devo fugir?
O observador escutou uma força e depois a interrogou, e as suas leis
e efeitos não foram constantes, e sem domínio a força de exploração
não se expandiu no campo de um olhar suave e que escorregava na
doçura dos lábios para obter estabilidade na face que reanima cada
fechar dos olhos para sentir a respiração do
Eu-Vivo.
Encontrar um lugar na cadeia doce e desconhecido do sábio que
adapta a sua rainha a auxiliar o seu andar,
Pois os meus sonhos são realidade, é agora são palpáveis e eles mergulham
nas areias
ardentes em busca de paz.
Induzir o passado ao seu retorno e fundar uma realidade
que possa penetrar nos estratos mais profundos do método do meu
intelecto, e nele fecundar com transitoriedade um admirável mundo
cheio de estrelas. Fenômeno visível à flor da face, entontecendo os
olhos e fazendo cair suavemente às partículas de brilhos na atmosfera
de um céu que se prostra diante do meu coração, proliferando,
carregado de concepção artística, obtendo assim a refração das
gotas de luzes que traz o arco-íris a alma recôndita, ajudando
a visibilidade do espírito aos olhos humano.
Observar as paisagens sensatas e registrar novos aspectos doces, e
diferentes, privilegiados e suaves para um coração que tudo sente e
tudo vive nas formas e cores dos sentimentos.
Uma lâmina me cortou e do meu sangue coletou as afecções para
solucionar o vazio do amor errante que chorava desesperadamente.
“E tudo foi feito”
As vistas do perplexo gênio
que se sucede nas investidas análises do meu oxigênio fazendo a
sua síntese me banhar em águas turvas e profundas.
Viável e inteligível o meu coração experimentou a variação de um
plano que estava em repouso no meu ser, e submetido a uma
experimentação dolorida pelo o ciclo de uma indução no seu
período fértil e não espontâneo, e dispersivo atraiu o ferro da minha
angustia e eu o aceitei como verdadeira e cai dentro de uma
decomposição ardente.
Eu não sou mais eu.
Os princípios da minha psicologia se debatem no ente imóvel
das recordações que apreende o meu sensível mundo e não
me deixa respirar.
O meu corpo um dia foi extenso e se exprimia pelos os
estímulos dos toques.
Em uma bela manhã enquanto eu a olhava e fazia declarações
de amor ela repetiu mais uma vez:
- Não me toque!
Entretanto nela ela me amarrou!
Por isso eu nutro a bordo do meu coração um desejo de possuir o
símbolo da sua flor que bebe a seiva do prazer, e o seu excesso extraordinário
do seu mel que faz pulsar a minha vida.
E agora o sol dentro do meu coração acordou o guerreiro, e que sairá
em busca do seu alimento, e rastejará no seu íntimo os primeiros
olhares da criação insensível que o machuca.
outra vez a sonolência.
LEBLON
QUATRO DA MANHÃ E AS LEMBRANÇAS DAS NOITES SE CURVAM COM OS SEUS
TÍMPANOS ATENTOS. POUSA NAS AREIAS E DEVAGAR ENTRAM NAS ÁGUAS
SALGADAS DE UM MAR.
Saem todas molhadas e vêm dividir comigo o meu assento e
nada falam.
Asas molhadas?
Sem voos?
Mantêm a sedução com olhares contínuos, e em um nível de excitação lançar os
gestos de amor carregados de fantasias no meu espírito.
Expectadores elegantes porque na sua íris elas me verem nos fundos
dos seus olhos.
Anelante desperta desdenhoso o meu seio palpitante.
Exaure em mim o que não é bastante.
Se para o muito necessito de mais.
Jogue aos meus pés todos os teus diamantes.
Pois combalido ao teu altar me prostro.
E depois nada será como antes.
Por ti é só espera e o que resta?
Um coração que não mais me serve!
A alma perdeu o seu espaço e flutua sobre um signo estranho,
e preso dentro de
mim uma língua que me banha em um exílio involuntário.
Desmanchar-me em lágrimas?
Dentro de um pulso sem fôlego e morrer de amor?
Eu não ouvi o orador quando pregou sobre a cólera das perturbações
das emoções, e
da flor que pelos os meus olhos foram visto, e selou no meu coração os
espinhos e me
levou para a eternidade dos mortos.
Serei pedra e devo enterrar as minhas cartas
nas areias e não jogá-las no mar?
Eu sei a língua dos anjos e tenho amor, mas nada sou.
Só permitem que eu seja aquilo que agora sou.
DOR.
Estranho! As lembranças
Parece-me que também insinua um
NÃO ME TOQUE!
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 12/05/2013
Domingo
21:00
“Saudade é tão doce e faz chorar!
A senhora Maria Selma que me deixou um rasgo no peito,
e na sua ausência eu me completo com as lágrimas de saudade…”
JAMAIS TE ESQUECEREI
FELIZ DIA DAS MÃES!