sexta-feira, 7 de agosto de 2015

INFLAMAÇÕES SURDAS-MUDAS



INFLAMAÇÕES
 SURDAS-MUDAS
NÃO É CEDO 
PARA  PREPARAR AS CHAVES
 DA SOBREVIVÊNCIA QUE ESTÃO
 POR UM FIO DA MORTE PELO 
O MEU INTERIOR 
HUMANO.

 Por que 
o Eros inspira uma fragrância 
de desejos, e que desencadeia
 um coração misturado com 
um poderoso óleo, e ofegante a sensibilidade voa para uma
 festa inesquecível e agradável
  das lembranças da alma de um
 belo e doce menino.

Oh, 
Que bela íris realçada por
 um intenso prestígio de um 
charme poderoso, e onde a sua 
persistência marca a sofisticação
 cândida de um sonho eterno, e 
onde na sua sintonia pingam 
palpitações que soam necessárias
 para que ele possa viver a vida em
 cada estágio das suas
 aventuras!

Arremata 
contente o olhar de
 exaltação na sensação do 
encanto inebriante e
 sereno.

 PORQUE
 NA SUA BOCA existem 
milhões de fragrâncias, e o vinho
 que nasce nos veios dos abrasadores
 dos seus seios faz sonhar o espírito 
que canta incessante.

 Chegará
 aos seus lábios uma doce
chuva, e na sua companhia virão
 os beijos de desejos impregnados 
de suspiros de símbolos de glórias
 atrevidos, e na elegância das embalagens 
dos seus sorrisos nascerá a
PAZ.

 Um 
cesto de flores esplêndidas 
a encherem as encharcadas pálpebras
 que se arrastam tonteadas de 
esperanças pela a luz dos seus
olhos.

Aqui
 deixo os meus tributos 
e me elevo a uma constituição
 que não é cega, e que sempre me
 orna com as suas verdades reais 
e preceitos genuínos.

Dedicar-me-irei 
a uma bela pintura, não tal como
 Dorian Gray...

 Porque os músculos da minha 
face já não respondem os morderes
 dos meus dentes, e o narcisismo 
da minha própria imagem faleceu
 em um pedaço de carne
 que um dia me 
pertenceu.

Dedicar-me-irei 
aos meus escritos mais recônditos,
 e que somente a mim 
cabe saber para onde levá-los,
 e assim bem fartar a minha alma
 que ansiosa morre sedenta pelo o 
AMOR.
“Vamos às memórias subterrâneas
 para assim acalentar o estado convulsivo
 da fealdade dos olhares de quem me
 olha”.


“Um abraço sem coragem e um sangue 
que não espraie a humildade da apreciação 
de uma luz, e que essa  argumenta o 
atmosférico lógico das inserções dos traços
 da sua beleza no fluir solto do ar da sua 
existência”.
Vamos ao alfabeto dos
 surdos-Mudos!
Solrac

Brasília, 07/08/2015
18:50

Eu sou:
Carlos Alberto
Albertoesolrac
silêncioelágrimas