terça-feira, 11 de agosto de 2015

FOGO E FRIO E TAMBÉM ÁGUA



FOGO FRIO 
E TAMBÉM 
ÁGUA.

Depois 
uma escuridão 
com os seus santuários 
de sombras! 

Encarnações 
e experimentos de medos na
 desolação dos pensamento que 
criam a inconsciente luz da 
aventura, e uma levitação de 
potência a voar na sua
 invisibilidade. 

Quer
 seja no claro ou 
escuro... 

 E entre
 fogo e frio na alma.
É também água!

Sentir a reverberação
 encantadora de esplendor
 dos ativos assovios profundos,
 e de variedades poéticas, e
também cheios de ênfases no
 romântico gosto das suas línguas, 
e dentro de uma coletânea
 feita sob medida para uma 
escolha voluptuosa de um
 prazer ululante na constelação
 deslaçável e legítimo de 
todos os seus sentidos. 

Não há pausa
 no falante tonteado pelo os
 ajustes dos apertos dos seus
 braços a esconder seu "EU" dos 
olhares.

A verticalidade 
das imagens na lâmpada dos 
pensamentos são ilusões poéticas,
 e dentro de um papel em branco
 apenas uma marca já desgastada
 de um desejo. 

Um sinete 
para a promulgação de
 que o vivo lá esteve e 
chorou.
MESMO MASCARADO!

- “Deixe-me viver os “abertos” 
e “justificados”
 prazeres do amor...”. 

Aprisionar
 as minhas fantasias e 
beber o hálito das suas 
chamas!

O teatro 
das significações dos sentimentos
 não é mais secreto, e o seu 
coquetel invisível de explosões
 já vêm à porta, e eu devo 
conceder a linguagem operante 
dos seus códigos de mensagens
 para a recepção da esperança
 que foi malograda, e não
 também articulada na 
memória.

  À revelia 
o sistema de afago se devia da 
potência da alma, e solitário 
a visão do horizonte da sua 
arte apena sombreia uma 
miragem mal sustentada por 
um gesto inquieto que não
 abre o seu temporal para uma
 boca que fala:

- Por favor, deixe-me viver!
Balbucio 
dentro de um aparelho algébrico 
que conta a medida da luz do
 amor. 


A grande distância
 de um deliberado céu azul, e com o
seu espaço fechado para que somente “dois”
 possa romper a operação exata e sensata
 de um número fixo e centralizado na 
formação da cúpula do seu
 signo. 

A bordar
 nascente e com sua Senhoria o 
fracionamento do seu inteiro, e 
assim doar o seu todo ao seu
companheiro.

Maktub!

Escrito 
já estava nas palmas das mãos, enrolado nas gotas 
de suores, e nas voltas das curvas de cada dedo, e nos 
olhos que enfatizam a sua grande necessidade, e dócil 
iluminada por um curso infinito do orgasmo, e não 
artificial, e bem acelerado de energias para
 o torpor dos seus
 desejos. 
A prudência
 no sotaque a emitir 
sussurros vagarosamente 
nas emoções de boa índole,
 e que não se calam por estarem
 sempre enamoradas, atraentes
 e cheias de um berço de
 renovo, a remodelar a arte
 da entrega sensata e com a 
capacidade do usufruto do seu
 gosto a revelar a sua verdadeira 
obra!

Estava escrito 
nas formas do meu corpo,
 no bater diário do meu coração,
 nas configurações dos meus 
ouvidos, nas frequências afinadas 
das formas dos sentidos a 
captarem a propagação da
 atmosfera ardente e pulsante
 dos timbres vestidos de cores 
elegantes.

Indefinida 
é a minha alma acabrunhada
 na efervescência de um clima
 sensual que apertam meus
 lábios.

 A arrastar
 o sangue das gestações dos
 cultivos das suas paixões nos
 frutos fartos e cheios de 
delícias das suas 
provocações.

Quem 
é aquele que não sou?
 Segredo!

Sonho 
inerte que permaneço sempre 
aceso!

Um doce
 anjo que voa no céu de um
 desejo!

Entre
 as estrelas do universo e com 
medo!

Já não 
vivo porque no meu sono não 
durmo!

Busco
o incessante odor. O seu amor profundo!

Vivo 
aprisionado em cadeias, e neste
mundo!

Tenho
 tateado cego por uma afeição sem rumo!

Não
 busco o sabor. E os meus lábios 
ardem.

O elixir 
que dá vitalidade ao 
espírito.

Apenas
árduas tristezas e mágoas me
 invadem.

Por que
 sou assim! É assim que a 
vida é?

Ardente
 enfado que sempre me deixa 
aflito.


Mas sigo 
com suas feridas nos cansados 
pés!
A água e fogo
 são agora o temperamento 
de uma índole guardada dentro
 de um segredo, e que corta como 
navalha, e os seus dois cortes
 é o passatempo da espera 
que na geometria da sua 
sombra se interseccionam 
com os seus abstratos, e também 
com o quebra cabeça dos 
sentimentos que se unem 
a procura de uma 
fuga.

A superfície
 dos suspiros que foi submersa
 pelas as lágrimas ardentes,
 e na sequência das suas
 paisagens tão tristes a 
convergência das inquietações 
libertou a gestação dos 
seus movimentos de tédio nas 
raízes dos seus sonhos.


-“Deixe-me viver..." 
No fogo e no frio...
 E também na 
ÁGUA!

Viva a sociedade dos lobos!
(solrac)


Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 11/08/2015
20:28



E nesta noite 
uma parte de mim foi 
embora! 

Serão longos 
os meus pesadelos, porque
 o hálito que enche minha
 boca já não tem mais o sabor 
da menta infantil.

E morre
 o moço, e agora mais enroscado
 no silêncio que será 
eterno.

O aço
 retubante a solavancar os estridores 
dos meus dentes, e vales de fogo bufando 
e arremesando os ferros de ventres 
que me prende e que me deixa 
cego!

Eu devo ir e terminar...
 Ou então me juntar a 
SOCIEDADE DOS LOBOS.

E aqui 
se fecha o que nunca foi aberto!

SUS!