sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

ONDE ESTÁ O MEU ANJO?



ONDE ESTÁ 
O
MEU ANJO?
Onde devo granjear com o meu 
arco a comovente estima de um 
anjo que não vem?

 A sua mística que amamenta a mágica dos meus sonhos, e onde a autoria do seu champanhe sempre desencadeia céleres fantasias ardentes e atiçadas nos desejos do meu coração?

 Os ritmos mascados e listrados de uma cosmovisão que não alcança a aliança da verdade?

Onde está o meu anjo?

Uma doce língua em transe com 
dons de fogo, e cindida por orações
 que procuram perfumes que se 
derramam na alma, e que essa 
chora no seu jazigo, mas a sua joia 
apura e depois mistura a sua 
textura cintilante nas flutuações
 das asas.

Os efeitos dos seus choques que nunca interrompe o frio da pele que chama pelo o frêmito da mão dos beijos.

Onde está o meu anjo?

A FORMA OFEGANTE DA SENSIBILIDADE, e onde na sua dicção respira a 
descrição absoluta de um nome 
que transpõe os manifestos de
 ardores?
A transmissão da sua imortalidade 
que brilha nos vivos olhos, e que 
no rosto resplandece a glória e
 majestade do amor?

Os fios de uma visão condutora
 das tensões da paixão que atenta
 a se estender no fôlego vivo, e
assim refrigera o que se 
vislumbra na pele?

 o que sopra pelo o interior a 
arrancar o ar da luz que viaja transparente e lado a lado
 com a felicidade?

O olhar que enxerga a emergência
 de um paraíso na contínua forma de eloquência, e assim assumindo a progressão do trânsito em transe sensitivo do jorrar das tonalidades artísticas na alma, e essa confirma a emersão de todos os seus sentidos nos seus cânticos
máximos róseos da vida?

Onde está o meu anjo?

Que produz
influência no meu juízo, atina e me abate, e que 
documenta instintivo o nascer
 das algazarras dos lábios?

O brotar
e esconder da língua no seu casulo
de delícias, o quente, o incandescente fluir do hálito que
 entre brisas de desejos e ardências
 de prazeres ousam bramirem o 
concerto de um coração, e que sobe
 sublime pelo os enormes céus estrelados
 das suas veias, pois brilhantes rolam
 por elas orvalhos, e no arraial
 da sua boca ondas de flores 
correm risonhas no vendaval do
 amor.


Ferventes, alucinados e fatais pensamentos 
no vento denso dos pinheiros solitários
 que esperam pelo o pouso da criatura 
que faz cismar o corpo, e que nas 
suas escadarias avança degrau por
 degrau ao ápice formoso da grinalda do amor, e onde repousam os seus seios
  ardentes e profundos  no mundo de sabores, e com sua volúpia airosa na ânsia do perfume sublime e doce
da sua rosa.
ONDE ESTÁ O MEU ANJO?


Incendiado nas aventuras, ofegante
 e nu e a beira da fogueira de uma 
essência, e que cheira e peleja com 
os seus beijos que são corpóreos, e 
pelas as graças excelentes da 
composição de todos os seus desenhos,
 e no amplo atrativo imaginário
 dos seus pensamentos que esperam comovente por uma boca quente?

Porque o seu sino chama e se 
contam os seus risos celestiais que
 ativam o idealizado esplendor 
de cada vínculo dos seus ensejos.

Rolam-se e também se debruçam as 
ênfases dobras das poses do seu 
vivo que da fonte extrai o elixir
 da sua vida.

Jornadas dos seus laços quentes 
pela a alma, e que recôndita no 
silêncio olha e sente as geadas 
soluçantes dos soares calafrios
 que vicejam nos seus lábios.

Onde está o meu anjo?


Os olhares que se vergam nos sopros
 da boca que procura os suspiros do
 peito, e que inunda o seu coração, enlanguescida parte do burburinho
 exilado de um perfume que não se 
esquiva às tempestades das suas 
asas, e que o eleva ao leite de 
descanso da alma. 

ONDE ESTÁ O MEU ANJO?

Os seus suaves triunfos
que nascem e faz crescer a força fraterna da prosperidade; a justiça das afeições do amor; os poderes das suas virtudes que no céu da sua fé engrandece o espírito de caráter soberano; a condescendência da revogação do perdão; as sutilezas dos sacrifícios que se entregam em memórias do outro; o talhar dos seus elogios que vestem os discursos de belezas da sua língua, e com contornos de audácias do seu bem que alavanca as confissões de louvores exatos, e sem mentiras e bem ornadas por orações cativas?


Onde está o meu anjo com a sua intimidade a me sondar e me elevar aos seus voos encantados?

ONDE ESTÁ MEU ANJO?


  
Carlos Alberto
albertoesolrac
silêncioelágrimas


Brasília, 01/01/2016

12:55


"Virá neste novo ano o anjo..."?

- Porque o meu almoço hoje é solitário!