sábado, 16 de janeiro de 2016

A SÍNTESE DO AMOR




A síntese do amor


Proliferar estilos quando se
interpreta um belo quadro, e onde depois
se espalham sobre ele
 - com os toques dos pensamentos - 
As misturais artesanais dos olhares, e assim
banhando nas cores das suas pupilas, 
e também sendo o intermediário do fechar
 de cada uma das suas pálpebras.


Como são lindas!

As viagens das íris pelos os mares calmos das sensações de equilibro do espírito!

O espelho
brilhante de perplexidade da sua face na criação espontânea de um perfume, e onde o seu verde faz pulsar a pele, e assim acumulando na mente o bordado das pulsações de superfícies tão eloquentes!

Cintilações pintadas e densas dentro de um coração que pulsa apaixonado!


Quem se atreve a provar de um doce
perfume?

Sentir os atos que só valem

para aqueles que

sonham?
Os  olhares  que perscrutam e sacodem a

meiga alma humana?
Cerca-se de balbucios serenos da
candura.
Contínuas vozes doces que nos
alcançam.
E que nos prenúncios dos olhos
dança.
O baile ofegante da sua bela
formosura.
 É pura a graça imaculada que se
levanta.
A transparência na face da bela
criança.
Santa e doce estrela que brilha e
avança.
E com a mística aureola seu hino
canta.


Contente se enche seu fresco ar de
encanto.
Odor de um suave perfume
cativante.
Luz a semear seu sinal que se
derrama.
O impulso que enleia seu nome
santo.
Seus cabelos onde minha mão
avante...
Apenas um toque e ela por mim
aclama.

- VEM!
Dourada e ufana a mente se dispõe. E
Viva a cisão que dentro de mim abre o seu ato,
e que me olha e assina a sua maré
diáfana!

Ó Inelutável visível?
Fornece através dos teus olhos toda a grade de pensamentos que enchem as carnes dos desejos, e as imagens são corporais.

Isso porque existem memórias feitas de ingênuos sabores, e assim preenchem o que enchem os olhos quando eles se deitam para dormir.
A pedra foi talhada e no que concerne a sua lapidação, o modelo dos seus afluentes que atinam o sopro da claridade do fôlego, e que executa ao seu tempo o universo pequeno de uma mera linha, e que  estreita a desfolhar o M do amor da palma da sua mão, e por onde se desenham os seus
intentos!

Diamante chispado de cintilantes emboscadas nos quais se arrasta o bel-prazer da entrega, e de uma ação que cola milagroso o momento do monumento que obedece às normas ardentes dos
desejos.

Que “belas coisas” alegres a brincarem como borboletas na execução corrente da recapitulação saudosa de um grito, e onde se despojam as suas memorias que iluminam o berço laureado do estilista que glorifica a figura profética que fala, e que existe e vive no compreender da expressão
humana!

A unção
magnetiza sem medida a bebida dos belos olhos, e risonhos sorvem a sede sem medida dos gestos da alma que golpeia os perfumes na agradável sensibilidade dos seus rastros.



Secreto é o bater do coração que tanto
sonha, E BEM


Encostado nos doces seios belos da
aventura.


Seduzi-me
e constitui o corpo do meu poema o gênio da mensagem onde se encerra o amor, e faça a plástica inspiração dos teus sorrisos de fulgores, acrescentando o encanto e a perfeição.

Porque a roupagem é homogênea e a graça da fórmula dos seus versos é a perfeição para o fulgor de uma estrofe, e que quando mais  repetida faz a alma sonhar e se deleitar no seu amor.


O êxtase
que fala de um céu entre frutas de delírios e sons cortantes de risadas.


Cristalinos fluídos
que arrebatam os vitrais dos olhos que se rasgam cheios de góticas estrelas nas regiões por onde os arcanjos passam, e assim se dorme tão bem talhado, e com a sonolência tão bem admirada pelos os anjos que vagueiam e sempre guarda a minha alma encantada.


Brilhantes são
os fachos da vontade que cerca e prende a firmeza da razão que suspende o seu cordão de ouro para ornar um pescoço lindo, suave e meigo no semblante da vontade da candura do amor que tece nas mãos o aligeiro perfume de sedução que banha o corpo inteiro.


Que belo doce de
efeito montado e honrado no fado que jura amor eterno. A inflamar volúvel o agradável fogo que inflama. O inesperado doce que goteja aceso a simplicidade que enxuga a providência honrosa. A astuta fortuna que inspira teus olhares de mulher.


Ó alvor vivo
que seduz e convida os céus lustrosos da fantasia! E que causa sono aos seus pensamentos nos plácidos sonhos que rompem dos altos salões das emoções. Porque  majestoso faz subir ao sólio o verbo vivo que escuta a amante dos seus alaridos.


Purificador e brilhante
é a centelha do fogo ousado do teu coração que levanta os voos maduros, e na doçura da tua lua semeia a melodia lírica das claras viagens de esplendores pela a tua face nua. Pois o sono é o teu súdito transfigurado de êxtase a pairar na boca calada, cobiçada...
"AH, COMO EU TE AMO"! 



Carlos Alberto

albertoesolrac
silêncioelágrimas
Brasília, 16/01/2016
21:18